O PODER DAS CRENÇAS: Pressupostos Para o Sucesso!
As crenças influenciam fortemente nossas vidas. Elas são a base de nossas realizações pessoais. Nossas escolhas são pautadas no que acreditamos merecer...
Quem sabe você ainda esteja em busca de sua Missão maior e se perguntado "Para que estou aqui?" ou "Por que certas coisas sempre me acontecem?".
O cérebro humano é uma máquina de aprender. Durante todo o tempo faz associações e conexões entre dados e fatos. Coisas que aprendemos na infância nos trazem resultados até os dias atuais. São as crenças, limitantes ou impulsionadoras, conscientes ou não, que promovem direcionamentos na nossa vida.
Se pudéssemos resumir em poucas palavras o que nos impulsiona fortemente nas nossas conquistas e atitudes, nas nossas escolhas e pensamentos, certamente uma delas seria:CRENÇAS!
Tomar consciência disso é estar diante de um imenso tesouro de possibilidades. As nossas crenças são as grandes aliadas aos nossos propósitos e missões. Ou podem ser grandes sabotadoras de nossas metas. Elas nos encaminham a como chegar aos grandes objetivos da vida ou, sendo limitantes, dificultarão a construção do Futuro Predileto.
FORMANDO MAPAS DA REALIDADE:
De acordo com a PNL, e com muitas escolas filosóficas e com a neurociência, não existe contato direto com a Realidade. Vivemos, na verdade, mergulhados em representações da Realidade.
Cada um de nós constrói, através de suas percepções e deduções, um mapa da experiência que vivenciou.
Se duas ou mais pessoas estiverem vivendo a mesma experiência, juntas, no mesmo instante, e forem comentá-la depois, certamente dirão coisas bem diferentes. Cada uma formou um mapa distinto baseado em suas impressões e conjecturas.
Para formarmos um mapa mental das experiências vividas, nos utilizamos de dois processos:
- Percepção Sensorial - O mapa é formado a partir dos sentidos físicos. Ex.: Vi João com os olhos voltados para baixo, seu rosto tinha os músculos contraídos e ele se mantinha silencioso.
Aqui tratamos apenas de análises a partir dos dados, das informações captadas pelos sentidos físicos.
Há uma grande quantidade de pensadores que vão nos trazer a ideia da impossibilidade de que nossa percepção seja livre de tudo o que já vivemos. Platão, quando narra o Mito da Caverna no qual pessoas são acorrentadas numa gruta e olham para uma parede onde se movimentam muitas sombras, quer nos lembrar que estamos no mundo físico, irreal, e que só percebemos fragmentos da realidade. Para a filosofia socrática, a qual ele relata através de seus escritos, somos todos enganados pelos sentidos, como os prisioneiros da caverna que creem nas sombras como se fossem a verdade, sem saber do mundo que há do lado de fora.
Entretanto, se em algum contexto favorável narrarmos os fatos com base nos sentidos, apenas relatando o que vimos, ouvimos e sentimos fisicamente, teremos menos chance de julgar equivocadamente e de interferir na construção dos mapas daqueles que nos escutam.
É muito valioso lembrar que há diferença entre FATO e OPINIÃO.
Um pai vê o quarto de seu filho adolescente com meias espalhadas pelo chão, portas de armário e gavetas abertas, cds desalinhados sobre a escrivaninha, um saco de salgadinhos vazio e meia dúzia de livros sobre a cama desforrada, e diz: “Esse lugar está uma bagunça”. Nesse momento ele usa a linguagem para relatar um fato ou para emitir uma opinião? Obviamente, está expressando uma opinião. Para seu filho, ao contrário, aquele cenário do jeito em que se encontra é apenas uma demonstração da sua liberdade e a consequência de uma noite em que estudou até as 3:00 da madrugada e saiu às 6:30 para a faculdade. E diga-se de passagem, suas notas são as melhores da turma.
Entramos aqui nos julgamentos que fazemos e é bem provável que os seres humanos tenham julgamentos absolutamente diferentes a respeito das situações que vivem.
- Alucinação - O mapa é formado a partir de conjecturas, deduções. Ex.: Vi João triste e sofrendo muito.
No jargão da PNL é muito comum usarmos a expressão alucinar, como sinônimo de julgar, pressupor, imaginar. Nem sempre nossas “alucinações” estão erradas. Às vezes elas refletem a realidade. Mas é interessante que façamos checagens. Nossas crenças são também construídas por alucinações não checadas.
Estamos o tempo todo formando mapas através das duas formas; e o mais importante é saber em que momento é mais útil usar uma ou outra. Os nossos mapas da realidade podem ser atualizados, se tivermos flexibilidade suficiente para renovar conceitos, mudar paradigmas, e simplesmente observar o mundo de vários ângulos diferentes. “O Mapa não é o Território” - Essa afirmação de Alfred Korzybski, em seu livro “Science and Sanity”, demonstra que aquilo que temos como real é apenas uma representação, um mapa, que faz parte do nosso modelo de mundo. Alguém com fome não se sentirá satisfeito comendo o menu. Uma fotografia não é a pessoa. Devemos recordar sempre que as representações que fazemos não são obrigatoriamente a realidade.
“Todo mapa é uma simplificação operativa do território destinada a apoiar as decisões do navegante. Assim, antes de desenhar qualquer mapa é crucial perguntar para que será usado;
um mapa hidrográfico é totalmente diferente de
um mapa topográfico embora os dois se refiram
ao mesmo território.”
(Fredy Kofman, em “Metamanagement”)
CINQUENTA ANOS DE CORTESIA
Um casal de idosos comemora suas bodas após longos anos de matrimônio. Enquanto tomavam juntos o café da manhã, a esposa pensou:
- "Por cinquenta anos tenho sido atenciosa para com meu marido e sempre lhe dei a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa gostosura."
Ela espalhou manteiga na parte de cima e deu ao marido a outra metade.
Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse:
- "Minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria. Por mais de cinquenta anos eu não comi a parte de baixo do pão, que é a minha preferida. Sempre pensei que eras tu que devias tê-la, já que tanto a aprecias..."
(Metáfora Oriental)
Preconceitos são crenças, elementos que se tornam convicções. Seres humanos moram na casa das crenças. Essas crenças geram resultados ou não.