segunda-feira, 14 de maio de 2018

Todas as coisas me são lícitas; mas nem todas convêm.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.

Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria.

Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.

Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

“Tudo é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo é permitido”, mas nem tudo edifica.

Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Suportar, não meramente tolerar ou “agüentar”, mas sustentar com amor.

Porque quando estou fraco então sou forte.

Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
o amor é paciente
é bondoso
o amor não arde em ciúmes
o amor tudo sofre
tudo crê
tudo espera
tudo suporta
o amor nunca acaba

Que miserável homem que eu sou; quem me livrará do corpo desta morte.
As coisas que quero fazer eu não faço, as que eu não quero, isso sim eu faço.

Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.

Que o amor não seja fingido. Que seja sincero. E aborreça o mal.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Ainda que eu fale todas as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor sou como o bronze que soa ou o sino que retine... mesmo que tivesse toda a fé a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, não serei nada.

Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Paulo de Tarso


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