domingo, 19 de maio de 2013




Foto: LIBERTAÇÃO DA LEI DE CAUSA E EFEITO

Uma mulher estava na porta de um mosteiro, pronta para entrar e fazer suas orações e meditações habituais. Mas antes de cruzar o portão de acesso, seu namorado a chamou e ambos foram conversar.

Nesse momento, um monge saiu do mosteiro para ver o movimento diário de fora do templo. Ele contemplava as pessoas entrando e saindo quando percebeu que o namorado da moça iniciou uma discussão com ela, e aos berros a ofendeu. A moça ofendida não deixou por menos; gritou com ele e proferiu muitos xingamentos. Ele então saiu muito irritado da discussão e ela veio para dentro do mosteiro, também com muita raiva dele. A moça olhou para o monge e percebeu que ele havia presenciado toda aquela cena de conflito. Um pouco envergonhada, ela disse:

- Você viu tudo, não?

- Sim, mas não tem problema, essas coisas acontecem, disse o monge tentando amenizar o constrangimento da moça.

- Desculpe, mas eu sou assim, sabe? Disse a moça. Quando alguém me trata bem, eu trato a pessoa bem; quando alguém vem discutir comigo, eu também discuto; quando a pessoa grita e me agride, eu também grito e agrido a pessoa. Eu simplesmente respondo da mesma forma e com o mesmo grau o tratamento dispensado a mim.

O monge, sem esboçar nenhuma reação, ouvia o relato da moça em silêncio… Ela continuou:

- Quem me faz bem, a esse eu também faço bem. Quem me faz mal, eu devolvo na mesma moeda. Essa é a minha filosofia de vida, e é algo bem simples. Seja legal comigo, e serei legal também; agrida-me, e também serei agressiva. É assim que tudo funciona no universo. Essa é a milenar lei do karma, ou lei de causa e efeito. Tudo que vai, volta; tudo o que me fazem, eu faço a outros. As pessoas terão de mim o que elas mereceram com suas próprias ações. O senhor, que é monge, não concorda com a lei de ação e reação e seus desdobramentos na vida humana?

- Sim… Não há como refutar uma declaração tão lógica e precisa da lei de causa e efeito, disse o monge.

- É assim que eu vivo a minha vida, seguindo uma lei natural, a lei de causa e efeito – disse a moça num ar de superioridade, acreditando que havia encerrado a questão.

- Só há um problema nessa visão… disse o monge.

- Qual? Respondeu curiosa a moça.

- O problema dessa postura é simples: sempre que alguém discutir, te ofender ou agredir, você será sempre obrigada a responder na mesma moeda, com a mesma ação cometida contra ti. Neste caso, quem passa a decidir o seu estado de espírito e seu comportamento não é você mesma, mas sim o outro. Você será sempre forçada a viver no estado emocional que outra pessoa provoca em você, e jamais você terá controle de si mesma e tampouco sua vontade estará preservada. Toda vez que alguém te ofender, você ofenderá; toda vez que alguém te ferir, você também ferirá; você será apenas uma reprodutora de efeitos cuja causa é externa a você. Comportando-se dessa maneira, você perde sua autonomia, sua independência, e passa a ser apenas o que o outro faz de você ou quer fazer de você. Uma pessoa que age assim com o tempo vai se despersonalizando e perde a si mesma. Por outro lado, a lei de causa e efeito é uma lei mecânica do mundo material, mas o ser humano pode e deve se libertar dela, superar sua influência, a fim de transcender a prisão das causas e dos efeitos que geram confusão e infelicidade. Aqueles que vão além da lei de ação e reação não se tornam aquilo que o outro faz deles, mas passam a ser livres de ingerências exteriores e vivem mais tranquilas e felizes. Assim, você passa a decidir sobre sua vida, e não os outros.

- A moça ficou surpresa com a resposta do monge, concordou, agradeceu e foi meditar. Quando a moça estava indo, o monge disse:

- Não se esqueça… você escolhe a sua forma de ser e agir, e não os outros.

Autor: Hugo Lapa (Terapia de Vidas Passadas)

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LIBERTAÇÃO DA LEI DE CAUSA E EFEITO


Uma mulher estava na porta de um mosteiro, pronta para entrar e fazer suas orações e meditações habituais. Mas antes de cruzar o portão de acesso, seu namorado a chamou e ambos foram conversar.

Nesse momento, um monge saiu do mosteiro para ver o movimento diário de fora do templo. Ele contemplava as pessoas entrando e saindo quando percebeu que o namorado da moça iniciou uma discussão com ela, e aos berros a ofendeu. A moça ofendida não deixou por menos; gritou com ele e proferiu muitos xingamentos. Ele então saiu muito irritado da discussão e ela veio para dentro do mosteiro, também com muita raiva dele. A moça olhou para o monge e percebeu que ele havia presenciado toda aquela cena de conflito. Um pouco envergonhada, ela disse:

- Você viu tudo, não?

- Sim, mas não tem problema, essas coisas acontecem, disse o monge tentando amenizar o constrangimento da moça.

- Desculpe, mas eu sou assim, sabe? Disse a moça. Quando alguém me trata bem, eu trato a pessoa bem; quando alguém vem discutir comigo, eu também discuto; quando a pessoa grita e me agride, eu também grito e agrido a pessoa. Eu simplesmente respondo da mesma forma e com o mesmo grau o tratamento dispensado a mim.

O monge, sem esboçar nenhuma reação, ouvia o relato da moça em silêncio… Ela continuou:

- Quem me faz bem, a esse eu também faço bem. Quem me faz mal, eu devolvo na mesma moeda. Essa é a minha filosofia de vida, e é algo bem simples. Seja legal comigo, e serei legal também; agrida-me, e também serei agressiva. É assim que tudo funciona no universo. Essa é a milenar lei do karma, ou lei de causa e efeito. Tudo que vai, volta; tudo o que me fazem, eu faço a outros. As pessoas terão de mim o que elas mereceram com suas próprias ações. O senhor, que é monge, não concorda com a lei de ação e reação e seus desdobramentos na vida humana?

- Sim… Não há como refutar uma declaração tão lógica e precisa da lei de causa e efeito, disse o monge.

- É assim que eu vivo a minha vida, seguindo uma lei natural, a lei de causa e efeito – disse a moça num ar de superioridade, acreditando que havia encerrado a questão.

- Só há um problema nessa visão… disse o monge.

- Qual? Respondeu curiosa a moça.

- O problema dessa postura é simples: sempre que alguém discutir, te ofender ou agredir, você será sempre obrigada a responder na mesma moeda, com a mesma ação cometida contra ti. Neste caso, quem passa a decidir o seu estado de espírito e seu comportamento não é você mesma, mas sim o outro. Você será sempre forçada a viver no estado emocional que outra pessoa provoca em você, e jamais você terá controle de si mesma e tampouco sua vontade estará preservada. Toda vez que alguém te ofender, você ofenderá; toda vez que alguém te ferir, você também ferirá; você será apenas uma reprodutora de efeitos cuja causa é externa a você. Comportando-se dessa maneira, você perde sua autonomia, sua independência, e passa a ser apenas o que o outro faz de você ou quer fazer de você. Uma pessoa que age assim com o tempo vai se despersonalizando e perde a si mesma. Por outro lado, a lei de causa e efeito é uma lei mecânica do mundo material, mas o ser humano pode e deve se libertar dela, superar sua influência, a fim de transcender a prisão das causas e dos efeitos que geram confusão e infelicidade. Aqueles que vão além da lei de ação e reação não se tornam aquilo que o outro faz deles, mas passam a ser livres de ingerências exteriores e vivem mais tranquilas e felizes. Assim, você passa a decidir sobre sua vida, e não os outros.

- A moça ficou surpresa com a resposta do monge, concordou, agradeceu e foi meditar. Quando a moça estava indo, o monge disse:

- Não se esqueça… você escolhe a sua forma de ser e agir, e não os outros.

Autor: Hugo Lapa (Terapia de Vidas Passadas)

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Espiritualidade é amor



RELEASE OF THE LAW OF CAUSE AND EFFECT


A woman was at the door of a monastery, ready to come in and do their usual prayers and meditations. But before crossing the access gate, her boyfriend called her and both were talking. 

At that mo ment, a monk left the monastery to see the daily movement outside the temple. He watched the people coming and going when he realized that the girl's boyfriend started a discussion with her ​​and screaming offended. The girl did not leave for less offended; yelled at him and uttered many curses. He then left very angry discussion and she came into the monastery, also very angry at him. The girl looked at the monk and realized that he had witnessed the whole scene of conflict. A bit embarrassed, 

she said: - You saw it, right? - Yes, but no problem, these things happen, the monk said trying to lighten the embarrassment of the girl. Sorry - I'm like, you know? Said the girl. When someone treats me right, I treat the person well, when someone comes to discuss with me, I also argue, when the person yells and assaults me, I also cry and agrido person. I just answer the same way and with the same degree treatment meted out to me. A monk without any reaction sketching, heard the story of the girl in silence ... She continued: - Who does me good, I also do this as well. Who makes me sick, I return in kind. This is my philosophy of life, and it's something very simple. Be nice to me, and I will be cool too, mug me, and I will be aggressive. That's how it works in the universe. This is the ancient law of karma, or the law of cause and effect. What goes around, everything I do, I do the other. People have of me what they deserved with their own actions. The Lord, who is a monk, does not agree with the law of action and reaction and its consequences on human life? - Yes ... There is no way to refute a statement as logical and precise law of cause and effect, said the monk. - It is well I live my life by following a natural law, the law of cause and effect - the girl said in an air of superiority, believing that she had ended the matter. - There's only one problem with this vision ... said the monk. - What? Curious replied the girl. - The problem with this approach is simple: whenever someone argue, offend or harm you, you will always be forced to respond in kind, with the same action committed against you. In this case, who shall decide your mood and your behavior is not yourself, but others. You will always be forced to live in someone else's emotional state that causes you, and you will never control herself nor her will be preserved. Every time someone offends you, offend you, every time someone hurt you, hurt you too, you will only be a reproductive effects whose cause is external to you. Behaving this way, you lose their autonomy, independence, and becomes just what the other does or you want to do you.A person who does so with time will depersonalizing and loses herself. On the other hand, the law of cause and effect is a mechanical law of the material world, but human beings can and should get rid of it, overcome their influence in order to transcend the prison of causes and effects that lead to confusion and unhappiness. Those who go beyond the law of action and reaction do not become what the others do theirs, but become free from outside interference and live more peaceful and happy. So you start to decide on your life, not others. - The girl was surprised by the response of the monk agreed, thanked him and was meditating. When the girl was going, the monk said: - Do not forget ... you choose your way of being and acting, and not others. Author: Hugo Lapa (Past Life Therapy) To receive our posts click "like" on page Spirituality is love




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