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PE
Editoria: POLITICA
Autor: Paulo Veras
Tipo: Matéria
Data: 26/04/2016 07:30
Assunto: SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO, SECRETARIA
DA FAZENDA
Governo vai à Alepe explicar proposta de adiar
pagamentos
Salário dos comissionados e bônus dos servidores
com função gratificadas devem ser pagos sete dias após o previsto a partir de
julho
O secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, vai à
Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) no próximo
dia 19 para explicar a proposta de adiar em sete dias as datas de pagamento dos
comissionados e do bônus pago aos servidores com função gratificada a partir do
mês de julho. A oposição espera que ele apresente as perspectivas para a
arrecadação estadual e sinalize se podem haver outras mudanças na folha
salarial.
A deputada Priscila Krause (DEM) também espera que
o secretário de Administração, Milton Coelho (PSB), participe da reunião. A
presença de Stefanni está garantida porque ele vai apresentar o balanço fiscal
do Estado no primeiro quadrimestre, que deve ser publicado no dia 15, segundo o
deputado Clodoaldo Magalhães (PSB), presidente da Comissão de Finanças. No ano
passado, o balanço só foi feito em junho. Hoje, porém, o líder da oposição,
Silvio Costa Filho (PRB), deve apresentar um ofício pedindo formalmente
celeridade para a realização da audiência.
A oposição também vai cobrar a divulgação do
tradicional calendário anual que informa as datas programadas de recebimento dos
servidores em todos os meses. A partir de maio, o governo diz que informará mês
a mês os dias em que pagará a folha. As propostas de mudança no pagamento buscam
permitir que o governo já use a primeira parcela do Fundo de Participação dos
Estados (FPE), que é depositada no dia 10.
Milton Coelho já explicou que uma série de medidas
estão sendo estudadas para conseguir pagar o funcionalismo em dia. Por ora, as
mudanças atingem 5.850 servidores. No plenário, o líder do governo, Waldemar
Borges (PSB), afirmou nessa segunda-feira (25) que Pernambuco sobre os efeitos
da crise econômica nacional, mas tem feito um esforço para reagir melhor que
outros estados.
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