Pessoas generosas podem ter ataques de egocentrismo. Pessoas lúcidas podem ter reações estúpidas em alguns momentos. No livro “Gestão da Emoção”, o psiquiatra e pesquisador Augusto Cury mostra que gerir a emoção faz toda a diferença para pacificar nossos instintos. E no serviço público não é diferente, principalmente na área de saúde. Foi pensando nisso que o IRH e o Hospital dos Servidores do Estado (HSE), órgãos da Secretaria Estadual de Administração, promoveram, na última quarta-feira (15), uma palestra sobre o tema para os funcionários no HSE.
Na apresentação, realizada no auditório do Centro de Medicina Preventiva (Cempre), a assessora de Relações Institucionais da Secretaria de Controladoria Geral do Estado (SCGE), Karla Júlia Marcelino, lembrou que as pessoas são muito mal trabalhadas emocionalmente, o que resulta em frequentes decepções, frustrações e angústias. “Nós não desenvolvemos nossa inteligência emocional. Se fôssemos pessoas mais amadurecidas emocionalmente, jamais eu iria transformar uma divergência de opinião com alguém em uma desavença pessoal”, exemplifica.
De acordo com a palestrante, é comum as pessoas “deletarem” um amigo ou colega que o decepcionou. “Se eu começar a deletar as pessoas que de alguma forma não atendem às minhas necessidades emocionais e existenciais, quem vai restar no final de minha vida?”, questiona. “Um ser humano extremamente bem trabalhado não deleta ninguém. Porque não sente necessidade. Você não pode transformar uma gota d'água em uma tempestade”.
Para Karla Júlia, a proposta da palestra é ajudar as pessoas a serem não apenas melhores profissionais, mas também melhores seres humanos. “A gestão da emoção depende da gestão do pensamento. É o nosso pensamento que direciona nossa vida. Se eu achar que minha vida não vale nada, nada está dando certo, isso vai gerar um desgosto dentro de mim tão grande que vai se materializar em minhas atitudes. Tudo é o pensamento. Tudo é a forma como encaramos”, analisa.
Citando Augusto Cury, a palestrante observa que não é a emoção que gera o pensamento. É o pensamento que gera a emoção. “Se nos lembrarmos agora de algo que nos impactou positivamente, sentiremos alegria, bem estar. Mas se lembrar de um fato que me gerou uma dor muito profunda, sentirei um aperto no coração. Essa memória que nós temos fica registrada na nossa intimidade. Você não consegue apagar a memória. É preciso aprender a lidar com o fato que aconteceu para não carregar a emoção negativa desse fato pelo resto da vida”, ressalta. “Eu não tenho que ser uma estrutura de depósito de lembranças e pensamentos negativos que se acumulam ao longo dos anos. Todo sentimento negativo gera desequilíbrio emocional. E o desequilíbrio, repetindo-se ao longo do tempo, somatiza-se no corpo material. Começarei a sentir dores no corpo, doenças surgirão, em decorrência do meu quadro emocional”.
Reciclar o lixo da memória é uma das dicas repassadas por Karla Júlia para manter a mente sadia. “Esse lixo são os nossos pensamentos, nossa insegurança, nossa baixa autoestima, nosso complexo de inferioridade. Tudo que está mal resolvido dentro de nós. Da mesma forma que eu preciso tomar banho todos os dias, eu preciso fazer uma faxina mental. Eu não mereço pensamentos negativos”, sugere a palestrante.
Na apresentação, realizada no auditório do Centro de Medicina Preventiva (Cempre), a assessora de Relações Institucionais da Secretaria de Controladoria Geral do Estado (SCGE), Karla Júlia Marcelino, lembrou que as pessoas são muito mal trabalhadas emocionalmente, o que resulta em frequentes decepções, frustrações e angústias. “Nós não desenvolvemos nossa inteligência emocional. Se fôssemos pessoas mais amadurecidas emocionalmente, jamais eu iria transformar uma divergência de opinião com alguém em uma desavença pessoal”, exemplifica.
De acordo com a palestrante, é comum as pessoas “deletarem” um amigo ou colega que o decepcionou. “Se eu começar a deletar as pessoas que de alguma forma não atendem às minhas necessidades emocionais e existenciais, quem vai restar no final de minha vida?”, questiona. “Um ser humano extremamente bem trabalhado não deleta ninguém. Porque não sente necessidade. Você não pode transformar uma gota d'água em uma tempestade”.
Para Karla Júlia, a proposta da palestra é ajudar as pessoas a serem não apenas melhores profissionais, mas também melhores seres humanos. “A gestão da emoção depende da gestão do pensamento. É o nosso pensamento que direciona nossa vida. Se eu achar que minha vida não vale nada, nada está dando certo, isso vai gerar um desgosto dentro de mim tão grande que vai se materializar em minhas atitudes. Tudo é o pensamento. Tudo é a forma como encaramos”, analisa.
Citando Augusto Cury, a palestrante observa que não é a emoção que gera o pensamento. É o pensamento que gera a emoção. “Se nos lembrarmos agora de algo que nos impactou positivamente, sentiremos alegria, bem estar. Mas se lembrar de um fato que me gerou uma dor muito profunda, sentirei um aperto no coração. Essa memória que nós temos fica registrada na nossa intimidade. Você não consegue apagar a memória. É preciso aprender a lidar com o fato que aconteceu para não carregar a emoção negativa desse fato pelo resto da vida”, ressalta. “Eu não tenho que ser uma estrutura de depósito de lembranças e pensamentos negativos que se acumulam ao longo dos anos. Todo sentimento negativo gera desequilíbrio emocional. E o desequilíbrio, repetindo-se ao longo do tempo, somatiza-se no corpo material. Começarei a sentir dores no corpo, doenças surgirão, em decorrência do meu quadro emocional”.
Reciclar o lixo da memória é uma das dicas repassadas por Karla Júlia para manter a mente sadia. “Esse lixo são os nossos pensamentos, nossa insegurança, nossa baixa autoestima, nosso complexo de inferioridade. Tudo que está mal resolvido dentro de nós. Da mesma forma que eu preciso tomar banho todos os dias, eu preciso fazer uma faxina mental. Eu não mereço pensamentos negativos”, sugere a palestrante.
Matéria publicada no site do IRH
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