quarta-feira, 14 de janeiro de 2015



 
Na Wikipedia (2010), encontramos uma definição de Sentimentos:

 
“de forma genérica são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Abraham Maslow, professor de Harvard comentou que todos os seres humanos nascem com um senso nato de valores pessoais positivos e negativos. Somos atraídos por valores pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade” (...).

 
Atualmente o termo sentimento é também muito usado para designar uma disposição

mental, ou de propósito, de uma pessoa para outra ou para algo. Os sentimentos assim,

seriam ações decorrentes de decisões tomadas por uma pessoa.

 

Geralmente confunde-se sentimentos com emoções. Sentimentos são estados afetivos produzidos por diversos fenômenos da vida intelectual ou moral. De forma geral, pode-se afirmar que os sentimentos são duradouros e fáceis de esconder; já as emoções, por serem corporais e espontâneas,são mais visíveis (mãos suadas, choro, riso...). Como nos explica Jolivet (1964, p.73) “emoção é um fenômeno afetivo complexo, provocado por um choque brusco e compreendendo um abalo mais ou menos profundo na consciência”. C. Lahr (1964) também explica que emoção é o estado afetivo intenso muito complexo proveniente da reação ao mesmo tempo mental e orgânico do indivíduo

todo, sob a influência de certas excitações internas ou externas, pois, nisto se vê a diferença existente com o termo sentimento.

 

Inteligência emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Goleman definiu inteligência emocional como:

"...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos

motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos"

(1998).

 
Para aquele autor, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos interpessoais, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso. Assim, a
nteligência emocional pode ser categorizada em cinco habilidades:

 

.Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando

ocorrem.

.Controle Emocional - lidar com os próprios sentimentos, adequando-os à cada situação vivida.

.Auto-Motivação - dirigir as emoções à serviço de um objetivo ou realização pessoal.

.Reconhecimento de emoções em outras pessoas - reconhecer emoções no outro e empatia de

sentimentos; e

.Habilidade em relacionamentos inter-pessoais - interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.

Enquanto nos comprazemos nas paixões, reincidindo nos erros, numa atitude desatenta quanto aos aspectos que necessitam serem modificados ou burlados na nossa intimidade, enfrentaremos angústias e conflitos existenciais. As oportunidades do aprendizado na convivência com o próximo e consigo mesmo não devem ser desperdiçadas.

 
Para Eugênio Mussak (2003, p. 62-65),

 
Conhecimento é informação com significado, capaz de criar movimento, modificar fatos, encontrar caminhos, construir utilidade (...). Conhecimento é algo pessoal, propriedade de quem o detém, e não pode ser transferido de uma pessoa a outra por inteiro, com todas as suas características, sentimentos, detalhes e significados.

 
Os nossos pensamentos, sentimentos, palavras, ações refletem as crenças, valores, visão de mundo internalizadas através da educação. A identificação de sentimentos que geram estados de sofrimentos possibilitará alcançar uma maior compreensão quanto às suas causas e consequências.

 Relacionaremos a seguir, conforme Ney Prieto Peres (1991, p.77 a 109), alguns dos sentimentos negativos de conotação “perturbadora”: orgulho, vaidade, inveja, ciúme, avareza, ódio, remorso, vingança, agressividade, personalismo, maledicência, intolerância, impaciência, negligência e ociosidade.

 
Ouvir significa ter paciência e tolerância para aceitar a outra pessoa como ela é, com suas qualidades e defeitos, crenças e emoções, sem pré-julgamentos. Conforme nos diz Penha “Ouvir é mais que uma atitude de educação, é sinônimo de inteligência, porque em geral, as pessoas têm sempre algo importante a nos dizer, que às vezes pode fazer toda a diferença no nosso próprio trabalho “ (2008, 93).

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