Na
Wikipedia (2010), encontramos uma definição de Sentimentos:
“de forma genérica são
informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que
vivenciam. Abraham Maslow, professor de Harvard comentou que todos os seres humanos
nascem com um senso nato de valores pessoais positivos e negativos. Somos atraídos
por valores pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade” (...).
Atualmente o termo
sentimento é também muito usado para designar uma disposição
mental, ou de
propósito, de uma pessoa para outra ou para algo. Os sentimentos assim,
seriam ações
decorrentes de decisões tomadas por uma pessoa.
Geralmente
confunde-se sentimentos com emoções. Sentimentos são estados afetivos
produzidos por diversos fenômenos da vida intelectual ou moral. De forma geral,
pode-se afirmar que os sentimentos são duradouros e fáceis de esconder; já as
emoções, por serem corporais e espontâneas,são mais visíveis (mãos suadas,
choro, riso...). Como nos explica Jolivet (1964, p.73) “emoção é um fenômeno
afetivo complexo, provocado por um choque brusco e compreendendo um abalo mais
ou menos profundo na consciência”. C. Lahr (1964) também explica que emoção é o
estado afetivo intenso muito complexo proveniente da reação ao mesmo tempo
mental e orgânico do indivíduo
todo,
sob a influência de certas excitações internas ou externas, pois, nisto se vê a
diferença existente com o termo sentimento.
Inteligência
emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade
de reconhecer os próprios sentimentos e os
dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Goleman definiu inteligência
emocional como:
"...capacidade
de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos
motivarmos
e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos"
(1998).
Para
aquele autor, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou
insucesso dos indivíduos. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de
trabalho é envolvida por relacionamentos interpessoais, desse modo, pessoas com
qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza
têm mais chances de obter o sucesso. Assim, a
nteligência
emocional pode ser categorizada em cinco habilidades:
.Auto-Conhecimento
Emocional - reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando
ocorrem.
.Controle
Emocional - lidar com os próprios sentimentos, adequando-os à cada situação
vivida.
.Auto-Motivação -
dirigir as emoções à serviço de um objetivo ou realização pessoal.
.Reconhecimento
de emoções em outras pessoas - reconhecer emoções no
outro e empatia de
sentimentos;
e
.Habilidade
em relacionamentos inter-pessoais - interação com outros indivíduos
utilizando competências sociais.
Enquanto
nos comprazemos nas paixões, reincidindo nos erros, numa atitude desatenta
quanto aos aspectos que necessitam serem modificados ou burlados na nossa
intimidade, enfrentaremos angústias e conflitos existenciais. As oportunidades
do aprendizado na convivência com o próximo e consigo mesmo não devem ser
desperdiçadas.
Para
Eugênio Mussak (2003, p. 62-65),
Conhecimento é informação com significado, capaz de criar
movimento, modificar fatos, encontrar caminhos, construir utilidade (...).
Conhecimento é algo pessoal, propriedade de quem o detém, e não pode ser
transferido de uma pessoa a outra por inteiro, com todas as suas
características, sentimentos, detalhes e significados.
Ouvir
significa ter paciência e tolerância para aceitar a outra pessoa como ela é,
com suas qualidades e defeitos, crenças e emoções, sem pré-julgamentos.
Conforme nos diz Penha “Ouvir é mais que uma atitude de educação, é sinônimo de
inteligência, porque em geral, as pessoas têm sempre algo importante a nos
dizer, que às vezes pode fazer toda a diferença no nosso próprio trabalho “
(2008, 93).
Nenhum comentário:
Postar um comentário