quinta-feira, 30 de abril de 2020



Recomendo assistirem o filme SERGIO/Netflix, interpretado pelo excelente ator Wagner Moura, baseado em história verídica. O brasileiro Sergio Vieira de Mello merece nossos aplausos pela sua imensa contribuição, mediando os principais conflitos mundiais, através da ONU.

Quem foi Sergio Vieira de Mello?
Nascido no Rio de Janeiro, Sergio Vieira de Mello trabalhou como diplomata da ONU por mais de trinta anos. Seu trabalho o levou a todas as partes do mundo, cada uma delas em uma situação volátil que precisava da experiência de Sergio.
Ele começou seu primeiro emprego na ONU nos escritórios do Alto Comissariado para Refugiados. Ele sempre acreditou que o trabalho real para uma pessoa que trabalhava com a ONU era em campo e passou o resto de sua vida cumprindo essa filosofia.


Ele esteve em Bangladesh em 1971, no Sudão em 1972 e em Chipre em 1974. No entanto, nessas missões, seu trabalho não era entrar em política, mas prestar ajuda às pessoas afetadas pelas guerras.
Ele também passou algum tempo em Moçambique e no Peru, e suas responsabilidades continuaram aumentando a cada missão, pois ele provou ser o homem certo para vários tipos de trabalhos. Ele viajou como enviado da ONU para o Camboja, onde estabeleceu um tratado com o Khmer Vermelho.


Esta parte da sua história também aparece no filme, juntamente com o seu trabalho em Timor Leste. Seu trabalho também o levou ao Líbano, Buenos Aires, Iugoslávia, África Central e Kosovo.

Em 2000, ele prestou seus serviços em Fiji, ajudando a negociar uma situação de refém do Primeiro Ministro do país e de outros membros do Parlamento.

Ele também passou algum tempo em Moçambique e no Peru, e suas responsabilidades continuaram aumentando a cada missão, pois ele provou ser o homem certo para vários tipos de trabalhos. Ele viajou como enviado da ONU para o Camboja, onde estabeleceu um tratado com o Khmer Vermelho.

Em agosto de 2003, um caminhão suicida chegou às instalações do Canal Hotel em Bagdá. Sergio e sua equipe estavam operando no hotel quando o ataque ocorreu.

Mais de 20 pessoas foram mortas no ataque, incluindo Sergio. Foi orquestrado por Abu Musab al-Zarqawi, líder da Al-Qaeda.
Em um comunicado, a organização terrorista assumiu a responsabilidade e também confirmou que o alvo era Sergio. Aparentemente, o seu envolvimento na liberdade de Timor Leste não foi bem recebido por eles.
A morte de Sergio foi um choque para a ONU. Ele era um ativo insubstituível para a organização, e também se acreditava que ele era o melhor candidato a ser o sucessor de Kofi Annan.

Após o ataque, a ONU retirou a maioria de seus funcionários do Iraque, o que resultou em mais desordem no país. Sergio Vieira de Mello foi enterrado no Cimetière des Rois, em Genebra, na Suíça, embora desejasse que fosse no Rio de Janeiro, sua cidade natal.
"Não temas, eu venci o mundo" (Jesus). Não há mal que dure eternamente. As soluções chegarão!!!!

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terça-feira, 28 de abril de 2020



Síndrome do pânico poderá atingir índices alarmantes em 2020 por causa do coronavírus
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Síndrome do pânico poderá atingir índices alarmantes esse ano por causa do coronavírus.

De acordo com dados do Jornal do Senado, estima-se que entre 4 e 6 milhões de brasileiros sofram com o distúrbio chamado síndrome ou transtorno do pânico. Nos Estados Unidos, onde foi realizado um número maior de pesquisas sobre o problema, os especialistas afirmam que 3,5% da população sofrem da síndrome e que 71% dos casos ocorrem em mulheres.

Os índices divulgados são anteriores ao aparecimento do Covit 19, em 2020, em decorrência do alarde global nem tanto por conta da gravidade, mas pela rapidez como o vírus se alastra, os números poderão aumentar consideravelmente.

O pânico que está sendo gerado entorno do novo vírus cria realidades alternativas que dificultam a racionalidade e embora não estejamos, por enquanto, a viver uma situação de pânico generalizada essa situação pode vir a acontecer.

O cenário atual de fortes incertezas poderá resultar em um aumento dos números de casos de Síndrome do Pânico no mundo todo, pois a determinação de isolamento vem gerando um transtorno que se acentua a cada nova notícia divulgada pela imprensa mundial, visto que não existe uma previsão de quando isso tudo terminará. E se terminará.

O mundo todo já vinha enfrentando uma crise severa, mas alguns países como o Brasil estavam conseguindo fazer um caminho inverso e vinha registrando índices tímidos de crescimento quando o vírus apareceu. O despreparo mundial para lidar com um vírus desconhecido teve impacto direto na economia de todos os países e o Brasil se vê de novo tendo que recomeçar, com o agravante de uma economia que sofreu um forte impacto nos últimos anos com os desdobramentos dos escândalos envolvendo corrupção em seu governo.

A população que estava se sentindo confiante e esperando uma melhora significativa, agora se vê preocupada e com medo do futuro. As plataformas de mídia social lançam alertas a todo o momento, e o volume de informação sobre o tema gera angústia e contribui para que grande parte da população comece a temer o pior.
O mal estar permanente, gera tristeza e desânimo. E, se somarmos a isso, condições emocionais e físicas de pessoas que já estão em tratamento como é o caso das pessoas hipocondríacas, depressivas e com síndrome do pânico, todo o panorama geral piora.
Conseguimos imaginar o que será dessas pessoas que enfrentam cotidianamente essas doenças quando obrigadas a conviver nesse novo cenário mundial?
Para pessoas que já se encontram emocionalmente fragilizadas o pânico pode chegar a extremos podendo resultar até mesmo em tragédias coletivas.
Cada um poderá adotar um comportamento diferente de acordo com a sua personalidade, que é resultante da sua história de vida, das suas experiências e nuances psicológicas.
Há quem, em pânico, vá saquear, outros, atingir de maneira negativa o seu próximo, e alguns, em total desespero, podem até atentar contra a própria vida. Posto que, por esses motivos, os índices de desistência da vida podem também aumentar assustadoramente.
O nível de descontrole emocional de algumas pessoas é tão grande que quando confrontadas com algo alarmante como o coronavírus, o nível de fobia e pânico aumenta de maneira exorbitante que chegam até mesmo a experienciar sintomas físicos de doenças.
Algumas sentem náuseas mesmo sem chegar ao vômito, outras sentem dormência nos membros, dificuldade de locomoção, formigamento, entre outras coisas. E mesmo que os sintomas não estejam relacionados a uma doença mais séria e com diagnóstico comprovado eles estão de fato a acontecer naquele indivíduo. É o pânico tomando conta dele, se sobrepondo à racionalidade.
O pânico também pode ocasionar problemas mentais como acionar uma doença pré existente que precisava de um pico no sistema nervoso para aparecer. Também pode ocasionar problemas cardíacos e traumas psicológicos que irão afetar toda a vida da pessoa.
Uma coisa é certa, o pico de pânico resultará em uma mudança no indivíduo, seja leve ou mais forte e não há quem possa alterar algo na própria vida devido a essa experiência sem ajuda profissional.
Todos sofremos os impactos da história da humanidade como guerras e surtos de doenças, e somos o resultado delas. Este impacto fica impresso no nosso código genético e é passado de geração em geração. Nada, absolutamente nada, que acontece em nossas vidas, passa despercebido em nossa vida presente ou nas futuras gerações.
Casos que já estão mais avançados pedem acompanhamento profissional urgente, mas algumas pessoas que estão se sentindo temerosas, mais do que outras, mas ainda não se sentem em pânico, podem sentir alguma melhoria no seu estado atual se começar a estabelecer algumas mudanças na rotina diária, fazendo com ela se torne mais leve e proveitosa.
1- SEJA MAIS POSITIVO
Pessoas que desenvolvem a Síndrome do Pânico, geralmente, possuem um vício mental que as levam a imaginar cenários catastróficas, apocalípticos, pois tendem a alimentar pensamentos negativos e autodestrutivos. Esses pensamentos geram medo irracional de tudo, mesmo sem motivo. Tendo motivo plausível, como no caso do novo vírus, esse medo tende a ficar fora do controle.
Acordar pela manhã e olhar os acontecimentos pelo lado positivo poderá contribuir para o controle das emoções que fervilham o tempo todo, com as quais precisam aprender a conviver.
Pensar que se ficarmos isolados o vírus vai embora como chegou é uma fonte de inspiração positiva. Aceitar esse fato sem reclamações também ajudará a passar por esse momento de uma forma mais leve.
O mundo não vai acabar. No trabalho, a crise preocupa? Faça uma gestão de crise e utilize-a a seu favor. Busque o ponto de equilíbrio para meditar sobre o que terá que ser feito e como buscar soluções para que seja menos afetado por esse mal que acomete toda a humanidade.
2 – FAÇA UM BALANÇO DA SUA VIDA
Crie outras estratégias, use o tempo livre para fazer um balanço da sua vida pessoal e profissional e faça os ajustes necessários. Procure novas opções de negócio, se reinvente! Pare de assistir as notícias do mundo e apenas fique na sua própria presença. Tende se conhecer e meditar sobre as mudanças que serão necessárias e que você pode realizar em sua vida. Isso dar-lhe-á a sensação que a sua vida laboral não está parada, pois você estará lutando por ela.
3- REFORCE OS LAÇOS FAMILIARES
Use o tempo em casa, em isolamento para reforçar os laços familiares. Ligue, mande mensagem de texto e de áudio, conversem o tempo todo mesmo que à distância. Com os familiares que moram com você, façam atividades juntos, discutam em conjunto planos do que fazer quando tudo isso passar, e tenha em mente que vai passar. Aproveite este tempo para se desligar um pouco do virtual e viva o real com a sua família.
4- ENTRE EM CONTATO COM A NATUREZA
Procure lugares em que se possa conectar com a natureza, o jardim da sua casa, por exemplo. Se mora em apartamento, cuide das suas plantas, e aproveite para fazer uma horta, se você não tiver, a natureza tem o poder de nos trazer de volta, de nos equilibrar. Estar em contacto com a natureza é calmante e relaxante e enche-nos de esperança. A maioria das pessoas não têm tempo no seu dia-a-dia para aproveitar momentos assim.
5- NÃO CEDA A PREGUIÇA
Vamos encarar estas circunstâncias como um reset e colocar tudo no lugar, mas sem ceder à preguiça. Devemos manter-nos ativos para que a rotina a que estávamos habituados não desapareça totalmente.
6- ACREDITE, PARA TUDO EXISTE SOLUÇÃO, SÓ PARA MORTE QUE NÃO
Lembre-se que para tudo na vida há um jeito, só não há para a morte. Nós, humanos, passamos por crises e pandemias ao longo da história e sobrevivemos. Dessa vez não será diferente. Somos altamente resistentes e adaptativos.
Tantos superaram a primeira e segunda guerras mundiais, tantos passaram pela lepra, tuberculose, peste bubônica… A vida sempre se reinventa e se renova. Dessa vez não será diferente!
Resistência, resiliência e sobrevivência!
Seguiremos em frente e tudo florescerá mesmo depois das mais devastadoras queimadas!
Não entrem em pânico! Cuidem-se e cuidem dos seus!
*Texto de: Fabiano de Abreu





quarta-feira, 22 de abril de 2020


Recomendo assistirem o filme SERGIO/Netflix, interpretado pelo excelente ator Wagner Moura, baseado em história verídica. O brasileiro Sergio Vieira de Mello merece nossos aplausos pela sua imensa contribuição, mediando os principais conflitos mundiais, através da ONU.

Quem foi Sergio Vieira de Mello?

Nascido no Rio de Janeiro, Sergio Vieira de Mello trabalhou como diplomata da ONU por mais de trinta anos. Seu trabalho o levou a todas as partes do mundo, cada uma delas em uma situação volátil que precisava da experiência de Sergio.
Ele começou seu primeiro emprego na ONU nos escritórios do Alto Comissariado para Refugiados. Ele sempre acreditou que o trabalho real para uma pessoa que trabalhava com a ONU era em campo e passou o resto de sua vida cumprindo essa filosofia.

Ele esteve em Bangladesh em 1971, no Sudão em 1972 e em Chipre em 1974. No entanto, nessas missões, seu trabalho não era entrar em política, mas prestar ajuda às pessoas afetadas pelas guerras.
Ele também passou algum tempo em Moçambique e no Peru, e suas responsabilidades continuaram aumentando a cada missão, pois ele provou ser o homem certo para vários tipos de trabalhos. Ele viajou como enviado da ONU para o Camboja, onde estabeleceu um tratado com o Khmer Vermelho.

Esta parte da sua história também aparece no filme, juntamente com o seu trabalho em Timor Leste. Seu trabalho também o levou ao Líbano, Buenos Aires, Iugoslávia, África Central e Kosovo.
Em 2000, ele prestou seus serviços em Fiji, ajudando a negociar uma situação de refém do Primeiro Ministro do país e de outros membros do Parlamento.
Ele também passou algum tempo em Moçambique e no Peru, e suas responsabilidades continuaram aumentando a cada missão, pois ele provou ser o homem certo para vários tipos de trabalhos. Ele viajou como enviado da ONU para o Camboja, onde estabeleceu um tratado com o Khmer Vermelho.
Em agosto de 2003, um caminhão suicida chegou às instalações do Canal Hotel em Bagdá. Sergio e sua equipe estavam operando no hotel quando o ataque ocorreu.
Mais de 20 pessoas foram mortas no ataque, incluindo Sergio. Foi orquestrado por Abu Musab al-Zarqawi, líder da Al-Qaeda.
Em um comunicado, a organização terrorista assumiu a responsabilidade e também confirmou que o alvo era Sergio. Aparentemente, o seu envolvimento na liberdade de Timor Leste não foi bem recebido por eles.
A morte de Sergio foi um choque para a ONU. Ele era um ativo insubstituível para a organização, e também se acreditava que ele era o melhor candidato a ser o sucessor de Kofi Annan.
Após o ataque, a ONU retirou a maioria de seus funcionários do Iraque, o que resultou em mais desordem no país. Sergio Vieira de Mello foi enterrado no Cimetière des Rois, em Genebra, na Suíça, embora desejasse que fosse no Rio de Janeiro, sua cidade natal.

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sábado, 18 de abril de 2020




SERENIDADE



DICAS PARA DESENVOLVER A SERENIDADE

– Evite ser uma pessoa impulsiva
– Exercite o pensamento positivo
– Reclame menos
– Seja uma pessoa grata a tudo o que possui
– Não alimente suas preocupações nem foque sua atenção em seus problemas
– Elimine expectativas negativas
– Não se entristeça com facilidade
– Ignore comentários maldosos e negativos sobre você ou sua vida
– Mude sua postura perante dificuldades
– Seja mais otimista
– Estimule sua felicidade e bem-estar com atividades que lhe façam bem
– Pratique a meditação diariamente
– Não tente controlar a sua própria vida
– Não alimente seus medos
– Evite se envolver em brigas e discussões
– Foque no presente
– Mantenha a sua mente equilibrada e estável
– Substitua pensamentos negativos por positivos
– Desenvolva o hábito de ser uma pessoa alegre e agradável
– Exerça o seu autocontrole
– Cultive a alegria

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A BELEZA NASCE DA SERENIDADE DA SUA PRESENÇA | ECKHART TOLLE




A BELEZA NASCE DA SERENIDADE DA SUA PRESENÇA 


A presença é necessária para tomarmos consciência da beleza, da majestade, do aspeto sagrado da natureza. Você alguma vez contemplou o espaço infinito em uma noite clara, estarrecido por sua calma absoluta e incrível vastidão? Já escutou, de verdade, o som de um riacho numa montanha na floresta? Ou o som de um melro ao entardecer de um tranquilo dia de verão? Para perceber tudo isso a mente tem que estar serena. Você tem que se despojar por um momento da sua bagagem pessoal de problemas, do passado e do futuro, e também do seu conhecimento. Do contrário, você olhará mas não verá, ouvirá mas não escutará. Estar totalmente presente é fundamental.

Existe algo mais sob a beleza das formas externas. Algo que não pode ser nomeado, que é inefável, uma essência profunda, interna e sagrada. Onde quer que exista a beleza, essa essência interior brilhará de alguma forma. Ela só se revela quando estamos presentes. Será possível que essa essência sem nome e a sua presença sejam coisas idênticas e uma coisa só? Será que a essência estaria lá sem a sua presença? Vá fundo nisso. Descubra por si mesmo.

Vivenciando a Consciência Pura


Sempre que observamos a mente, livramos a consciência das formas da mente, criando aquilo que chamamos o observador ou a testemunha. Consequentemente, o observador - que é a pura consciência além da forma - se torna mais forte e as formações mentais se tornam mais fracas. Quando falamos sobre observar a mente, estamos personalizando um fato de verdadeiro significado cósmico porque, através de você, a consciência está despertando do seu sonho de identificação com a forma e se retirando da forma. Isso é o prenúncio - e também parte - de um acontecimento que provavelmente ainda está num futuro distante, no que diz respeito ao tempo cronológico. Esse acontecimento é conhecido como o fim do mundo.



Para ficarmos presentes no dia-a-dia, ajuda muito estarmos profundamente enraizados dentro de nós. Do contrário, a mente, que tem um impulso inacreditável, nos arrastará com ela, tal como um rio caudaloso. Significa ocupar o corpo completamente. Ter sempre a atenção concentrada no campo energético interior do corpo. Sentir o corpo bem lá no fundo, como se diz. A consciência do corpo nos mantém presentes. Ela nos dá uma base firme no Agora. O corpo que podemos ver e tocar não consegue nos conduzir para dentro do Ser. Mas esse corpo visível e palpável é só uma casca, ou melhor, uma perceção limitada e distorcida de uma realidade mais profunda. 

Em nosso estado natural de conexão com o Ser, essa realidade mais profunda pode ser sentida, a cada momento, como o corpo interior invisível, que é a presença viva dentro de nós. Portanto, "habitar o corpo" é sentir o corpo bem lá no fundo, de modo a sentir a vida dentro dele e, assim, perceber que somos algo mais além da forma exterior. Enquanto sua mente absorver toda a sua atenção, você não conseguirá estar em conexão com o Ser. Quando isso acontece - e acontece sem parar para a maioria das pessoas -, você não está em seu corpo. A mente absorve toda a sua consciência e a transforma em matéria mental. Você não consegue parar de pensar. Para se tornar consciente do Ser, você precisa ter de volta a consciência aprisionada pela mente. Essa é uma das tarefas mais essenciais na sua jornada espiritual. Ela vai libertar grandes porções de consciência que antes estavam presas nos pensamentos inúteis e compulsivos.


Uma forma muito eficaz de realizar essa tarefa é desviar o foco da atenção do pensamento e dirigi-lo para o interior do seu corpo, onde o Ser pode ser percebido, numa primeira etapa, como o campo de energia invisível que dá vida àquilo que você entende como o seu corpo físico.


Conecte-se com o seu corpo interior 


Vamos fazer uma experiência agora. Talvez ajude fechar os olhos para este exercício. Depois, quando o "estar dentro do corpo" se tornar algo fácil e natural, isso não será mais necessário.



Dirija a atenção para dentro do seu corpo. Sinta-o lá no fundo. Está vivo? Há vida nas suas mãos, braços, pernas e pés, em seu abdómen, no seu peito? Você consegue sentir o campo de energia subtil impregnando todo o seu corpo e fazendo palpitar cada órgão e cada célula? Percebe o que está acontecendo em todas as partes do corpo ao mesmo tempo, como se fosse um só campo de energia? 

Mantenha o foco, por uns momentos, sobre a sensação que passa pelo seu corpo interior. Não comece a pensar sobre ela. Sinta-a. Quanto mais atenção você der à sensação, mais clara e forte ela ficará. É como se cada célula se tornasse mais viva e, se você tiver uma forte percepção visual, talvez obtenha uma imagem do seu corpo ficando luminoso. Embora uma imagem assim possa ajudá-lo temporariamente, preste mais atenção ao que você está sentindo do que a qualquer imagem que possa surgir. Uma imagem, não importa o quanto seja bela ou poderosa, já tem uma forma definida e, por isso, deixa menos espaço para penetrar mais fundo.




Um mergulho profundo no corpo


Para ir mais fundo dentro do seu corpo, faça uma meditação. Não vai levar muito tempo, só 10 a 15 minutos. Providencie para que não haja distrações externas, como telefonemas ou pessoas que possam interromper. Sente-se em uma cadeira, mas não encoste. Mantenha a coluna ereta. Isso ajuda a ficar alerta. Você também pode escolher uma posição favorita para meditar. Certifique-se de que o seu corpo está relaxado. Feche os olhos. Respire profundamente algumas vezes. Sinta a respiração na parte inferior do abdómen. Observe como ele se expande e se contrai levemente, a cada entrada e saída de ar. Depois tome consciência de todo o campo de energia interior do seu corpo. Não pense a respeito, apenas sinta-o. Ao fazer isso, você retira a consciência do campo da mente. Se ajudar, visualize a "luz" que descrevi anteriormente. Quando você não encontrar mais obstáculos para sentir o corpo interior como um campo único de energia, descarte, se possível, qualquer imagem visual e se concentre apenas na sensação. Se possível, descarte também qualquer imagem mental que você ainda tenha do corpo físico. O que sobrou é uma abrangente sensação de presença ou "existência" e uma percepção de um corpo interior sem fronteiras.



A seguir, concentre sua atenção mais fundo nessa sensação. Forme uma unidade com ela. Junte-se de tal modo ao campo de energia que você não mais perceba a dualidade entre o observador e o observado, entre você e seu corpo. A separação entre o interior e o exterior também se dissolve nesse momento, e, assim, não existe mais um corpo interior. Ao entrar profundamente no corpo, você transcendeu o corpo. Permaneça nessa região do puro Ser pelo tempo que você se sentir bem. Depois retome a consciência do corpo físico, da sua respiração, dos sentidos, e abra os olhos. Observe o que está à sua volta por alguns minutos, em um estado meditativo, isto é, sem dar nome a nada, e continue a sentir o corpo interior enquanto faz isso. Ter acesso a essa região sem forma traz uma liberdade verdadeira. Ela nos liberta da escravidão da forma e da identificação com a forma. Podemos chamá-la de Não-Manifesto, a Fonte invisível de todas as coisas, o Ser que está presente em todos os seres. É uma região de profunda serenidade e paz, mas também de alegria e vida intensas. Sempre que estamos presentes, nos tornamos, de um certo modo, "transparentes" à luz, passamos a ser a consciência pura que emana dessa Fonte. Percebemos também que a luz não está separada de quem somos, mas constitui a nossa verdadeira essência. Só quando a nossa consciência se volta para o exterior é que a mente e o mundo passam a existir. Quando se dirige para o interior, ela percebe a sua própria Fonte e regressa ao Não-Manifesto.



Assim, quando a nossa consciência retorna ao mundo manifesto é que recuperamos a identidade da forma, que tinha sido abandonada temporariamente. Passamos a ter um nome, um passado, uma situação de vida, um futuro. Mas, em um aspecto particular, já não somos mais os mesmos de antes, porque vislumbramos uma realidade em nosso interior que não é "deste mundo", embora não seja separada dele, do mesmo modo que não é separada de você. Adote, daqui para a frente, a seguinte prática espiritual: Ao caminhar pela vida, não dê 100 por cento de atenção ao mundo exterior e à sua mente. Deixe alguma coisa no interior. Sinta o corpo interior, mesmo quando estiver fazendo alguma atividade de rotina, principalmente nos relacionamentos ou quando em contacto com a natureza. Sinta a serenidade bem lá no fundo. Mantenha a porta aberta. É possível ficar consciente do Não-Manifesto em todas as ocasiões. Você sentirá uma profunda sensação de paz em algum lugar lá no fundo, uma serenidade que nunca abandonará você, não importa o que aconteça lá fora. Você passa a ser a ponte entre o Não-Manifesto e o manifesto, entre Deus e o mundo. Esse é o estado de conexão com a Fonte. É o que chamamos de iluminação.

Finque raízes profundas no seu interior 


A chave é estar em um estado de conexão permanente com o nosso corpo interior, em senti-lo em todos os momentos. Essa prática vai se intensificar rapidamente e transformar sua vida. Quanto mais consciência direcionamos para o nosso corpo interior, mais cresce a frequência vibracional, tal qual a luz que vai ficando mais forte quando giramos o botão do dimmer, aumentando o fluxo de eletricidade. Nesse nível de energia mais elevado, a negatividade deixa de nos afetar e tendemos a atrair novas circunstâncias que refletem essa alta frequência. Quanto mais concentramos a atenção no corpo, mais nos fixamos no Agora. Não nos perdemos no mundo exterior nem na mente. Pensamentos e emoções, medos e desejos podem até estar presentes, mas não vão mais nos dominar.



Verifique onde está a sua atenção neste momento. Ou você está me ouvindo ou está lendo minhas palavras em um livro. Aqui está o foco da sua atenção. Você também está percebendo o que está ao redor, as outras pessoas, etc. Além disso, pode haver alguma atividade mental em volta do que você está ouvindo ou lendo, algum comentário mental, embora não haja necessidade de nada disso absorver toda a sua atenção. Verifique se você consegue estar em contacto com o seu corpo interior ao mesmo tempo. Mantenha parte da sua atenção no interior. Não permita que ela se disperse. Sinta todo o seu corpo, lá no fundo, como um só campo de energia. E quase como se você estivesse ouvindo ou lendo com todo o seu corpo. Pratique nos próximos dias e semanas. Não desvie toda a sua atenção da mente nem do mundo exterior. Procure, por todos os meios, se concentrar naquilo que você está fazendo, mas sinta o corpo interior ao mesmo tempo, sempre que possível. Tenha as raízes fincadas dentro de você. Observe, então, como isso altera o seu estado de consciência e a qualidade do que você está fazendo. Não aceite ou rejeite simplesmente essas minhas palavras. Pratique-as.


Fortalecendo o sistema imunológico


Existe uma técnica de meditação simples e poderosa que pode ser usada sempre que você sentir necessidade de reforçar seu sistema imunológico. Funciona, em especial, quando usada assim que você sente os primeiros sintomas de uma doença, mas também pode surtir efeito com doenças que já se instalaram, se você usá-la a intervalos frequentes e com uma concentração intensa. Ela também vai neutralizar qualquer rutura do seu campo de energia causada por alguma forma de negatividade. Entretanto, não se trata de um substituto da prática de estar no corpo, do contrário seu efeito será apenas passageiro. Quando você não tiver o que fazer por alguns minutos, "inunde" o seu corpo com a consciência. E um excelente exercício para fazer à noite antes de dormir e assim que acordar de manhã, antes mesmo de se levantar. Feche os olhos. Deite-se de costas. Escolha partes diferentes do corpo para dirigir a sua atenção por alguns momentos, como mãos, pés, braços, pernas, abdómen, peito, cabeça. Sinta o campo de energia dessas partes tão intensamente quanto puder. Detenha-se mais ou menos por 15 segundos em cada lugar. Deixe sua atenção percorrer o corpo, como uma onda, dos pés à cabeça e da cabeça aos pés. Leva apenas cerca de um minuto. Depois disso, sinta seu corpo em sua totalidade, como um campo de energia único. Mantenha esse sentimento por alguns segundos. Esteja intensamente presente em cada célula do seu corpo durante esse tempo.



Não se preocupe se a mente, por vezes, conseguir desviar a sua atenção para fora do corpo e se você se perder em algum pensamento. Assim que você perceber que isso aconteceu, retorne a sua atenção para o seu corpo interior. 

O uso criativo da mente 


Caso você precise usar a mente para um propósito específico, use-a em parceria com o seu corpo interior. Só se conseguirmos estar conscientes sem que haja pensamentos é que seremos capazes de usar a mente de forma criativa, e o caminho mais fácil para entrar nesse estado é através do corpo. Sempre que for necessária uma resposta, uma solução ou uma ideia criativa, pare de pensar por um momento e focalize a atenção em seu campo de energia interior. Tome consciência da serenidade. Quando você voltar ao pensamento, ele será novo e criativo. Em qualquer atividade mental, habitue-se a ir e vir, de tantos em tantos minutos, entre o pensamento e uma espécie de escuta interior, uma serenidade interior. Poderíamos dizer: não pense apenas com a cabeça, mas com todo o seu corpo.


Deixe que a respiração conduza você para dentro do corpo 


Se você encontrar dificuldades de entrar em contacto com o seu corpo interior, é mais fácil, em primeiro lugar, concentrar a atenção no movimento da respiração. Tomar consciência da respiração, que já é uma meditação poderosa, irá, aos poucos, colocar você em contacto com o corpo. Observe atentamente a respiração, como o ar entra e sai do nosso corpo. Respire e sinta o abdómen inflar e contrair-se levemente a cada inspiração t expiração. Concentre-se. Se você tiver facilidade para visualizar, feche os olhos e veja-se no meio da luz, ou dentro de um mar de consciência. Então, respire dentro dessa luz. Sinta essa substância luminosa preenchendo todo o seu corpo e tornando-o luminoso. Aos poucos, pense nessa sensação. Não se fixe em nenhuma imagem visual. Você agora está dentro do seu corpo. Você acessou o poder do Agora.



Eckhart Tolle


25 doenças que podem ter origens emocionais

O corpo físico é um reflexo das nossas emoções, crenças e pensamentos. Sempre que algo não vai bem, o corpo encontra um meio de sinalizar que há um problema. É assim que surgem as doenças e dores emocionais.
As doenças são manifestações do inconsciente, que precisa sinalizar questões internas mal resolvidas.
Emoções em deficiência ou excesso, resistência às mudanças e padrões limitantes de comportamento, são alguns fatores que levam ao desequilíbrio emocional e desencadeiam doenças.
É importante compreender as causas emocionais associadas aos problemas de saúde e identificar o que a doença está sinalizando para, assim, mudar o comportamento e encontrar a cura para o problema.

Como acontece a conexão entre mente e corpo?

É importante compreender os componentes críticos de uma emoção:
1. Componente Subjetivo (como você experimenta a emoção);

2. Componente Fisiológico (como seu corpo reage);
3. Componente Expressivo (como você se comporta em resposta à emoção).

Sendo assim, não há emoções sem impacto no corpo, pois elas funcionam justamente como uma “interface” entre o cérebro e o corpo físico. Ao sentir uma emoção, isso nunca será insignificante para o organismo.
Essa realidade é tão reconhecida mundialmente que se tornou, inclusive, uma área de estudo: a psiconeuroimunologia.
O seu corpo responde à maneira como você pensa e sente. Isso é a conexão mente/corpo.

Quais são as principais doenças emocionais?

A escritora americana, Louise Hay, é uma das maiores referências sobre doenças e suas causas emocionais.
Após se curar de um câncer sem ajuda da medicina convencional, a autora criou um método chamado “Você pode curar sua vida” e, desde então, se dedica a ajudar milhares de pessoas doentes a se curarem a partir da ideia de que todas as doenças emocionais é um reflexo de um padrão de comportamento prejudicial.
Segundo Louise, as principais causas emocionais das doenças são:
  • Alergias: aparecem naqueles que estão sempre nervosos e irritados com as atitudes das outras pessoas. Se você tem alergias, procure ser mais calmo e compreensivo com aqueles que o rodeiam;

  • Anemia: está relacionada à falta de confiança em si mesmo;

  • Doenças respiratórias: se desenvolvem em pessoas que estão sempre desesperadas, correndo e que gostam de fazer tudo ao mesmo tempo;

  • Artrite: está associada à mania de perfeição. Pessoas muito insistentes e críticas tendem a desenvolver este problema;

  • Asma: complexo de culpa;

  • Problemas na bexiga: aparecem em pessoas que ficam guardando suas dores;

  • Bulimia: ódio de si mesmo e crença de não ser bom o suficiente;

  • Câncer: associado a ressentimentos profundos;

  • Problemas na coluna: geralmente aparecem em pessoas que gostam de fazer tudo sozinhas;

  • Doenças do coração: desenvolvidas por pessoas que não vivem do amor e da felicidade;

  • Problemas dentários: os dentes estão associados à família e, em geral, pessoas que se responsabilizam por todas as decisões familiares são propensas a ter problemas nos dentes e gengivas;

  • Dores: estão associadas à culpa e ao medo de ser punido;

  • Dor nas costas: sobrecarga de tarefas, insegurança, medo e desamparo;

  • Dor no pescoço/nuca: fortes conflitos internos entre razão e emoção; rancor.

  • Problemas digestivos: estão relacionados à dificuldade de assumir novas ideias e experiências;

  • Doenças do fígado: são apresentados por pessoas que acumulam raiva e rancor;

  • Problemas na garganta: associados ao medo das mudanças, dificuldade de falar o que pensa e frustração;

  • Gastrite: se manifesta em pessoas que guardam os problemas apenas para si, são introvertidas e demonstram uma falsa calma e tranquilidaA escritora americana, Louise Hay, é uma das maiores referências sobre doenças e suas causas emocionais.

  • Problemas no joelho: inflexibilidade, ego inflado e medo de mudanças;

  • Obesidade: insegurança;

  • Problemas nas pernas: medo de enfrentar as coisas novas do dia a dia;

  • Doenças nos pés: dificuldade em compreender a si próprio;

  • Retenção de líquidos: intuição forte e que não é respeitada;

  • Problemas nos rins: acúmulo de mágoas, tristeza e dor;

  • Tumor: feridas antigas que não foram curadas;

  • Úlcera: medo de não ser bom o suficiente;

  • Varizes: associadas à incapacidade de aceitar as condições que são impostas.

A cura para qualquer problema, inclusive as doenças emocionais, está dentro de você e pode ser alcançada por meio da compreensão de sua história de vida.
Um dos caminhos mais eficazes para se proteger das doenças e preencher os vazios emocionais é o desenvolvimento da Inteligência Emocional.
ACUPUNTURA E A SOMATIZAÇÃO: EMOÇÕES E AS DOENÇAS FÍSICAS ...

Fonte: sbie.com.br