A Aura Espiritual dos Seres
A emissão de luz, sua
intensidade e freqüência vão
depender da qualidade" do
Espírito.
intensidade e freqüência vão
depender da qualidade" do
Espírito.
Procure ficar com a mente livre e sem querer raciocinar por sua conta. Faça
como se não soubesse do meu intuito. Vamos ao trabalho.
Passam as nuvens róseas, refletindo os raios solares. Ao fim do dia, ou na
aurora, elas se colarem e apresentam muitas vezes belos espetáculos. As cores se
confundem e vão até o alaranjado escuro; e não se sabe onde começa um tom e
termina outro. O céu é todo franjado e as nuvens têm formas diversas e diversa
coloração. Ë a luz benfazeja do sol e refletir-se e decompor-se ao deparar com a
atmosfera da Terra, que contém poeiras, gases diversos e água.
Imagine a beleza de um céu estrelado, cheio de pontos luminosos amarelos,
azuis, vermelhos, verdes, etc. Cada ponto é um sol, Que reflexos dariam eles na
Terra se a iluminassem? Como se decomporia a luz ao expor-se à atmosfera da
Terra? Cada grânulo de poeira ou gota de água, que cor apresentaria? Que
reflexos maravilhosos seriam, se todos eles iluminassem simultaneamente o mesmo
acaso! Ou o amanhecer! Ora, isso não é possível, pois são muitos e em variedade
infinita.
Como seriam as manhãs terrenas se a Terra também emitisse raios que, embora
sem intensidade semelhante, se estivessem entrelaçando ou resistindo à passagem
de luz do sol (ou dos sóis, na hipótese de serem vários)? Como se apresentaria o
acaso ou o amanhecer? De que forma enxergaríamos o horizonte?
Pense e imagine cada raio de luz, ou cada partícula emitida, encontrando-se
com outro raio em sentido contrário. Que impressão nos daria o fenômeno visto da
Terra? Talvez víssemos um bombardeamento policrômico de partículas que se
modificariam ou se adensariam, formando um belíssimo jogo de variegadas cores em
mutação constante.
E seria, então, uma visão de pequenos sóis que se acenderiam, e se apagariam
ininterruptamente, para darem lugar a outros, em seqüência instantânea. Pena que
nossos lhes não teriam possibilidade de observar. Enxergaríamos o resultado do
fenômeno em seu conjunto: as cores predominantes, decorrentes das dominantes
físicas que exercessem com maior intensidade a influência na combinação das
cores. E diríamos, como dizemos, que o céu está alaranjado, róseo,
avermelhado...
No entanto, se possível fosse dispormos de órgãos próprios para seletar os
componentes cromáticos desse fenômeno, veríamos uma chuva de luzes modificando
suas tonalidades até o infinito, num jogo de cores arrebatador.
A Terra, porém, não é luminosa. Mas o Espírito o é!
Sua luz depende da maior ou menor intensidade com que ele participa da vida
da criatura. Seu metabolismo emite uma energia diferente da física ou paralela a
ela. Essa energia desprendida em partículas que emanam em torno do campo de ação
do Espírito, que é o corpo, mais intensamente em umas partes e menos em outras,
conforme a atividade do momento (em volta dele há entes que também emitem luz)
– é a aura espiritual dos seres. A emissão de luz, sua intensidade e a
freqüência vão depender da qualidade do Espírito. Há os que pouca energia
irradiam; há os que emitem monotonamente a mesma espécie ou forma de energia; há
os parcimoniosos, que guardam para si a melhor força para as transferirem no
sentido físico etc.
Entretanto, há os que, em determinadas ocasiões, emitem rajadas violentas de
energia e os que a emitem abundante, mas em freqüência regular, sem violência.
Essa emissão de energia forma a chamada "aura emotiva ou psíquica" que
caracteriza os sentimentos do indivíduo. Como cada freqüência corresponde à
manifestação de uma cor, a aura toma a cor que se relaciona com o que o Espírito
está sentindo ou pensando.
A aura espiritual só é influenciável por agentes externos que sejam também
luz espiritual, ou esteja sendo produzida por elementos espirituais. Quando se
encontram duas auras resplandescentes, digamos de cor azul, essa cor é reforçada
e aumentada muitas vezes de intensidade, uma cor que representa a caridade, como
a rosa, este (rosa) ficará mais escuro e a luz que fará brilhar as partículas
que se chocarem serão vermelha. A não ser que a energia emitida pelo rosa seja
tanta que elimine a intensidade da emissão vermelha. Se a aura chocar-
se com várias auras ao mesmo tempo azuis, amarelas, lilases, etc., veremos
nesse encontro miríades de meteoros formando-se desaparecendo logo, cada qual de
uma tonalidade, conforme a energia de que cada partícula estiver carregada.
Essa foi o motivo pelo qual me confundi com sua aura. Eu mesmo a influenciava
e já causava transtornos à sua coloração. Outras pessoas também estavam aqui,
todas desejando dirigir-lhe o pensamento, o que as fazia emitir, em sua direção,
um jato de energia que ia chocar-se com sua aura e produzir o fenômeno que
observei. Qual a cor inicial da aura? Não nos soube dizer o mentor instante,
porque, ao desenvolver-se, cada ser apresenta modificações diversas, e o estudo
de todos esses detalhes depende, realmente, de possuirmos dotes espirituais de
intuição e vidência.
Espero que tenha entendido mais ou menos o que expliquei. Se fui feliz na
explicação é que já começo a aprender.
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