quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Veículo: JORNAL DO COMMERCIO - PE

Editoria: ECONOMIA - COLUNA JC NEGÓCIOS

Autor: FERNANDO CASTILHO

Data: 16/12/2015

Assunto: GOVERNADOR, SECRETARIA DA FAZENDA, SECRETARIA DAS CIDADES, SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CASA MILITAR


O país do jeitinho nas contas

O Brasil está ficando sem vergonha nas suas contas públicas.

Sempre fomos descuidados no gasto com o dinheiro do contribuinte e, a bem da verdade, só nos enquadramos no orçamento quando a receita é ascendente. Aconteceu no Brasil como aconteceu aqui em Pernambuco. O então governador Eduardo Campos ampliou o nível de gastos fixos apostando na arrecadação crescente do ICMS, mais transferências da União e nos empréstimos. O resultado dessa política está sendo pago hoje pelo governador Paulo Câmara, embora ele avance na crítica ao modelo adotado seu guru político, já falecido.
 
 
Mas Pernambuco apenas replicou o modelo do governo federal. Desde 2012 a receita parou de crescer e, no entanto, a presidente continuou gastando como se nada tivesse acontecido. Em 2012, empreendimentos hoje listados na Lava Jato rodavam a todo vapor. Quem falava de redução de gastos? Quem falava, sequer, no risco de uma crise futura? O governo Dilma não aprendeu nada.
 
 
A reeleição já se deu com uma crise das finanças públicas púbicas. Mas ela só a reconheceu em junho, o que permitiu toda a irresponsabilidade no Congresso liderado por Eduardo Cunha. E mesmo agora - na votação da meta fiscal de 2016 de 0,7% do PIB - o governo não é afirmativo. Assim fica difícil. Até para a própria Dilma.







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