Formação e Certificação Empreendedor Inabalável - SBC

Empresa são resultados de pessoas. Famílias são resultados de pessoas. Grupo de amigos são resultados de pessoas. Tudo é gente!

Honrar e respeitar tua história. Quantas pessoas você consegue ajudar por ano? É preciso acreditar nas próprias ideias, percepções e bases filosóficas!

Atitude Empreendedora:

Nossa constituição como seres humanos se deu justamente por esse princípio: a evolução contínua.O cérebro é cada vez mais plástico e poderoso.Para se tornar um empreendedor inabalável precisa ter foco!

Empreendedor Inabalável - foco  - atitude- ação

Atitude Empreendedora tem a vez em acompanhar a evolução do mundo. O ritmo de nossa evolução siga numa constante crescente.

Crise é oportunidade. No veneno sempre estará o antídoto!

O que é ser um Empreendedor inabalável?

Empreendedorismo é o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em negócios já existentes. Mais de 9 milhões de pessoas foram despedidas nesta crise. Quem não tinha equilíbrio e reserva não aguentou. 

EMPREENDEDOR - DILIGENTE - PERSISTENTE - PROATIVO - DETERMINADO - OUSAR IR ALÉM -REALIZADOR -  VISIONÁRIO - ARROJADO - SOLUCIONADOR - CRIATIVO - DINÂMICO - FOCADO

INABALÁVEL - ANTIFRÁGIL

Nassim Taleb - autor e grande investidor do grande mercado financeiro, escreveu o livro ANTIFRÁGIL

.Frágil - aquele que se quebra e se abala facilmente.

.Resiliente - aquele que resiste e suporta a situação

.Antifrágil - aquele que se fortalece e evolui após situações adversas

INABALÁVEL - AUSTERO, FRÁGIL, FIRME, IMPASSÍVEL, SÓLIDO, SEGURO, AUDAZ, INTRÉPIDO, ANTIFRÁGIL, CONVICTO, DECIDIDO, INEXORÁVEL, INARREDÁVEL, SEGURO, 

EMPREENDEDOR INABALÁVEL:

É aquela pessoa que mesmo com as quedas e adversidades , segue em frente acreditando em seu potencial prático.  E que aconteça o que acontecer, não vai deixar levar por nada  além de suas convicções,mantendo a cabeça erguida, fazendo do não uma mola propulsora  para o recomeço.

QUAL A DIFERENÇA QUE VOCÊ, COMO EMPREENDEDOR INABALÁVEL, PODE FAZER NO MUNDO? Nós impactamos no mundo. Quando você está bem você consegue fazer coisas incríveis! 

O primeiro passo para o Empreendedor Inabalável é a tomada de consciência do Poder de Realização que já existe dentro de nós, basta acessá-lo.

Qual é a tua maior competência? Se curar é se conhecer, se restabelecer.

POR QUE SER UM EMPREENDEDOR INABALÁVEL?

Nós estamos nos readaptando, crescendo, nos adaptando. As demandas não desapareceram do mercado, apenas mudaram  a ordem de relevância ou se adaptaram.

ESTAMOS VIVENDO UMA REVOLUÇÃO E VOCÊ TEM DOIS CAMINHOS:

.ABRIR MÃO DO SEU PROTAGONISMO E SE RENDER À ESTAGNAÇÃO;

.SE REINVENTAR E USAR ESSE MOMENTO COMO IMPULSO PARA AÇÃO.DEVEMOS ESTAR ATENTOS ÀS EXIGÊNCIAS DO MERCADO!

EMPREENDEDORISMO

Todos nós somos empreendedores.

O conceito foi utilizado em 1950 pelo economista  JOSEPH SCHUMPETER. O termo ganhou mais combustível com o boom do start up e da fintech (um tipo de start up

Veja a seguir dicas para transformar ou criar o seu negócio em meio a um cenário como esse:

1 – Antecipe necessidades

Crises trazem mudanças que, por sua vez, geram novas necessidades e transformam os hábitos das pessoas. Dessa forma, procure pensar nos efeitos gerados pela crise atual em relação a isso. Daí surgirão várias ideias para iniciar ou transformar o seu negócio. O AirBnb, por exemplo, foi criado em meio à recessão de 2008, oferecendo uma oportunidade de renda para pessoas que tinham um imóvel ou um cômodo disponível para alugar por curtos períodos.

2 – Considere as ferramentas que possui

É preciso fazer um paralelo entre as ideias obtidas no passo anterior com as ferramentas que você tem em mãos. Ainda citando o caso da Nutella, Pietro Ferrero, ao desenvolver um novo doce, percebeu que não tinha cacau suficiente, mas que poderia complementar a receita com avelã. Isso faz toda diferença em meio a uma crise, pensar além em vez de desistir por não possuir as condições perfeitas.

3 – Tenha a inovação como objetivo

Evite querer abrir um negócio mais do mesmo, já existem muitos iguais por aí. Contudo, isso não significa que precise criar algo totalmente novo, basta que encontre uma forma inovadora de oferecer algum produto ou serviço que já exista. O Uber é um bom exemplo disso, pegou a ideia dos táxis que já existia, mas inovou ao permitir que qualquer pessoa que tivesse um carro pudesse trabalhar e ao oferecer aos clientes a facilidade de solicitar um motorista e fazer o pagamento através de um aplicativo.

4 – Estude o mercado no qual pretende ingressar

Não dá para se aventurar sem conhecer o terreno no qual pretende pisar, é preciso pesquisar muito para se preparar e verificar se é realmente esse o mercado certo para você. Procure por empresas que ofereçam algo similar, entenda o que os consumidores acham disso, peça a opinião de pessoas próximas sobre sua ideia. Quanto mais informações tiver, mais preparado estará para colocar as ideias em prática.

5 – Analise o público-alvo

Assim como o mercado, é preciso também analisar o público-alvo, entender o que ele busca e precisa. Isso é necessário tanto para desenvolver os produtos ou serviços, quanto para definir as formas de atendimento e a comunicação do negócio. Esse último é uma parte muito importante, porque envolve como será feita a divulgação para que as pessoas conheçam a empresa e se interessem pelo que ela tem a oferecer.

6 – Faça tudo com o menor custo possível

Se o momento é de crise, não é hora para realizar grandes investimentos. O melhor a fazer é evitar se comprometer com custos fixos, como aluguel e funcionários, realizando em casa e com a ajuda de sócios e familiares tudo o que for possível. Então, conforme o negócio for crescendo e tiver mais conhecimento sobre o público e o mercado, poderá se comprometer com essas despesas.

7 – Realize testes para fazer os ajustes necessários

Um conceito que tem se tornado bastante popular no meio empresarial e que faz muito sentido em um cenário de crise é o “lean startup”. Consiste em desenvolver o negócio realizando testes rapidamente, sem esperar que o produto ou serviço esteja perfeito. Assim, fica mais fácil realizar os ajustes que forem se mostrando necessários de forma otimizada, baseado nas respostas dadas pelos consumidores.

Com inovação e planejamento é possível empreender em tempos de crise e criar um negócio de valor, que te ajude a alcançar seus objetivos e ofereça benefícios para a sociedade.

O tempo é uma metáfora. Isso é filosoficamente e fisicamente verdade. Há muitas formas de se medir o tempo e essas formas estão vinculadas às culturas. Na cultura do “tudo é para ontem” e do “estou atrasado” o tempo é uma ferramenta de controle, mas isso não é o tempo em si, mas a forma como você vê e se relaciona com o tempo.
O tempo real é dado pela natureza. O sol nasce e se põe, alternando com a lua, a claridade e a escuridão. Os seres nascem e morrem em ciclos de vida dos mais variados. A chuva vem, as flores nascem, as folhas caem, o frio chega, depois vai embora e tudo se repete. O tempo da natureza é esse. Ele, podemos chamar, de tempo real, mas o tempo do cotidiano é feito por nossa forma de vida.

Seu Tempo é o Tempo que Importa

Convido você a pensar que o tempo depende da sua percepção. É claro que os boletos de cobrança têm dia certo para vencer e você tem hora para entrar no trabalho, mas há uma infinidade de momentos em que o tempo é o que fazemos dele. Quando digo nas formações que o tempo é uma metáfora estou te questionando: Como você percebe o tempo? Como você usa o tempo? Qual a qualidade do seu tempo?

Isso não serve apenas para pensarmos em como somos consumidos pelo corre-corre do dia a dia, mas também para pensarmos que há momentos em que podemos acelerar o tempo. Quando fazemos uma sessão de Coaching e queremos resultados extraordinários devemos acelerar o tempo e não retardá-lo. Por que o estado desejado só pode ser alcançado daqui a um ano? O que nos impede de chegarmos nele daqui a uma semana? O que nos impede a conhecer outra forma de perceber o tempo?

Tempo de Chronos (Tempo do Homem) e Tempo de Kairós (Tempo de Deus) 

–  Trecho com Partes Fonte Wikipédia

Existe dois tempos distintos que nos ajudam a compreender a atemporalidade do tempo. Em nossa matriz linguística, simbólica e temporal dos tempos modernos, geralmente emprega-se um único significado para a percepção de “tempo”. Porém, na Grécia antiga, eram utilizadas duas palavras para o tempo: Chronos e Kairós.

VOCÊ É FELIZ?

Enquanto Chronos tem relação ao tempo do relógio, ao tempo cronológico e sequencial, a medição do tempo em segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos e décadas. Já Kairós refere-se a intensidade do tempo que vivemos o tempo de Chronos, é a experiência do momento oportuno, e na teologia é usado para descrever a forma qualitativa do tempo, como o “tempo de Deus” , o tempo do Universo, a eternidade.

O tempo de Kairós é divino, intenso, eterno. Transcende a percepção do próprio tempo no homem. Tem relação com Self 2, Intangível, tem forte relação com nosso hemisfério direito cerebral. O tempo do Chronos é o tempo do homem, quantitativo, o real significado do tempo do relógio. Ele é cronológico, linear, sequencial, tangível, métrico, relação maior com Self 1 e identificação profunda com nosso hemisfério esquerdo cerebral.

Kairós é a experiência do momento oportuno. Os antigos creditavam consideravam Kairós como “oportunidade”. Kairós é a atemporalidade do tempo lógico, é a potencialidade do tempo, eterno e não linear, em contrapartida Chronos é a mensuração linear de um período ou movimento específico.

Retoricamente falando, Kairós é considerado uma força motriz poderosa, pois demonstrava “o momento fugaz em que uma oportunidade e abertura para o novo se apresenta e deve ser encarada com força e destreza para que o sucesso seja alcançado”. Kairós simboliza o estar presente no tempo, aqui e agora, nem passado e nem futuro, AQUI E AGORA, ESTE MOMENTO!

Reflexão Poderosa sobre o Tempo

Se dentro do tempo do relógio existe a intensidade do tempo, Chronos e Kairós, se um minuto do tempo do relógio para mente consciente equivale a 60 segundos e o mesmo minuto do tempo do relógio para a mente inconsciente pode equivaler a memória de uma vida inteira, de mais de 50 anos de idade cronológica, porque escolhemos ou não escolhemos tanto tempo para obtermos nossas metas e objetivos em nossas vidas.

Se existe o tempo de Chronos e o tempo de Kairós, qual será nossa intenção positiva de muitas vezes nos sabotar para necessitarmos de tempos tão longos e agora sabendo dessa base teórica, conhecendo que nossa mente inconsciente pode processar memórias de muitos anos em segundos, o que poderemos colocar em prática no final dessa leitura?

O caminho da competência a mente inconsciente (Self 2) é puramente cognitivo e se faz mais rápido pelo estudo, usando nosso Self 1. Essa é o poder do conhecimento. Quando não se sabe sobre Chronos e Kairós criamos muitas mentiras e acreditamos como verdades.

Agora, podemos usar esta poderosa informação para cocriarmos com nossos coachees, clientes, amigos e com a gente mesmo, uma reflexão profunda de que nossas metas e objetivos podem ser alcançados, em menor tempo cronológico, usando o tempo que transcende os minutos e horas.

Convido você a colocar em prática e viver intensamente o tempo de Kairós para atingir resultados cada vez mais extraordinários!!!!

Conhecendo o Poder do Tempo

Por: José Roberto Marques | Blog | 10 de janeiro de 2016

O tempo é uma metáfora. Isso é filosoficamente e fisicamente verdade. Há muitas formas de se medir o tempo e essas formas estão vinculadas às culturas. Na cultura do “tudo é para ontem” e do “estou atrasado” o tempo é uma ferramenta de controle, mas isso não é o tempo em si, mas a forma como você vê e se relaciona com o tempo.

O tempo real é dado pela natureza. O sol nasce e se põe, alternando com a lua, a claridade e a escuridão. Os seres nascem e morrem em ciclos de vida dos mais variados. A chuva vem, as flores nascem, as folhas caem, o frio chega, depois vai embora e tudo se repete. O tempo da natureza é esse. Ele, podemos chamar, de tempo real, mas o tempo do cotidiano é feito por nossa forma de vida.

Trabalhar com vendas é muito mais do que oferecer produtos e serviços para as pessoas, envolve estudo, pesquisa e a busca pelo aprendizado através de cada experiência vivida. No artigo de hoje irei compartilhar um conhecimento de grande valor, extraído do livro “O maior vendedor do mundo”, do autor Og Mandino, que tem como ponto alto 10 pergaminhos com ensinamentos extraordinários para a vida e a carreira.

Continue acompanhando para saber mais sobre o livro, o sucesso que fez e faz desde o seu lançamento e, claro, descobrir quais são as lições contidas nos dez pergaminhos do maior vendedor do mundo.

Conheça a história do livro “O maior vendedor do mundo”

Publicado em 1968, o livro “O maior vendedor do mundo”, escrito por Og Mandino, conta a história de Hafid, um homem do tempo de Jesus que, de um simples guardador de camelos, se transforma em dono de uma grande riqueza. Essa grande guinada acontece em sua vida depois que ele adquire um conjunto com dez pergaminhos com lições poderosas sobre a vida e começa a aplicar cada uma delas.

Mais do que uma obra com técnicas de vendas, o livro traz ensinamentos fantásticos que podem ser aplicados a carreiras das mais diferentes áreas e à vida de modo geral. É, certamente, uma publicação que todos deveriam ler, especialmente quem é ou deseja se tornar um grande vendedor e realmente fazer a diferença na vida dos clientes, aliando o seu sucesso à satisfação das pessoas.

Um best-seller com mais de 50 anos que continua sendo relevante, pois seus ensinamentos serão sempre válidos, independentemente da época. Para se ter uma ideia do sucesso do livro, companhias, como Volkswagen, Coca Cola e outras, compraram grandes quantidades de exemplares para distribuir entre seus colaboradores e proporcionar o aprendizado ali contido a eles.

Conheça as lições dos 10 Pergaminhos de Og Mandino

Ficou curioso para saber quais são as lições que fizeram o livro se tornar tão famoso? Veja quais são elas e entenda o valor contido em cada um dos 10 pergaminhos.

1º Pergaminho – Hoje começo uma nova vida

Neste pergaminho, o autor cita a importância que o hábito tem em nossas vidas. Então, se deseja iniciar uma nova etapa, seja na carreira ou no âmbito pessoal, é preciso que faça um pacto consigo mesmo, se comprometendo a se dedicar e, caso algo saia diferente do esperado, recomeçar quantas vezes forem necessárias.

2º Pergaminho – Cumprimento o dia com amor

O que você faz e sente quando acorda? Saiba que as suas atitudes nos primeiros minutos após despertar poderão impactar seu dia por inteiro. Sendo assim, em vez de sair da cama se lamentando, o melhor a fazer é agradecer por mais um dia e acolhê-lo com amor e alegria.

Seu Tempo é o Tempo que Importa

Convido você a pensar que o tempo depende da sua percepção. É claro que os boletos de cobrança têm dia certo para vencer e você tem hora para entrar no trabalho, mas há uma infinidade de momentos em que o tempo é o que fazemos dele. Quando digo nas formações que o tempo é uma metáfora estou te questionando: Como você percebe o tempo? Como você usa o tempo? Qual a qualidade do seu tempo?

Isso não serve apenas para pensarmos em como somos consumidos pelo corre-corre do dia a dia, mas também para pensarmos que há momentos em que podemos acelerar o tempo. Quando fazemos uma sessão de Coaching e queremos resultados extraordinários devemos acelerar o tempo e não retardá-lo. Por que o estado desejado só pode ser alcançado daqui a um ano? O que nos impede de chegarmos nele daqui a uma semana? O que nos impede a conhecer outra forma de perceber o tempo?

3º Pergaminho – Persisto até conseguir

Para ter uma carreira de sucesso ou alcançar outros tipos de objetivos é preciso ser persistente. Obstáculos e falhas irão surgir, isso faz parte do processo, então, quando se permite desistir ao se deparar com eles, está abrindo mão do seu êxito.

4º Pergaminho – Eu sou o maior milagre da natureza

Você já parou para pensar no quanto a nossa existência é fantástica? Pense bem, olhe ao redor, em meio a milhares de formas de vida, somos os únicos seres da natureza dotados de inteligência. Torne-se consciente em relação a isso para aprender a se valorizar e se sentir grato todos os dias.

5º Pergaminho – Vou viver esse dia como se fosse o último

Quando se fala em viver cada dia como se fosse o último, o que vem à sua cabeça? A ideia deste pergaminho do livro de Og Mandino é dizer para que as pessoas aproveitem ao máximo cada oportunidade e experiência, aprendendo, evoluindo, se dedicando a cada atividade realizada.

6º Pergaminho – Hoje serei o mestre das minhas emoções

Seres humanos e emoções estão intimamente conectados, entretanto, é preciso tomar cuidado para evitar se tornar refém delas e agir sem pensar nas consequências. O sexto pergaminho de Og Mandino é um convite ao autocontrole, a identificar as emoções e gerenciá-las positivamente.

7º Pergaminho – Eu vou rir do mundo

A mensagem deixada pelo sétimo pergaminho se refere à importância da leveza em nossas vidas. Aprender a rir do mundo e de si mesmo é fundamental para se libertar do medo de julgamentos e da culpa por falhas do passado. O bom humor é poderoso porque liberta e suaviza as coisas.

8º Pergaminho – Hoje multiplicarei meu valor cem vezes

O ensinamento do oitavo pergaminho é sobre a importância do aprendizado constante. É um chamado para a busca da evolução contínua, o que deve se aplicar a tudo, à carreira, aos relacionamentos, ao comportamento.

9º Pergaminho – Vou agir agora

Ter sonhos e planos é importante, entretanto, sem ação eles perdem sua razão de ser. Lembre-se sempre da lição deixada pelo nono pergaminho, de agir agora, fazendo o melhor com as condições que tiver. Evite esperar pelas circunstâncias perfeitas, pois elas podem nunca vir.

10º Pergaminho – Irei orar pedindo orientação

O último pergaminho é voltado para o lado espiritual, que pode ou não estar ligado a uma crença religiosa. Você pode adaptar da forma que fizer sentido para você, direcionando seus pedidos por discernimento para Deus, o universo ou para si mesmo.

CONHECENDO A DUALIDADE DO SER HUMANO

Por: José Roberto Marques | Blog | 14 de dezembro de 2016

Todos nós vivenciamos experiências de diálogos internos em nossas rotinas, mas poucos de nós conseguimos entender como isso funciona, e porque acontece esta dualidade. Diversas são às vezes em que percebemos diálogos internos entre uma intuição forte e um pensamento lógico que nos ocorra. Um exemplo disso é quando chegamos a algum lugar, vemos uma pessoa que não conhecemos e, mesmo que ela não nos atraia fisicamente em nada, nos sentimos impulsionados a falar com ela. É como se uma voz interna (ou um sentimento) nos dissesse “quero conhecer essa pessoa agora!”, ao mesmo tempo, outra voz nos falasse “o que você está fazendo? Essa pessoa não te atrai em nada, você nem a conhece, quem te garante que ela será receptiva com você?”.

Esse tipo de conversa interna nos lembra dos desenhos animados, onde temos um anjinho e um diabinho que ficam nos dizendo o que fazer ou não fazer, murmurando conselhos em nossos ouvidos. Acreditem ou não, esse tipo de diálogo interno realmente existe. O que chamaremos aqui de “diálogo interno”, Timothy Gallwey chama de “jogo interior”. Conhecer o diálogo interno entre nossos “selfs” (nossos “eus”), nos possibilita mudar nossa percepção de mundo, melhorar nossa performance e aprender cada dia mais.

Compreendendo a Dualidade

A física quântica descreve a capacidade dos entes físicos subatômicos de se comportarem ou terem propriedades tanto de partículas como de ondas. É a tão conhecida dualidade onda-partícula, também denominada dualidade matéria-energia. Isso nos ensina que a própria estrutura da nossa matéria possui um comportamento dual.

Sabendo disso, não é de se admirar que as pessoas tenham uma percepção dual do mundo, uma vez que o próprio mundo, enquanto estrutura física é um exemplo de reflexo dessa dualidade. Por isso temos conceitos duais, como bem e mal, certo e errado, luz e sombra, entre outros.

Jiddy Krishnamurti, filósofo, escritor, e educador indiano, dizia que vivemos aprisionados no beco da dualidade, na armadilha dos opostos e que devemos compreender a dualidade para que possamos transcendê-la. Dizia ainda que enquanto houver pensador e pensamento, inevitavelmente haverá a dualidade.

Quando compreendermos que pensador e pensamento não existem se não estiverem conectados, o conflito que temos com nossa dualidade cessará. Um exemplo muito conhecido da manifestação da essência por meio da dualidade é Yin-Yang.

– O Yin (lado Preto) representa o frio, a sombra, o abstrato, o subjetivo, o caos, o feminino.

– O Yang (lado Branco) representa o calor, a luz, o lógico, o objetivo, a ordem, o masculino.

O que vemos aqui são dois exemplos de opostos que na verdade não são opostos. São duas perspectivas diferentes de uma mesma realidade.   A relação que podemos fazer dessa dualidade do ser humano com o diálogo interno está relacionada ao fato de que tanto a estrutura da matéria quanto à percepção que temos do mundo são reflexos de uma dualidade.

VOCÊ É FELIZ?

 Neurociência e Self 1 e Self 2

Sabendo que nosso cérebro reflete essa dualidade por meio do diálogo interno, podemos considerar inevitável admitir que nossa relação com nosso “eu” interior também é dual. A Neurociência comprova que nosso cérebro é dividido em dois hemisférios partes – hemisfério direito (Self 2 – Yin) e hemisfério esquerdo (Self 1 – Yang) – que trabalham de maneira complementar, processando informações de formas diferentes.

O hemisfério direito está diretamente ligado a intuição, a criatividade e as habilidades artísticas, já o hemisfério esquerdo, está relacionado à lógica, ao detalhismo e à organização. O ideal é que sejamos capazes de utilizar esses dois hemisférios de maneira equilibrada. Aprofundando um pouco mais nas características de cada hemisfério cerebral, podemos afirmar que pessoas que utilizam mais o lado esquerdo do cérebro, tendem a ser excessivamente organizadas, perfeccionistas e racionais. Já as pessoas que utilizam mais o lado direito do cérebro, tendem a ser excessivamente criativas, emotivas, intuitivas e sonhadoras.

Estudos comprovam que a grande maioria das pessoas faz mais uso do lado esquerdo do cérebro, e isso acaba causando um desequilíbrio em diversas áreas de suas vidas. Tudo na natureza está ligado ao equilíbrio, à busca pela harmonia e, por essa razão, utilizar os dois hemisférios do cérebro, nos permite encontrar o ponto de equilíbrio entre o que é lógico e o que é intuitivo.

No que se refere aos selfs, podemos afirmar ainda que no Self 1 (hemisfério esquerdo) estão contidas ainda as manifestações do ego, como por exemplo: o “eu” julgador, o “eu” crítico”, o “eu” racional, o “eu” cognitivo e o “eu” diretivo/ no comando.  Por outro lado, o Self 2 (hemisfério direito) está mais ligado à mente inconsciente, transcende a cognição, é mais emocional e funciona sempre no tempo presente. É o ser humano por si mesmo, e traz consigo todos os nossos talentos. Quanto menor for a interferência do Self 1, maior será a possibilidade do Self 2 de se expressar e utilizar seu potencial.

Você acredita que é verdadeiramente feliz em sua essência?

“The Inner Game – Jogo Interior do Tênis” de Timothy Gallwey

No livro “The Inner Game – Jogo interior do Tênis”, Timothy Gallwey relata que ao ensinar um grupo de alunos a jogar tênis, percebeu que quanto mais tentava controlar a técnica utilizada pelo aluno para bater a raquete na bolinha e acertar a jogada, mais o aluno focava o aprendizado no Self 1, no controle e na lógica, ou seja o Self 2, a maneira mais natural do aluno bater na bolinha acabava sendo sufocada, reprimida.

O Self 1 é muito crítico e pode gerar um estado emocional de frustração. Já o Self 2, tem como foco o potencial natural de cada pessoa, portanto não compromete as habilidades naturais de cada um. Timothy Gallwey afirma que, quando confiamos no Self 2, a primeira sensação que temos é a de que perdemos o controle, mas na verdade, o que acontece é que quando deixamos de lado o Self 1, estamos aumentando a nossa capacidade de controle. Um excelente exemplo disso, foram os alunos em suas aulas que, ao deixarem o Self 2 assumir o controle, tiveram muito mais facilidade em aprender a jogar tênis.

Podemos dizer então que o melhor caminho para a mudança recai sobre a aceitação das coisas como elas são, suspendendo julgamentos. E como fazemos isso? Como podemos escutar nosso Self 2 e liberar nosso potencial? Na experiência do jogo de tênis, Timothy percebeu que enquanto o aluno deixava seu Self 1 observando a trajetória da bolinha, o Self 2 assumia o papel de consciência não julgadora e consequentemente o aluno melhorava seu desempenho.

Todos nós  temos diálogos internos diários em nossas vidas e na grande maioria das vezes acabamos deixando nosso Self 1 reprimir e sufocar nosso Self 2. Devemos sempre nos lembrar que o Self 1 é nosso lado critico, e muitas vezes está direcionado para os problemas. Já o Self 2, é mais direcionado para a solução natural de problemas e para o potencial criativo de cada indivíduo.

Quando algo der errado em nossas vidas, o melhor a fazer é não dar atenção ao erro, mas sim, permitir ao nosso Self 2 encontrar e nos mostrar qual é a melhor solução natural para aquela situação. Com foco, dedicação e prática podemos transformar essa conversa dual dos selfs em uma só voz, capaz de manter nossos hemisférios cerebrais e suas frequências equilibradas, unificando nossa capacidade de percepção e, neutralizando assim, a dualidade que todo ser humano possui dentro de si.