Cooperação para a Prevenção e o Combate à Corrupção
Perda anual da economia brasileira com a corrupção:
ü 1%
a 4% do PIB (dados da Fundação Getúlio Vargas)
ü 2,3
% do PIB (R$ 100 bilhões) estimativa da FIESP
ü R$
20 bilhões somente com as licitações viciadas (combinação, cartel, fraude)
[dados da Secretaria de
ü 1%
a 4% do PIB (dados da Fundação Getúlio Vargas)
ü 2,3
% do PIB (R$ 100 bilhões) estimativa da FIESP
ü R$
20 bilhões somente com as licitações viciadas (combinação, cartel, fraude)
[dados da Secretaria de Direito Econômico, em 2007]
ü 25%
de desvios dos recursos federais repassados aos municípios/prefeituras (cerca
de R$ 120 bilhões) [estimativa dos órgãos de fiscalização]
ü O
Banco Mundial estima a perda anual, no mundo, só com suborno e propina, em 1
trilhão de dólares.
ü Segundo
a CGU, 4 em cada 5 Prefeituras fiscalizadas (80%) apresentam irregularidades
graves e médias, que indicam a ocorrência de desvios de recursos públicos
federais. Um terço dos Municípios foram fiscalizados nos últimos anos. Em
apenas um escândalo ("Sanguessugas"), 10% dos municípios brasileiros
(mais de 500) estavam envolvidos.
ü Apesar
de ser a 8ª maior economia do mundo, no IDH (PNUD) o Brasil ocupa a posição de
número 75 em 2014 (10º lugar na América Latina) entre 188 países pesquisados,
com índice 0,755 (o maior é 1). O IDH analisa renda per capita, média de anos
de estudo e expectativa de vida.
ü Investimento
do Brasil na saúde ainda é muito baixo: cerca de 9,5 % do PIB, sendo que o
poder público responde por menos da metade, cerca de 4,5 %.
ü O
investimento público, envolvendo as 3 esferas de governo (União, com 47%;
Estados, com 26%; e Municípios, com 27%), representa 44% do total aplicado,
apesar de atender a 75% da população. O investimento privado (56%) atende a
25%. Na média da OCDE, o investimento público é de 70%.
ü O
investimento público per capita, no Brasil, ainda é muito baixo (512 dólares ao
ano), praticamente o mínimo recomendado pela OMS (500 dólares por ano), sendo
que alguns países europeus chegam a investir 10 vezes mais.
ü O
investimento público da educação no Brasil gira em torno de 4,7 % do PIB,
similar ao aplicado pelos países mais desenvolvidos. Apesar disso, o gasto
brasileiro anual por aluno ainda é baixo (1/3 da média da OCDE).
ü Isso
não é suficiente para garantir a apregoada universalização do ensino no país.
ü Apesar
de termos mais de 95% de alunos matriculados no Ensino Fundamental (7 a 14
anos), nem metade dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos chega ao ensino médio,
e apenas 10% dos jovens entre 18 e 24 anos alcançam as universidades.
ü Os
desvios de recursos na área só são menores do que os verificados na saúde.
Dados da CGU apontam que, de 2003 a 2007, a educação é o segundo setor onde
foram detectados mais desvios de recursos federais (471 milhões de reais).
ü Com
nota 38, o Brasil é o 76° colocado no ranking da ONG Transparência Internacional
(2014) que mede a percepção da corrupção em 176 países (3ª. melhor nota da
América Latina, atrás do Chile e Uruguai, na 20ª. posição geral e com nota 72).
ü A
escala vai de 0 (péssimo) a 100 (ótimo); quanto menor a nota, maior é a
percepção de que o país é corrupto.
ü Dinamarca,
com 92 pontos, é o país melhor colocado, seguido pela Finlândia e Suécia.
ü Coréia
do Norte e Somália, com 8 pontos, são os piores colocados
ü 25%
de desvios dos recursos federais repassados aos municípios/prefeituras (cerca de R$ 120 bilhões) [estimativa dos
órgãos de fiscalização]. O Banco Mundial estima a perda anual, no mundo, só com
suborno e propina, em 1 trilhão de dólares.
Conselheiro do CNMP
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