9 problemas causados por excesso de exposição ao sol
Tomar sol é uma prática saudável e milenar. Além de ser gostoso, estudos mostram que tomar sol melhora a imunidade e ajuda a prevenir doenças, sendo que esses benefícios são em grande parte devido à produção da vitamina D. Entretanto, o excesso da radiação solar tem efeitos contrários e graves para a saúde. Leia nossas dicas para conhecer quais os malefícios que a exposição excessiva de sol causa e saiba tomar aproveitar o melhor da luz solar.
1. Queimaduras. Os
raios solares causam queimaduras
solares ou eritema, principalmente em crianças e pessoas de pele clara. As
queimaduras podem ser muito dolorosas e para evitá-las use sempre protetor solar
no corpo todo e evite os horários de maior incidência solar, entre as 10 da
manhã e 4 da tarde. Dias nublados também podem queimar, uma vez que os raios UV
atravessam as nuvens
2. Envelhecimento
precoce. A exposição excessiva ao sol sem proteção causa aparecimento
de rugas e manchas na pele que são características do envelhecimento precoce,
também chamado de foto envelhecimento. Para isso, nunca saia de casa sem
protetor solar e roupas adequadas, sobretudo se você tem pele clara.
3. Problemas de
visão. O excesso de luminosidade pode causar problemas de visão,
como catarata,
pterígio e até câncer de pele nas pálpebras. Os problemas de visão são muitas
vezes causados por queimadura da córnea. Para se proteger, use sempre óculos
escuros com bons filtros de absorção de radiação UVA/UVB, e bonés para proteção
dos olhos.
4. Herpes. O
vírus da herpes não tem cura e ele é reativado por alguns fatores, como
exposição excessiva ao sol. Se você teve algum caso de herpes, evite se
expor excessivamente à luz solar e tome banhos de sol antes das 10 da manhã ou
depois das 4 da tarde.
5. Acne. A
exposição excessiva ao sol causa irritação (queimadura e vermelhidão) na pele,
que faz com que ela produza mais sebo. Além disso, a sudorese excessiva cria um
ambiente propício para o crescimento de bactérias e fungos que causam a acne. Para evitar
isso, use protetores solares sem óleo (oil free) e lave o rosto com frequência
para eliminar impurezas.
6. Alergia ao
sol. Estima-se que de 5 a 10% da população apresentem alergia ao
sol, que se manifesta por vermelhidão, coceira, erupção cutânea (na forma de
urticária) e fotossensibilidade. Se você tem essa condição, evite ao máximo
tomar sol sem filtro solar. O médico também pode indicar medicamentos adequados
para o tratamento da alergia.
7. Melasmas. Os
melasmas são manchas de cor marrom causadas pela exposição excessiva e
prolongada ao sol durante toda a vida. Os melasmas aparecem geralmente nas mãos,
braços e rosto. Para evitar, use sempre protetor solar e bonés.
8. Queratose. A
queratose se caracteriza por feridas ásperas e pequenas que nunca saram e
normalmente aparecem após a exposição ao sol. A chance de uma queratose virar
câncer de pele é de cerca de 20%.
9. Câncer de
pele. Esta é certamente a condição mais terrível e perigosa da
exposição ao sol. Ocâncer de
pele é uma neoplasia que atinge a derme e pode se dividir em carcinona
basocelular, carcinoma epidermoide e melanoma, sendo esta última uma das doenças
mais letais da humanidade. A melhor maneira de prevenir é evitar o sol nos
horários mais fortes (das 10-16h, a partir das 9h no Nordeste) e sempre usar
protetor solar, especialmente se você tem a pele clara.
Esse excesso perigoso pode prejudicar e muito as mulheres em fatores relacionados à saúde e também à beleza. “Quem sofre uma queimadura solar sente muito ardor e depois de um tempo descamar. A descamação significa a morte das células da pele, o que pode acarretar uma desordem na regeneração celular e desenvolvimento de um câncer de pele. Além disso, a exposição excessiva ao sol causa degradação das fibras elásticas e colágenas da pele, o que causa o envelhecimento precoce e o surgimento de rugas”, explica a dermatologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo Dra. Ana Paula Raduan.
As queimaduras solares podem ser de primeiro e segundo grau. O menor apresenta eritema, a conhecida vermelhidão, e edema. Já o maior nível também tem eritema e edema, mas com o agravante da formação de bolhas. Além desses problemas, quem abusa do sol pode sofrer com insolação, que aumenta a temperatura corporal muito rápido e faz com que o mecanismo natural de transpiração não consiga resfriar o corpo. Nesse caso também ocorre queimadura, desidratação, mal estar, náuseas e febre.
Os males causados pelo abuso não são reversíveis, mas alguns cuidados podem aliviar os sintomas. Confira quais são pela indicação da especialista:
Para conseguir se vestir - Pode-se usar compressas frias de soro fisiológico ou chá de camomila gelado, além de roupas leves e de algodão.
Na hora do banho - Opte por tomar um banho de morno para frio, para não agredir ainda mais a área que já está sensível por conta da queimadura. Não é aconselhável tomar banho com bucha, muito menos quando a pele estiver queimada ou descascando de sol.
Hidrate a pele - Os hidratantes são muito importantes para recuperar a pele, principalmente os neutros e hipoalergênicos, para não irritar mais. Nunca puxe a pele quando começar a descascar.
Cuidados alimentares - É essencial ingerir bastante líquido, principalmente isotônicos, sucos e água de coco.
Quando procurar um médico - Deve-se procurar um dermatologista sempre que houver formação de bolhas ou sintomas gerais como náuseas (indica desidratação), dor e febre.
Existe medicação? - Existem medicações sintomáticas para cada caso (dor, febre). A medicação anti-inflamatória pode ser prescrita via oral e, se necessário, via venosa.
Evite mais sol - Não se deve expor a pele já queimada ao sol. Isto pode causar uma queimadura maior e pode manchar a pele.
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