10 habilidades que você precisará desenvolver nos próximos anos
Novas tecnologias, quatro gerações atuando simultaneamente no ambiente de trabalho, novas estruturas organizacionais, novos modelos de negócios e formas de criar valor (Uber, Airbnb, Facebook e Google, por exemplo)...
Vivemos um paradoxo. Ao mesmo tempo em que mudanças tecnológicas e no ambiente de negócios estão se tornando cada vez mais constantes, ainda não são todos os profissionais que se preparam para viver nesse ambiente.
Tudo isso exigirá dos profissionais uma capacidade de redefinir o seu modelo mental. E ter a consciência de que todos nós vamos precisar turbinar nossas fortalezas, reduzir os impactos de nossas fraquezas e reaprender – e rápido – para não nos tornarmos obsoletos.
Isso não é fácil e vai demandar um esforço extraordinário por parte de quem está habituado a trabalhar de uma mesma forma há muitos anos.
Mas quais serão as habilidades importantes no futuro?
Abaixo, destaco 10 habilidades importantes para profissionais que desejam se preparar para os novos desafios que teremos no mundo do trabalho nos próximos anos...
1) Pensamento Empreendedor
Pensamento empreendedor não significa necessariamente iniciar uma empresa. Significa também um modelo mental orientado em ver oportunidades e fazer as coisas acontecerem. Uma das razões principais que muitos talentos deixam as empresas têm a ver com a falta de oportunidades para desenvolver suas carreiras. Programas de "Intraempreendedorismo" que estimulem o desenvolvimento do Pensamento Empreendedor para criar oportunidades e novas soluções nas empresas são uma das alternativas para resolver este problema. Veja alguns exemplos neste texto super bacana publicado na revista Forbes: "Why Companies Want you to Become an Intrapreneur".
2) Competência "Cross-Cultural"
Em um mundo conectado, as habilidades de um profissional poderão ser colocadas à prova em diferentes localidades - e este profissional vai precisar ser capaz de trabalhar em qualquer ambiente que se encontre. Isso vai demandar um conjunto de habilidades que envolve, é claro, a capacidade de falar diferentes idiomas, mas principalmente uma alta capacidade de adaptação às mudanças e com rápida resposta a estes novos contextos. Além disso, o tema da diversidade será uma competência cada vez mais importante nas organizações na próxima década - em especial, como um dos fatores fundamentais para produzir inovação em seus produtos, serviços e processos. Funcionários bem-sucedidos nestas equipes diversas serão aqueles que conseguirem identificar e comunicar pontos de conexão (objetivos mútuos, prioridades, valores...) que transcendam as diferenças e possibilitem a construção de equipes vencedoras.
3) Comunicação Através de Novas Mídias
A explosão de conteúdos gerados pelas pessoas através de blogs, tuítes e curtidas nas redes sociais já são uma realidade hoje e serão totalmente absorvidas pelas empresas na próxima década. Novas ferramentas de comunicação vão quebrar a barreira do conteúdo estático (cujo maior exemplo são os slides em Powerpoint produzidos em larga escala nas empresas). Assim, serão exigidos dos profissionais a habilidade de serem "fluentes" em novas formas de comunicação. A habilidade de criar e produzir seus próprios conteúdos através de ferramentas mais ágeis, dinâmicas e menos estáticas será cada vez mais valorizada. Assim como produzir apresentações e slides bacanas é valorizado atualmente, criar e produzir vídeos com qualidade, por exemplo, será a regra em alguns poucos anos... Outros formatos vão aparecer e se espalhar rapidamente. Isso vai demandar novas habilidades para vender suas ideias e engajar suas audiências através destas novas plataformas.
4) A Era do Professional "T"
Os problemas de uma empresa global no futuro se tornarão cada vez mais complexos. Isso exigirá um novo conjunto de habilidades que os profissionais deverão trazer para as organizações. Isso quer dizer que o profissional ideal terá o formato de um "T": Eles trazem um profundo e espacializado conhecimento de, pelo menos, uma área, mas tem a capacidade de "conversar" no idioma de uma gama diversa de disciplinas. Por exemplo: Profissionais de RH que tenham entendimento de Marketing e Supply Chain. Profissionais de Marketing que entendam de Finanças & Analytics. Biólogos que entendem de Matemática e de Finanças.... Isso vai demandar um senso de curiosidade e uma vontade de aprender que vai muito além do formato de aprendizagem formal (Faculdade, Pós, MBAs, Mestrado, Doutorado...) que temos hoje. Como as pessoas vão viver cada vez mais (e isso vai gerar o desenvolvimento de múltiplas carreiras ao longo da vida), essa habilidade de se tornar um Profissional "T" se tornará ainda mais importante a ser desenvolvida.
5) Gestão de Sobrecarga de Informação
Em um mundo cada vez mais rico em Conteúdo e Conhecimento através de múltiplos formatos e aparelhos traz à tona a questão da Sobrecarga da Informação. As Organizações e Profissionais apenas poderão transformar esta enorme quantidade de dados em vantagem se eles conseguirem filtrá-los eficientemente e focar naquilo que é realmente importante. A nova geração de profissionais terá que desenvolver habilidades para resolver este problema. Já tem gente que não consegue ficar longe do seu smartphone. Outro dia, li um tuíte muito interessante sobre este assunto: "para filtrar todo esta sobrecarga de informação, você é que deverá ser smart. E não o seu phone"...
Pensamento empreendedor não significa necessariamente iniciar uma empresa. Significa também um modelo mental orientado em ver oportunidades e fazer as coisas acontecerem. Uma das razões principais que muitos talentos deixam as empresas têm a ver com a falta de oportunidades para desenvolver suas carreiras. Programas de "Intraempreendedorismo" que estimulem o desenvolvimento do Pensamento Empreendedor para criar oportunidades e novas soluções nas empresas são uma das alternativas para resolver este problema. Veja alguns exemplos neste texto super bacana publicado na revista Forbes: "Why Companies Want you to Become an Intrapreneur".
2) Competência "Cross-Cultural"
Em um mundo conectado, as habilidades de um profissional poderão ser colocadas à prova em diferentes localidades - e este profissional vai precisar ser capaz de trabalhar em qualquer ambiente que se encontre. Isso vai demandar um conjunto de habilidades que envolve, é claro, a capacidade de falar diferentes idiomas, mas principalmente uma alta capacidade de adaptação às mudanças e com rápida resposta a estes novos contextos. Além disso, o tema da diversidade será uma competência cada vez mais importante nas organizações na próxima década - em especial, como um dos fatores fundamentais para produzir inovação em seus produtos, serviços e processos. Funcionários bem-sucedidos nestas equipes diversas serão aqueles que conseguirem identificar e comunicar pontos de conexão (objetivos mútuos, prioridades, valores...) que transcendam as diferenças e possibilitem a construção de equipes vencedoras.
3) Comunicação Através de Novas Mídias
A explosão de conteúdos gerados pelas pessoas através de blogs, tuítes e curtidas nas redes sociais já são uma realidade hoje e serão totalmente absorvidas pelas empresas na próxima década. Novas ferramentas de comunicação vão quebrar a barreira do conteúdo estático (cujo maior exemplo são os slides em Powerpoint produzidos em larga escala nas empresas). Assim, serão exigidos dos profissionais a habilidade de serem "fluentes" em novas formas de comunicação. A habilidade de criar e produzir seus próprios conteúdos através de ferramentas mais ágeis, dinâmicas e menos estáticas será cada vez mais valorizada. Assim como produzir apresentações e slides bacanas é valorizado atualmente, criar e produzir vídeos com qualidade, por exemplo, será a regra em alguns poucos anos... Outros formatos vão aparecer e se espalhar rapidamente. Isso vai demandar novas habilidades para vender suas ideias e engajar suas audiências através destas novas plataformas.
4) A Era do Professional "T"
Os problemas de uma empresa global no futuro se tornarão cada vez mais complexos. Isso exigirá um novo conjunto de habilidades que os profissionais deverão trazer para as organizações. Isso quer dizer que o profissional ideal terá o formato de um "T": Eles trazem um profundo e espacializado conhecimento de, pelo menos, uma área, mas tem a capacidade de "conversar" no idioma de uma gama diversa de disciplinas. Por exemplo: Profissionais de RH que tenham entendimento de Marketing e Supply Chain. Profissionais de Marketing que entendam de Finanças & Analytics. Biólogos que entendem de Matemática e de Finanças.... Isso vai demandar um senso de curiosidade e uma vontade de aprender que vai muito além do formato de aprendizagem formal (Faculdade, Pós, MBAs, Mestrado, Doutorado...) que temos hoje. Como as pessoas vão viver cada vez mais (e isso vai gerar o desenvolvimento de múltiplas carreiras ao longo da vida), essa habilidade de se tornar um Profissional "T" se tornará ainda mais importante a ser desenvolvida.
5) Gestão de Sobrecarga de Informação
Em um mundo cada vez mais rico em Conteúdo e Conhecimento através de múltiplos formatos e aparelhos traz à tona a questão da Sobrecarga da Informação. As Organizações e Profissionais apenas poderão transformar esta enorme quantidade de dados em vantagem se eles conseguirem filtrá-los eficientemente e focar naquilo que é realmente importante. A nova geração de profissionais terá que desenvolver habilidades para resolver este problema. Já tem gente que não consegue ficar longe do seu smartphone. Outro dia, li um tuíte muito interessante sobre este assunto: "para filtrar todo esta sobrecarga de informação, você é que deverá ser smart. E não o seu phone"...
6) Aprenda a trabalhar, colaborar e liderar virtualmente
O trabalho virtual já é uma realidade há alguns anos para diversos profissionais e empresas. O que vamos ver nos próximos anos é a entrada de praticamente todas as empresas e profissionais atuando neste modelo. Estamos entrando em um período de avanços tecnológicos cada vez mais acelerados. Em poucos meses, as mudanças são gigantescas. Muitas pessoas já encontram grandes dificuldades em acompanhar a velocidade destas mudanças. E a tendência é que o processo se acelere ainda mais. Por exemplo, Holografia e Telepresença serão tecnologias onipresentes em poucos anos. Se você é um "nativo digital", essa será uma mudança menos difícil. Agora, se você estiver com mais de 30 anos, as chances são bem grandes que você já esteja um pouco pra trás em sua compreensão. Além disso, por conta destes avanços tecnológicos, o trabalho vai se tornar cada vez mais global. Isso significa que cada vez mais você vai estar trabalhando com pessoas de uma forma virtual. Quem sabe, até liderar uma equipe virtual.
7) Já é certo que nós vamos viver mais do que os nossos pais. Então, você precisa desenvolver uma estratégia de longo prazo!
Sua vida profissional será moldada pelas mudanças nos padrões de longevidade (já é certo que nós vamos viver muito mais tempo do que os nossos pais) e demografia (em muitas regiões, haverá uma proporção muito maior de pessoas com mais de 50). Bom, se você vai viver por mais tempo, você vai precisar de recursos para viver. Os filhos já estarão criados, mas os custos relacionados às pessoas com mais de 70 anos (saúde, medicação, entre outros cuidados) crescem assustadoramente. E depender da aposentadoria pública (INSS) nem pode ser considerada uma opção... Desta forma, você precisa estruturar, desde já, uma estratégia de longo prazo. Você terá que escolher, pelo menos, uma das três opções abaixo... Se possível, até combinar as três opções:
OPÇÃO 1: Construir uma carreira que permita que você trabalhe por mais tempo (pelo menos entre 65 e 70 anos de idade).
OPÇÃO 2: Guardar uma parte significativa de sua renda em toda a sua vida útil para o momento em que você precisar de renda e não tiver mais condições físicas de trabalhar.
OPÇÃO 3: Considerar maneiras de reduzir o seu consumo e viver de forma mais simples.
Não importa qual das três opções você vai escolher - mas é certo que você vai ter que fazer pelo menos uma destas três opções... E desenvolver habilidades para este futuro próximo é essencial para você não só profissionalmente, mas também considerando a sua qualidade de vida no futuro.
8) Abrace a mudança. Ela veio para ficar e será cada vez mais intensa.
Os profissionais nas empresas (principalmente os Baby Boomers e os da Geração X) se habituaram a processos de mudanças de curta duração intercalados por períodos de calmaria. Ainda hoje é comum ouvirmos nos corredores das empresas: "Nossa, quando essas mudanças vão parar?". Se a ficha ainda não caiu, a verdade é que as mudanças não vão mais parar. Ao contrário: elas tendem a se tornar ainda mais frequentes, mais intensas e ininterruptas. As pessoas se acostumaram a fazer as coisas sempre da mesma maneira, usando as mesmas tecnologias e os mesmos processos por muitos anos... O problema é que estes processos utilizados até hoje podem não ser os melhores para a realidade atual das empresas. Veja: nada mais, nada menos que 40% das empresas que estavam listadas na Fortune 500 em 2000 já não estavam na lista em 2010... Leve em consideração que, em poucos anos, a Geração Y será 75% da força de trabalho! Eles fazem parte de uma geração que cresceu utilizando ferramentas de colaboração e redes sociais para se comunicar, colaborar, encontrar pessoas e informação. Esse comportamento já está gerando um choque em muitas empresas. Isso vai gerar novos tipos de comportamentos e a adoção de tecnologias ainda mais avançadas de forma ainda mais rápida. Desta forma, adiantar-se e tomar a frente destas mudanças vai tomar a sua vida e o seu trabalho muito mais fácil.
9) Compartilhe e Contribua! Quem ajudar mais terá mais chances de crescer na carreira!
Essa será uma das habilidades principais de qualquer profissional moderno. Tradicionalmente, a ideia de que "conhecimento é poder" foi promovida ao extremo nas organizações ao longo dos últimos anos. Tradicionalmente, as pessoas queriam guardar as ideias e informações para "ganhar crédito" com seus superiores e achar que são essenciais. Esse modelo não é mais eficaz. Com a introdução das ferramentas de colaboração e a possibilidade de compartilhar estas informações para o mundo todo, as ideias se tornam muito mais poderosas quanto trabalhadas em conjunto. Compartilhar beneficia não só a equipe, mas também a qualquer profissional. Uma pesquisa muito interessante realizada pelo Insper e publicada em Julho deste ano na Revista Exame já mostrou que quem ajuda mais tem mais chances de subir na carreira. A pesquisa mostrou que profissionais que se colocam à disposição para ajudar colegas são mais reconhecidos e têm mais oportunidades de crescimento. Pares e Líderes já reconhecem essa atitude pró-ativa de ajudar. E essa ajuda pode ser realizada e diferentes formas: ideias, feedback, ensinar algo que você já domina, apresentações, documentos... Enfim, qualquer ação que facilite a vida de alguém!
10) Um novo líder emerge: ele está ali para facilitar o trabalho da sua equipe. Você está preparado?Na maior parte das empresas ainda estamos distantes desta realidade, mas o modelo de gestão futura será baseado principalmente na atuação deste líder em remover obstáculos dos caminhos de funcionários a fim de ajudá-los a ter sucesso. Isso se estende para além gestão de pessoas para capacitar e envolver as pessoas. A ideia tradicional de gestão foi baseada na estrutura militar - de liderança pelo medo e pela noção de comando e controle. Funcionários costumavam trabalhar duro para permitir que os seus gestores tivessem sucesso. O que será valorizado cada vez mais será a capacidade dos gestores trilharem o caminho oposto: irem de encontro às necessidades de sua equipe para que cada um de seus integrantes tenha sucesso. Será exigido muito mais um comportamento de catalizador das ações. Um líder que está ali para facilitar o trabalho das pessoas. Em uma situação mais extrema, muitos pesquisadores apostam até em uma outra alternativa: a ausência completa do modelo hierárquico como conhecemos hoje. Será?
O trabalho virtual já é uma realidade há alguns anos para diversos profissionais e empresas. O que vamos ver nos próximos anos é a entrada de praticamente todas as empresas e profissionais atuando neste modelo. Estamos entrando em um período de avanços tecnológicos cada vez mais acelerados. Em poucos meses, as mudanças são gigantescas. Muitas pessoas já encontram grandes dificuldades em acompanhar a velocidade destas mudanças. E a tendência é que o processo se acelere ainda mais. Por exemplo, Holografia e Telepresença serão tecnologias onipresentes em poucos anos. Se você é um "nativo digital", essa será uma mudança menos difícil. Agora, se você estiver com mais de 30 anos, as chances são bem grandes que você já esteja um pouco pra trás em sua compreensão. Além disso, por conta destes avanços tecnológicos, o trabalho vai se tornar cada vez mais global. Isso significa que cada vez mais você vai estar trabalhando com pessoas de uma forma virtual. Quem sabe, até liderar uma equipe virtual.
7) Já é certo que nós vamos viver mais do que os nossos pais. Então, você precisa desenvolver uma estratégia de longo prazo!
Sua vida profissional será moldada pelas mudanças nos padrões de longevidade (já é certo que nós vamos viver muito mais tempo do que os nossos pais) e demografia (em muitas regiões, haverá uma proporção muito maior de pessoas com mais de 50). Bom, se você vai viver por mais tempo, você vai precisar de recursos para viver. Os filhos já estarão criados, mas os custos relacionados às pessoas com mais de 70 anos (saúde, medicação, entre outros cuidados) crescem assustadoramente. E depender da aposentadoria pública (INSS) nem pode ser considerada uma opção... Desta forma, você precisa estruturar, desde já, uma estratégia de longo prazo. Você terá que escolher, pelo menos, uma das três opções abaixo... Se possível, até combinar as três opções:
OPÇÃO 1: Construir uma carreira que permita que você trabalhe por mais tempo (pelo menos entre 65 e 70 anos de idade).
OPÇÃO 2: Guardar uma parte significativa de sua renda em toda a sua vida útil para o momento em que você precisar de renda e não tiver mais condições físicas de trabalhar.
OPÇÃO 3: Considerar maneiras de reduzir o seu consumo e viver de forma mais simples.
Não importa qual das três opções você vai escolher - mas é certo que você vai ter que fazer pelo menos uma destas três opções... E desenvolver habilidades para este futuro próximo é essencial para você não só profissionalmente, mas também considerando a sua qualidade de vida no futuro.
8) Abrace a mudança. Ela veio para ficar e será cada vez mais intensa.
Os profissionais nas empresas (principalmente os Baby Boomers e os da Geração X) se habituaram a processos de mudanças de curta duração intercalados por períodos de calmaria. Ainda hoje é comum ouvirmos nos corredores das empresas: "Nossa, quando essas mudanças vão parar?". Se a ficha ainda não caiu, a verdade é que as mudanças não vão mais parar. Ao contrário: elas tendem a se tornar ainda mais frequentes, mais intensas e ininterruptas. As pessoas se acostumaram a fazer as coisas sempre da mesma maneira, usando as mesmas tecnologias e os mesmos processos por muitos anos... O problema é que estes processos utilizados até hoje podem não ser os melhores para a realidade atual das empresas. Veja: nada mais, nada menos que 40% das empresas que estavam listadas na Fortune 500 em 2000 já não estavam na lista em 2010... Leve em consideração que, em poucos anos, a Geração Y será 75% da força de trabalho! Eles fazem parte de uma geração que cresceu utilizando ferramentas de colaboração e redes sociais para se comunicar, colaborar, encontrar pessoas e informação. Esse comportamento já está gerando um choque em muitas empresas. Isso vai gerar novos tipos de comportamentos e a adoção de tecnologias ainda mais avançadas de forma ainda mais rápida. Desta forma, adiantar-se e tomar a frente destas mudanças vai tomar a sua vida e o seu trabalho muito mais fácil.
9) Compartilhe e Contribua! Quem ajudar mais terá mais chances de crescer na carreira!
Essa será uma das habilidades principais de qualquer profissional moderno. Tradicionalmente, a ideia de que "conhecimento é poder" foi promovida ao extremo nas organizações ao longo dos últimos anos. Tradicionalmente, as pessoas queriam guardar as ideias e informações para "ganhar crédito" com seus superiores e achar que são essenciais. Esse modelo não é mais eficaz. Com a introdução das ferramentas de colaboração e a possibilidade de compartilhar estas informações para o mundo todo, as ideias se tornam muito mais poderosas quanto trabalhadas em conjunto. Compartilhar beneficia não só a equipe, mas também a qualquer profissional. Uma pesquisa muito interessante realizada pelo Insper e publicada em Julho deste ano na Revista Exame já mostrou que quem ajuda mais tem mais chances de subir na carreira. A pesquisa mostrou que profissionais que se colocam à disposição para ajudar colegas são mais reconhecidos e têm mais oportunidades de crescimento. Pares e Líderes já reconhecem essa atitude pró-ativa de ajudar. E essa ajuda pode ser realizada e diferentes formas: ideias, feedback, ensinar algo que você já domina, apresentações, documentos... Enfim, qualquer ação que facilite a vida de alguém!
10) Um novo líder emerge: ele está ali para facilitar o trabalho da sua equipe. Você está preparado?Na maior parte das empresas ainda estamos distantes desta realidade, mas o modelo de gestão futura será baseado principalmente na atuação deste líder em remover obstáculos dos caminhos de funcionários a fim de ajudá-los a ter sucesso. Isso se estende para além gestão de pessoas para capacitar e envolver as pessoas. A ideia tradicional de gestão foi baseada na estrutura militar - de liderança pelo medo e pela noção de comando e controle. Funcionários costumavam trabalhar duro para permitir que os seus gestores tivessem sucesso. O que será valorizado cada vez mais será a capacidade dos gestores trilharem o caminho oposto: irem de encontro às necessidades de sua equipe para que cada um de seus integrantes tenha sucesso. Será exigido muito mais um comportamento de catalizador das ações. Um líder que está ali para facilitar o trabalho das pessoas. Em uma situação mais extrema, muitos pesquisadores apostam até em uma outra alternativa: a ausência completa do modelo hierárquico como conhecemos hoje. Será?
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