Indústria de Pernambuco tem o melhor
desempenho
Produção do estado avançou 13,5% em janeiro, superando as 14 áreas pesquisadas e a série histórica do levantamento mensal feito pelo IBGE
Os setores de alimentos (15%), bebidas e refrigerantes (12%), perfumarias e detergentes (7,2%), papel e celulose (6%) alavancaram a produção industrial de Pernambuco, entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015. Dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pernambuco foi o destaque com o maior avanço de 13,5% do mês e da série histórica da pesquisa, registrando a expansão da atividade acima da média nacional de 2%. O desempenho na média móvel trimestral entre novembro e janeiro foi de 3,7%, o maior crescimento das regiões pesquisadas pelo IBGE.
Na avaliação do gerente do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Thobias Silva, o bom desempenho da indústria de Pernambuco foi puxado pelos setores econômicos de baixa elasticidade. São atividades como a produção de alimentos, que independente da crise econômica e do aumento de preços, o consumidor mantém as compras. A produção maior de açúcar VHP e refinado também ajudou a alavancar o setor em janeiro. Ao mesmo tempo o mês de férias escolares puxa o consumo de alimentos, diz.
Na outra ponta, a indústria metalúrgica no estado registrou a maior queda de produção no mês, de 23%. Compreensível. De acordo Thobias Silva, a desaceleração da economia faz com que as empresas reduzam os pedidos. O rebatimento maior foi na produção de insumos (vergalhões de aço, alumínios, lingotes) para a construção civil. Além disso, o efeito do Petrolão provocou a paralisação de obras públicas e privadas no país.
As indústrias mais sensíveis à oscilação do preço do dólar, como as de produtos elétricos e eletrônicos , e de produtos químicos, sentiram mais os efeitos da desvalorização do real. A retração da atividade produtiva foi de 13% e 5,4%, respectivamente. O economista da Fiepe explica que são indústrias cujos componentes (entre 70% e 80%) vêm de fora para serem montados no país. Quando o dólar sobe, elas reduzem a produção. É preciso encontrar uma taxa de equílibrio do câmbio para as empresas planejarem a produção.
No acumulado dos últimos doze meses, a indústria pernambucana recuou 0,1% em janeiro de 2015, demonstrando a perda de dinamismo comparado aos meses de setembro e outubro de 2014. No Brasil, a produção industrial cresceu em sete dos 14 locais pesquisados. Além de Pernambuco, foram registradas altas em São Paulo (7,1%), Minas Gerais (6,5%), Goiás (4,4%), Espírito Santo (4,3%) e Santa Catarina (2,4%). Por outro lado, Bahia (-10,1%) e Paraná (-5,6%) assinalaram as perdas mais intensas nesse mês. Os demais resultados negativos foram observados no Rio Grande do Sul (-2,9%), Amazonas (-2,3%), Ceará (-2,0%) e Região Nordeste (-1,9%).
Produção do estado avançou 13,5% em janeiro, superando as 14 áreas pesquisadas e a série histórica do levantamento mensal feito pelo IBGE
Os setores de alimentos (15%), bebidas e refrigerantes (12%), perfumarias e detergentes (7,2%), papel e celulose (6%) alavancaram a produção industrial de Pernambuco, entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015. Dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pernambuco foi o destaque com o maior avanço de 13,5% do mês e da série histórica da pesquisa, registrando a expansão da atividade acima da média nacional de 2%. O desempenho na média móvel trimestral entre novembro e janeiro foi de 3,7%, o maior crescimento das regiões pesquisadas pelo IBGE.
Na avaliação do gerente do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Thobias Silva, o bom desempenho da indústria de Pernambuco foi puxado pelos setores econômicos de baixa elasticidade. São atividades como a produção de alimentos, que independente da crise econômica e do aumento de preços, o consumidor mantém as compras. A produção maior de açúcar VHP e refinado também ajudou a alavancar o setor em janeiro. Ao mesmo tempo o mês de férias escolares puxa o consumo de alimentos, diz.
Na outra ponta, a indústria metalúrgica no estado registrou a maior queda de produção no mês, de 23%. Compreensível. De acordo Thobias Silva, a desaceleração da economia faz com que as empresas reduzam os pedidos. O rebatimento maior foi na produção de insumos (vergalhões de aço, alumínios, lingotes) para a construção civil. Além disso, o efeito do Petrolão provocou a paralisação de obras públicas e privadas no país.
As indústrias mais sensíveis à oscilação do preço do dólar, como as de produtos elétricos e eletrônicos , e de produtos químicos, sentiram mais os efeitos da desvalorização do real. A retração da atividade produtiva foi de 13% e 5,4%, respectivamente. O economista da Fiepe explica que são indústrias cujos componentes (entre 70% e 80%) vêm de fora para serem montados no país. Quando o dólar sobe, elas reduzem a produção. É preciso encontrar uma taxa de equílibrio do câmbio para as empresas planejarem a produção.
No acumulado dos últimos doze meses, a indústria pernambucana recuou 0,1% em janeiro de 2015, demonstrando a perda de dinamismo comparado aos meses de setembro e outubro de 2014. No Brasil, a produção industrial cresceu em sete dos 14 locais pesquisados. Além de Pernambuco, foram registradas altas em São Paulo (7,1%), Minas Gerais (6,5%), Goiás (4,4%), Espírito Santo (4,3%) e Santa Catarina (2,4%). Por outro lado, Bahia (-10,1%) e Paraná (-5,6%) assinalaram as perdas mais intensas nesse mês. Os demais resultados negativos foram observados no Rio Grande do Sul (-2,9%), Amazonas (-2,3%), Ceará (-2,0%) e Região Nordeste (-1,9%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário