sexta-feira, 13 de março de 2015

Servidores da Secretaria de Administração recebem palestra sobre Assédio Moral


Além de dicas, os servidores da SAD puderam tirar dúvidas sobre o tema


/image/journal/article?img_id=21756877&t=1426118126158

Com o objetivo de conscientizar os servidores da Secretaria da Administração (SAD) sobre o assédio moral, a Ouvidoria da Casa realizou, nesta quarta-feira (11.03), no auditório SAD, palestra sobre Assédio Moral no Ambiente de Trabalho, ministrada pela assessora de Relações Institucionais da Secretaria da Controladoria Geral do Estado, Karla Júlia Marcelino. Na ocasião os servidores da SAD puderam entender o que é assédio moral, tirar dúvidas sobre o tema e conhecer os procedimentos necessários em caso de opressão no trabalho.

 

Para a ouvidora da SAD, Dea Sales, trazer esse tipo de tema para ser debatido entre os servidores é bastante produtivo, pois através da palestra é possível obter vários esclarecimentos sobre o tema e até mesmo como evitá-lo. “A palestra é importante para sabermos distinguir quando determinada atitude caracteriza-se ou não como assédio moral; o que fazer; e a quem recorrer caso esteja sendo vítima. Cientes dessas questões o servidor saberá como agir e se proteger”, ressaltou ela.

 

Segundo Karla Júlia, entra as situações abordadas na palestra, a mesma mencionou que em alguns casos o agressor – muitas vezes inconsciente – reage instintivamente contra um subordinado ou até mesmo colega de trabalho por não aceitar que esta pessoa esteja em ascensão. E com isso, podendo desencadear no oprimido (a pessoa que sofre o assédio) sintomas como: crise de choro, depressão, dor de cabeça, distúrbios digestivos, insônia, entre outros. “Por isso a necessidade de realizar encontros como este, para que o assédio moral não se instale. Somos os únicos no Estado com ações para criar uma política de combate ao assédio moral. As palestras são o primeiro passo”.

 

Karla ressalta, ainda, que para não sofrer com a opressão do ambiente de trabalho, é preciso haver autoconhecimento e autoestima. Pois, só assim, o trabalhador tem confiança de sua capacidade para confrontar os desafios da profissão. Também é preciso saber se expressar e ter controle das funções atribuídas ao cargo. Ciente desses preceitos, o servidor estará mais forte profissionalmente, para desenvolver suas tarefas e não permitir que fatores negativos interfiram no seu aproveitamento. “No trabalho é preciso ter coragem para empreender e perseverança para tentar. Uma vez que a baixa autoestima nos deixa improdutivos”, finalizou ela.

Dados - De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o assédio moral é descrito como o comportamento de alguém que rebaixar uma, ou mais pessoas, através de meios vingativos, cruéis, maliciosos ou humilhantes; criticando repetidamente o indivíduo, isolando-o do contato com os demais e difundindo falsas informações sobre o mesmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário