segunda-feira, 22 de maio de 2017

"Elogio e crítica, ganho e perda, prazer e dor vêm e vão como o vento. Para ser feliz, descanse como uma árvore gigante no meio de todos eles" (Buda).

sexta-feira, 19 de maio de 2017


“Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura” (Mia Couto).

quinta-feira, 11 de maio de 2017



"Embora cada um de nós tenha sua própria personalidade, o nosso círculo de amigos pode nos influenciar e mudar-nos. Então, é importante contar com amigos que tenham inteligência e integridade."
Karmapa

Neurocientista da Harvard: Meditação não apenas reduz estresse, aqui está como ela muda o seu cérebro

Texto original Brigid Schulte (disponível aqui)
Tradução JoAnn Schaly
Sara Lazar – PhD Harvard
 
Sara Lazar, neurocientista do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola de Medicina de Harvard, foi uma das primeiras cientistas a aceitar as subjetivas reinvindicações a respeito dos benefícios da meditação e atenção plena e a testa-los com o uso de tomógrafos computadorizados. O que ela encontrou a surpreendeu – que a meditação pode, literalmente, mudar seu cérebro. Ela explica:
 
 P: Porque você começou a prestar atenção para a meditação, atenção plena e o cérebro?
Lazar: Eu e uma amiga estávamos treinando para a maratona de Boston. Tive algumas lesões por esforço e procurei um fisioterapeuta, que me disse para parar de correr e apenas fazer alongamentos. Então comecei a praticar ioga como forma de fisioterapia. Percebi que era muito poderoso, que eu tinha benefícios reais, então fiquei interessada em saber como funcionava.
A professora de ioga usou de vários argumentos, dizendo que a ioga iria aumentar a compaixão e abrir o coração. E eu pensei: “ok,ok,ok, estou aqui para alongar”. Mas comecei a perceber que eu estava mais calma. Estava mais apta a lidar com situações mais difíceis. Estava mais compassiva e com o coração mais aberto, e capaz de ver as coisas pelo ponto de vista dos outros.
 
Pensei, talvez fosse apenas uma resposta placebo. Mas então fiz uma pesquisa bibliográfica da ciência, e vi evidências de que a meditação havia sido associada à diminuição do estresse, da depressão, ansiedade, dor e insônia, e ao aumento da qualidade de vida.
A essa altura, estava fazendo meu PhD em biologia molecular. Então simplesmente resolvi mudar e comecei a fazer essa pesquisa como um pós- doutorado.
 
P: Como você fez essa pesquisa?
Lazar: O Primeiro estudo avaliou meditadores de longa data versus um grupo controle. Descobrimos que os meditadores de longa data tem a massa cinzenta aumentada na região da ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo e o sensorial. O que faz sentido. Quando você tem atenção plena, você está prestando atenção à sua respiração, aos sons, a experiência do momento presente, e fechando as portas da cognição. É lógico que seus sentidos sejam ampliados.
Também descobrimos que eles tem mais massa cinzenta no córtex frontal, o que é associado à memória de trabalho e a tomada de decisões administrativas.
Já está provado que nosso córtex encolhe à medida que envelhecemos – se torna mais difícil entender as coisas e se lembrar das coisas. Mas nessa região do córtex pré-frontal, meditadores com 50 anos de idade tinham a mesma quantidade de massa cinzenta que pessoas de 25 anos.
Então a primeira pergunta foi, bem, talvez as pessoas com mais massa cinzenta no estudo já tivessem mais massa cinzenta antes de terem começado a meditar. Então fizemos um segundo estudo.
Pegamos pessoas que nunca tinham meditado antes, e colocamos um grupo deles em um programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.
 
P: O que você descobriu?
Lazar: Descobrimos diferenças no volume do cérebro depois de oito semanas em cinco regiões diferentes dos cérebros dos dois grupos. No grupo que aprendeu meditação, encontramos um aumento do volume em quatro regiões:
  1. A diferença principal encontramos no giro cingulado posterior, o qual está relacionado às lembranças e auto- regulação.
  2. O hipocampo da esquerda, o qual dá suporte ao aprendizado, cognição, memória e regulação emocional.
  3. A junção temporoparietal, ou JTP, à qual está associada a tomada de decisões, empatia e compaixão.
  4. Uma área do tronco do cérebro chamada de Ponte, onde muitos neurotransmissores reguladores são produzidos.
A amigdala, a parte do cérebro responsável pelo instinto de ataque ou fuga, e que é importante nos aspectos da ansiedade, medo e estresse em geral. Essa área ficou menor no grupo que participou do programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.
A alteração na amigdala também foi associada a uma redução nos níveis de estresse.
 
P: Então por quanto tempo alguém precisa meditar até que comece a ver mudanças no seu cérebro?
Lazar: Nossos dados mostram mudanças no cérebro após apenas oito semanas.
Em um programa de atenção plena com foco na redução de estresse, nossos pesquisados participaram de uma aula por semana. Eles receberam uma gravação e foram solicitados a praticar por 40 minutos por dia em casa. E foi assim.
 
P: Então, 40 minutos por dia?
Lazar: Bem, foi altamente variável no estudo. Algumas pessoas praticaram 40 minutos todos os dias. Algumas praticaram menos. Algumas apenas umas duas vezes na semana.
No meu estudo, a média foi de 27 minutos por dia. Ou em torno de meia hora por dia.
Ainda não existem dados suficientes sobre quanto alguém precise praticar para se beneficiar.
Professores de meditação lhe dirão, apesar de não existir absolutamente nenhuma base científica para isso, que comentários de estudantes sugerem que 10 minutos por dia podem trazer benefícios subjetivos. Ainda precisamos testar.
Nós estamos apenas começando um estudo que, com grande esperança, nos permitirá acessar quais são os significados funcionais dessas mudanças. Estudos de outros cientistas mostraram que a meditação pode melhorar a atenção e a habilidade de regular a emoção. Mas a maioria dos estudos não foi com neuroimagens. Então agora estamos esperançosos em trazer o aspecto comportamental e a ciência da neuroimagem para trabalharem juntos.
 
Q: A partir do que já sabemos da ciência, o que você encorajaria os leitores a fazer?
Lazar: Atenção plena é similar a um exercício. É uma forma de exercício mental, na realidade. E assim como o exercício melhora a saúde, nos ajuda a administrar melhor o estresse  e promove longevidade, a meditação se propõe a partilhar alguns desses mesmos benefícios.
Mas, assim como o exercício, não pode curar tudo. Então, a ideia é de ser útil como uma terapia de apoio. Não é uma coisa em separado. Já foi usado com muitos outros distúrbios e os resultados variam tremendamente – impactam alguns sintomas, mas não todos.  Os resultados são às vezes modestos. E não funciona para todos.
Ainda está muito cedo para se tentar concluir o que a meditação pode ou não fazer.
 
P: Então, sabendo-se das limitações, o que você sugeriria?
Lazar: Parece sim ser benéfico para a maioria das pessoas. A coisa mais importante, se você for tentar fazer, é encontrar um bom professor. Porque é simples, mas também é complexo. Você precisa entender o que está acontecendo na sua mente. Um bom professor não tem preço.
 
P: Você medita? E você tem um professor?
Lazar: Sim e sim.
 
P: Que diferença fez em sua vida?
Lazar: Tenho feito isso por 20 anos, então tem uma influência profunda em minha vida. Dá muito “chão” (ancoragem). Reduz o estresse.  Me ajuda a pensar mais claramente. É maravilhoso para interações interpessoais. Tenho mais empatia e compaixão pelas pessoas.
 
P: Qual a sua prática pessoal?
Lazar: Altamente variável. Alguns dias pratico 40 minutos. Alguns dias cinco minutos.  Alguns dias não pratico nada. É muito parecido com exercício. Exercitar-se  três vezes por semana é maravilhoso. Mas se tudo o que você pode fazer é se exercitar um pouquinho todos os dias, isso também é uma coisa boa. Tenho certeza de que se praticasse mais me beneficiaria mais. Não tenho ideia se estou tendo mudanças no meu cérebro ou não.  E é isso que funciona para mim nesse momento.

"Nós não precisamos destruir o outro para provar que temos capacidade"
Monja Cohen

Não exija perfeição de quem quer que seja, pois cada um caminha de conformidade com a sua condição evolutiva. Os erros, imperfeições são características "transitórias". Estamos destinados ao progresso espiritual. E Deus nos ama infinitamente, apesar de sermos quem somos!
 
 
Do not demand perfection from anyone, for each one walks according to his evolutionary condition. Errors, imperfections are "transient" characteristics. We are destined for spiritual progress. And God loves us infinitely, even though we are who we are!
Tolerância é um atributo dos fortes e não dos fracos. A tolerância produz profunda estabilidade no campo da energia emocional. Só se constrói a tolerância quando se constrói primeiro a capacidade de compreender as limitações dos outros.
Quanto mais uma pessoa for intolerante, mais será invadida pelos comportamentos dos outros, mais instável e angustiada será. O mesmo princípio ocorre com a capacidade de perdoar. Perdoar não é sinal de fraqueza, mas de grandeza. Só os fortes perdoam, só eles conseguem ver o que está por detrás dos comportamentos dos outros. A arte do perdão protege a emoção. A capacidade de perdoar e de ser tolerante depende de um treino.
(Augusto Cury)

Tolerance is an attribute of the strong and not the weak. Tolerance produces profound stability in the field of emotional energy. One only constructs tolerance when one first constructs the capacity to understand the limitations of others.

The more a person is intolerant, the more will be invaded by the behaviors of others, the more unstable and anguished will be. The same principle occurs with the ability to forgive. To forgive is not a sign of weakness, but of greatness. Only the strong forgive, only they can see what lies behind the behavior of others. The art of forgiveness protects the emotion. The ability to forgive and be tolerant depends on a workout.
 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Não é possível controlar o estresse e encontrar o mínimo de equilíbrio emocional se você se abandona pelo caminho.
Dicas para controlar o estresse:
1. Superar a necessidade ansiosa de ser perfeito.
2. Superar a necessidade ansiosa de evidência social....
3. Superar a necessidade ansiosa de poder.
4. Superar o cárcere do individualismo, do egocentrismo e do egoísmo.
5. Superar a necessidade ansiosa de criticar os outros.
6. Superar a necessidade ansiosa de cobrar os outros.
7. Superar a necessidade ansiosa de se preocupar com o que os outros pensam e falam de nós.
8. Superar o cárcere do conformismo para entender que quem triunfa sem riscos torna-se um vencedor sem glórias.
(Fonte Augusto Cury)
CADA SER HUMANO É UM SER NOTÁVEL! AMPLIE-SE NO POTENCIAL QUE VOCÊ JÁ POSSUI! FAÇA UMA DECLARAÇÃO DE AMOR PARA VOCÊ MESMO!
O CAMINHO PARA O AMOR - DEEPAK CHOPRA

Você sabe que experimentou plenamente o amor quando se transforma em amor - essa é a meta espiritual da vida... Um caminho espiritual só possui um motivo de existência: mostrar o modo como a alma pode crescer. À medida que a alma cresce, é revelada mais verdade espiritual e é redimida mais da sua própria promessa. Quando você encontra seu caminho, também encontra sua história de amor... O caminho para o amor, portanto, elimina um erro monumental que milhões de pessoas cometem - o engano de acreditar que alguém "lá fora" vai dar(ou tomar) algo que já não seja seu. Quando você verdadeiramente encontra o amor, encontra a si mesmo. A entrega é um aporta que precisa ser atravessada para que a paixão seja encontrada. Sem a entrega, a paixão fica centrada no desejo de prazer e estímulo da pessoa. Com a entrega, a paixão é direcionada para a própria vida...
O fruto final da entrega é o êxtase; quando você se livra de todos os seus apegos egoístas, quando acredita que o amor é realmente o núcleo de sua natureza, sente uma paz completa. Nessa paz existe uma semente de doçura percebida no âmago do coração e, a partir dessa semente, com paciência e devoção, você nutre o supremo estado de alegria, conhecido como êxtase.
 
Um homem e uma mulher podem refletir o amor divino em seu amor um pelo outro.
 
Quando você perceber a si mesmo como espírito, não irá simplesmente sentir amor - você será amor.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Você energiza tudo aquilo que dá atenção
 
Somos criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo o que pensamos e sentimos!
O funcionamento de nossas células está diretamente ligado aos pensamentos que criamos, sendo constantemente modificados por eles.
A qualidade do funcionamento de nossas células é diretamente proporcional a qualidade das ondas de pensamentos que criamos.
E a qualidade das ondas de pensamentos que criamos está ligado a eles se forem produzidos por baseados no medo, ou no amor.
Se foi produzida baseada no medo, foi produzida pelo ego; suas ondas são baixas e distorcem as ondas harmônicas que entram em contato.
Se foi produzida baseada no amor, então foi produzida por um ego subjugado pela auto-aceitação divina, alinhado à produção de energia magnética do coração, servindo somente à essas ondas cardíacas e sendo instruído pela consciência superior.
Um surto de depressão, por exemplo, pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego, projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro é reduzido, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.
A boa notícia é que todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa mudar o seu foco de atenção e a fonte de produção de suas ondas de pensamento, permitindo que sua consciência superior opere em seu sistema através do amor, usando o ego somente como o seu instrumento de apoio.
Acessar a consciência superior e aliá-la às ondas de energia cardíaca, para manifestar o funcionamento e a imunidade biológica que realmente você deseja ter, é o primeiro passo para começar a refinar e purificar a saúde em todos os seus 4 corpos.
Você quer saber como está seu corpo hoje? Lembre-se então do que pensou ontem!
Quer saber como estará seu corpo amanhã? Então olhe seus pensamentos hoje!
Lembre-se:
Ou você abre seu coração agora, ou algum cardiologista o fará por você!
Deepak Chopra

Palestra de MOTIVAÇÃO com Augusto Cury [ Engraçada e Motivacional ]


NÓS, OS HIPERSENSÍVEIS
 
Sentimentos exacerbados, dores amplificadas, mente borbulhante, angústia com o que não lhe diz respeito, intuição aguçada, espontaneidade inocente. Talvez você também seja um hipersensível.
Para um hipersensível, diagnosticar-se como tal é algo muito importante. Na verdade, um divisor de águas. Enfim, começamos a nos entender.
 
Não somos exagerados, mimados ou dramáticos, como quase nos fizeram acreditar. Somos dotados de uma característica peculiar e determinante, a qual, por não podermos abrir mão, é necessário que aprendamos a manejar da melhor forma possível.
 
Mesmo com o passar do tempo, é difícil chegarmos a uma conclusão exata de quanto da hipersensibilidade é “defeito” (negativo) e do quanto é “qualidade” (positivo). Mas, é o que nos adjetiva, nos compõe, nos impulsiona. É, de nós, inerente, irretocável e intransferível. Resta-nos aceitá-la.
Em razão da sensibilidade exacerbada, a dor, para nós, é – de fato – muito mais intensa. Tanto a física, quanto a emocional. A recuperação de uma cirurgia é muito mais penosa e demorada, por exemplo. Os exercícios físicos nos desgastam mais que aos demais. Alguns procedimentos estéticos são um tanto doloridos para nós. Uma gripe tem o poder de nos incapacitar. Entendemos, então, que não podemos servir de parâmetro para muita coisa.

Os sentimentos, da mesma forma, são elevados ao cubo. Efetivamente, uma “brincadeira-verdade” pode nos fazer sentir muito mal. Indiferenças nos entristecem bastante. Grosserias nos destroem. Outrossim, Barulhos excessivos afetam bastante os que sentem demais. Podemos ficar desconcertados com músicas muito altas, máquinas trabalhando ou pessoas gritando.
 
Muitas coisas que podem não ter grande relevância para a maioria das pessoas, para nós são essenciais, e seria interessante que os que conosco convivem soubessem medir as palavras usadas, lembrar datas marcantes, atentar ao tom de voz, evitar “zoadas-inocentes”, repetir declarações, evitar estressores desnecessários.
 
Evitamos conflitos ao máximo. Não apenas os que nos envolvem, mas qualquer conflito. Presenciar uma agressão entre estranhos, por exemplo, pode nos fazer sentir muito mal, mesmo. Sentimos os golpes quase como se fossem dados em nós.
Inclusive, qualquer espécie de constrangimento, para nós, reflete-se de forma exacerbada. Presenciar uma pessoa sendo colocada numa saia justa, ou sendo xingada, exemplificamente, nos deixa desconfortáveis também. Os evitamos, então, a todo custo.
Presenciar injustiças nos faz estremecer. Podemos não ter nenhuma relação com a situação, mas não conseguimos nos manter neutros. Se, por alguma razão, não nos envolvermos – de fato – no ocorrido, certamente ficaremos com aquilo “matutando” por tempos dentro do nosso ser.
 
Empatia também é uma palavra que nos define. Moradores de rua, crianças carentes e pessoas doentes nos fazem murchar. Ver um animalzinho morrer pode acabar com o nosso dia. Até mesmo as tristes e violentas histórias passadas cotidianamente nos noticiários nos fazem muito mal. Melhor manter distância.
 
O sofrimento alheio nos atinge diretamente. Faz doer nosso coração. Queremos ajudar a todos que vemos necessitar. Não entendemos como podemos viver leve e alegremente em um mundo onde muitos estão passando por grandes dificuldades, das mais diversas ordens. Nossa compaixão, desta forma, é imensa. Às vezes, pode até nos causar transtornos.
 
Temos a vantagem, por outro lado, de ficarmos bem quando sozinhos. Na verdade, um pouco de solidão é essencial para um hipersensível. Precisamos acalmar a mente, colocar a casa em ordem, dar uma aliviada. O silêncio, nesse ponto, é fundamental.
 
Expressamos nossos sentimentos com mais facilidade do que os demais. Se estamos tristes ou emocionados, chorar não é problema. Aliás, choramos bastante, às vezes até sem saber exatamente por quê. Talvez, excesso de informação (que nos embaralha, diga-se de passagem). É um alívio, enfim. Uma forma de extravasar o que não cabe mais dentro de nós.
Contudo, também rimos sem fazer cerimônia. Quando algo é engraçado, divertido ou excitante, ora, não vemos porque reprimir nosso sentimento. Somos espontâneos. Nos envolvemos e nos empolgamos com facilidade. Às vezes passamos por inocentes demais.
 
Também somos intuitivos e, não raro, captamos emoções e sensações dos ambientes. Sentimos quando não somos bem vindos, quando a situação é forçada, quando a intenção não é tão boa assim. Deveriam dar mais crédito aos nossos insights.
 
Um dos pontos negativos, outrossim, é não esquecermos tão fácil as coisas. Temos uma boa memória. Lembramos por tempos humilhações, desfeitas, indelicadezas, desconsiderações. Não que as fiquemos remoendo, mas, em algum momento, sua ocorrência será recordada (ainda que não necessariamente manifestada).

Somos pensadores profundos. Nossa mente, efetivamente, borbulha (ainda que saibamos que isso nos consome). Procuramos explicações, soluções, inovações. O comportamento humano nos fascina. A dinâmica da vida – e da morte -, igualmente. Vivemos tentando entender o mundo. Buscar o sentido das coisas. Encontrarmo-nos. Conhecermo-nos. Desenvolvermo-nos.
 
Apreciamos as sutilezas. Um céu estrelado. Um toque leve na nossa mão. Um aroma que surge inesperadamente no ar. Um por do sol multicolorido. Um som que toca o nosso coração. Um poema que parece nos traduzir. Um olhar que nos desnuda. Tudo isso nos fascina.
É trabalhoso. É sofrível. É, muitas vezes, exaustivo. Mas é gostoso. É encantador. Na verdade, essencial. Não saberíamos viver de outra forma, com outra intensidade. Nosso tom é esse. A hipersensibilidade.
 
Susiane Carnal - Servidora pública de profissão, escritora de coração. É colunista do site Fãs da Psicanálise.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder. Estou 
seguro de que sou imperfeito. Sou apenas um caminhante...a procura 
de mim mesmo!
(Augusto Cury)
Caminha lento...não te apresses, que o único lugar que tens que chegar , é a ti mesmo."
Jose Ortega
"A sabedoria é uma qualidade. É a qualidade de quem sempre pratica o que prega e prega apenas o que pratica. Para se tornar um sábio não há segredos ocultos e mistérios incompreensíveis. Basta viver com seu olho interior aberto, agindo de acordo com seus valores e sentimentos mais puros, e apreciar o silêncio."
(Brahma Kumaris)
"Não procure por uma flor no seu jardim espiritual todo dia. Plante a semente, regue-a com preces e com o empenho correto. Quando ela brotar, cuide da planta, arrancando as ervas daninhas da dúvida, da indecisão e da indiferença que possam crescer em volta. Então, numa manhã, você verá surgir, repentinamente, a sua tão esperada Flor Espiritual da Realização."
Paramahansa Yogananda

A sabedoria é uma qualidade. É a qualidade de quem sempre pratica o que prega e prega apenas o que pratica. Para se tornar um sábio não há segredos ocultos e mistérios incompreensíveis. Basta viver com seu olho interior aberto, agindo de acordo com seus valores e sentimentos mais puros, e apreciar o silêncio."
(Brahma Kumaris)