sexta-feira, 28 de maio de 2021

 Quantos casos de injustiça você já viu no mundo?

Ter noção das desigualdades nos ajuda a perceber a importância de um profissional de Serviço Social, que existe justamente para facilitar o acesso da população aos seus direitos.
A missão desse profissional é socioeducativa. Cabe a ele orientar as pessoas e facilitar o acesso delas aos seus direitos, seja por meio de programas sociais, políticas públicas ou até mesmo conversas. Para isso, ele pode usar várias ferramentas de trabalho, como entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamentos de recursos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, entre outras.
Os profissionais de Serviço Social estudam a realidade social brasileira e trabalham diretamente com a população.
Atuam nas áreas de:
.Violação de direitos humanos como trabalho análogo, situação de refúgio, situação de rua e migração, retratadas diariamente pela mídia;
.Consultoria Organizacional;
.Saúde;
.Planejamento estratégico;
.Justiça;
.Educação;
.Habitação;
.Relações de trabalho;
.Acadêmica....
Os campos de trabalho são: administração pública, empresas privadas, organizações não governamentais, movimentos sociais.
O Serviço Social é impulsionado pelo movimento de redemocratização do país, houve a reescrita do seu Código de Ética, adotando valores que foram se aperfeiçoando e se tornaram princípios que hoje, almejam alcançar, no horizonte, um projeto societário sem exploração e dominação de classe. Ela vem se transformando, ao longo dos anos, para contribuir não só no combate à desigualdade, mas também na construção de uma sociedade justa e igualitária.
Sinto orgulho da profissão escolhida e parabenizo todas as Assistentes Sociais que contribuem para o alcance dos direitos sociais e conquista da cidadania dos excluídos sociais!




 Só aquilo que somos tem o poder realmente de curar-nos” (Carl Gustav Yung).


AUTOCONHECIMENTO:

- Autoimagem é uma descrição que a pessoa faz de si, a forma como ela se vê, estando esta percepção também relacionada ao modo como os outros a percebem. Autoimagem é quem ou o que nós pensamos ser. Nossos traços físicos e psicológicos, nossas qualidades e imperfeições, nossas possibilidades e limitações, nossas forças e fraquezas…
- O auto-conceito é um conjunto de crenças sobre si mesmo, que se exterioriza no seu comportamento, pois cada pessoa age em conformidade com a percepção que tem de si.
- A forma como eu me vejo, a minha autoimagem e a forma como eu me percebo, o meu autoconceito influenciam diretamente o nível e a qualidade da minha autoestima.




Em nosso canal no Youtube (Karla Julia Marcelino) temos os Cursos: Autoconhecimento, Conhecendo a si mesmo e Inteligência Emocional, que tratam com mais profundidade este tema (on-line e gratuitos), além de outros temas.
Estão convidados a se inscreverem! 

sábado, 8 de maio de 2021

 

CORRUPÇÃO DURANTE A PANDEMIA NO BRASIL



O Brasil se manteve estagnado, "em patamar muito ruim", no principal ranking mundial de corrupção, segundo relatório divulgado (28/01) pela ONG Transparência Internacional. O índice de 2020 (em 2020, o Brasil registrou 38 pontos, três a mais que em 2019) analisa especificamente a correlação entre os níveis de corrupção e a resposta das nações à pandemia de coronavírus no ano passado. O pequeno aumento no número de pontos fez o Brasil saltar da 106ª posição registrada em 2019 para a 94ª.O relatório destaca o impacto da corrupção nas respostas governamentais à Covid, comparando o desempenho dos países no índice com seu investimento em assistência médica e a extensão do enfraquecimento das normas e instituições democráticas durante a pandemia.

Com a dispensa de licitações em função do caráter emergencial da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, casos de corrupção disputaram o noticiário com as manchetes sobre o próprio avanço da doença. O que aumenta a gravidade da situação é que os recursos deveriam ser usados para combater a doença e prevenir a transmissão e mortes em decorrência da Covid-19. Sem esse dinheiro, o já difícil trabalho de conter a doença se tornou ainda mais complicado. Até o dia 3 de dezembro de 2020, a Polícia Federal (PF) fez 61 operações policiais que transpassam o combate à pandemia e envolvem irregularidades em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos. Desde compras de máscaras e aventais, até aquisição de respiradores e contratos de hospitais de campanha para atender os pacientes com Covid-19.

Diversos foram os atores e alvos dessas investigações de corrupção – de norte a sul do país. Devido à flexibilizações de regras para licitações e compras por parte de Estados, Municípios e União, a probabilidade de corrupção, fraudes e má alocação de recursos aumenta. Afinal, se com todas as regras em vigor o Brasil já registra uma alta percepção de corrupção, e sem elas?

A flexibilização das exigências segue a lógica de buscar maior celeridade diante da urgência do cenário. Dessa forma, deixa-se, por exemplo, de exigir concorrência entre empresas e há maior flexibilização dos preços. Além disso, há uma natural desmobilização da sociedade civil e menos fiscalização da imprensa, ambas mais preocupadas e pautadas com os efeitos da crise sanitária. O resultado desses fatores reunidos é a tendência de um aumento nos escândalos de corrupção na pandemia. Lamentavelmente, esse cenário ficará mais claro no pós-pandemia.