domingo, 30 de junho de 2019

Dieta anti-inflamatória combate doenças e melhora a imunidade: como fazer

Conheça os alimentos anti-inflamatórios que afastam as doenças e equilibram o organismo


dieta anti-inflamatória é uma forma de combater a inflamação causada pela ingestão de alimentos ricos em toxinas e substâncias pró-inflamatórias. No caso de exposição exagerada e constante a esses compostos, podemos desencadear um processo inflamatório e, se não tratado, o caso pode se tornar crônico e, a longo prazo, predispor a diversas doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, alteração de colesterol e triglicerídeos, obesidade, artrite, entre outras.
Normalmente nosso corpo reagirá desencadeando a sinalização de marcadores inflamatórios quando consumidos produtos industrializados cheios de aditivos ou proteínas que não temos capacidade de digerir. Esses componentes não são reconhecidos como alimentos por nosso corpo e então, em resposta, nosso corpo tenta se defender gerando resposta inflamatória.
Então, para combater a ação dessas toxinas, nosso corpo dispara um alerta aos glóbulos brancos do sangue (leucócitos) para que eles defendam o organismo desses agentes, buscando reparar eventuais perdas e danos.
A ação dessas toxinas e o esforço que o corpo faz para eliminá-las deixa muitas marcas - cansaço, dor de cabeça, vermelhidão e dores musculares são alguns dos sintomas. Tudo isso são sinais de que determinado alimento está fazendo mal a saúde. (1, 2, 4)

O que é a dieta anti-inflamatória

dieta anti-inflamatória é uma alternativa para quem quer combater a inflamação do organismo de forma natural. Ela consiste em consumir alimentos com propriedades anti-inflamatórias, a fim de restabelecer o equilíbrio e as defesas naturais do corpo sem o uso de medicamentos.
Essa dieta atua ainda na prevenção de algumas doenças como:
  • Câncer
  • Diabetes
  • Dislipidemias
  • Problemas cardíacos
  • Artrite reumatoide
Além disso, a dieta anti-inflamatória promove o bem-estar geral do organismo.
Os alimentos adotados nessa dieta possuem substâncias capazes de aumentar a liberação de hormônios que inibem ou até mesmo bloqueiam a ação dos agentes inflamatórios. Essa desintoxicação do organismo melhora o funcionamento do corpo, aliviando e prevenindo os sintomas de inflamação. (1, 2)

Benefícios da dieta anti-inflamatória

A alimentação anti-inflamatória alivia e previne:
  • Cansaço excessivo
  • Dores de cabeça
  • Inchaços
  • Vermelhidão
  • Lesões em vasos sanguíneos
  • Dores nas articulações e músculos
Além disso, aumenta a imunidade, evitando gripes e resfriados, e ajuda no controle do peso.
Também colabora para a redução do colesterol LDL (colesterol ruim) e o aumento do colesterol HDL (colesterol bom), melhora os níveis de glicose sérica, reduz o risco de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, depressão, câncer entre outras doenças. (1, 2)

Alimentos que causam inflamação no corpo

Os alimentos que causam inflamação do corpo e que devem ser evitados ou consumidos com moderação, são:
  • Produtos industrializados: devido às substâncias químicas, corantes, conservantes, aromatizantes e flavorizantes contidos em sua fabricação
  • Alimentos ricos em ômega-6: como os óleos vegetais de soja, de algodão, de milho, canola e de girassol
  • Cereais refinados: pães, massas, arroz branco, biscoitos em geral, trigo, maisena, fubá
  • Carnes: suínas e bovinas com muita gordura
  • Embutidos: salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e conservas com sal
  • Leites e derivados integrais: queijos amarelos, requeijão, creme de leite e manteiga em excesso
  • Refrigerantes, bebidas alcoólicas, açúcares, doces e frituras (1)

Melhores alimentos para a dieta anti-inflamatória

  • Peixes: salmão, atum, arenque, sardinha, cavalinha
  • Oleaginosas: castanhas, nozes, amêndoas, chia, linhaça, feijão, ervilha
  • Sementes e grãos integrais: linhaça, gergelim, gérmen de trigo, quinua, amaranto Frutas ricas em vitamina C: laranja, kiwi, acerola, limão, goiaba, tangerina, maracujá, caju, melão, mexerica, mamão, morango, acerola
  • Óleos: azeite de oliva extra virgem
  • Frutas: limão, kiwi, morango, uva, maçã, mamão e laranja
  • Legumes e vegetais: gengibre, couve-flor, nabo, rabanete, repolho, cenoura, abóbora, espinafre, rúcula, brócolis, agrião, escarola e couve
  • Chás de ervas: chá-verde, chá de alecrim, chá de gengibre, chá de erva doce
  • Ácidos graxos monoinsaturados (ômega 9): azeitona, abacate, castanhas, nozes
  • Gengibre: rico em vitaminas C, B6 (piridoxina) e com ação bactericida, auxilia no fortalecimento do sistema imunológico
  • Inhame: aumenta as defesas do organismo, tem ação anti-inflamatória, rico em vitamina C, complexo B, ferro, magnésio, betacaroteno tem ação antioxidante ajudando a eliminar toxinas do corpo como micro-organismos e inflamações
  • Alho e cebola: ambos possuem grande quantidade de antioxidantes (quercetina e rutina) e anti-inflamatórios (1, 2)

Formas de reduzir a inflamação do corpo

A melhor forma de reduzir a inflamação do corpo é diminuir a ingestão dos alimentos pró-inflamatórios e aumentar a ingestão dos alimentos anti-inflamatórios. Além disso, o consumo equilibrado de alimentos com ômega 6 (pró-inflamatório) e ômega 3 (anti-inflamatório) auxilia no controle da inflamação.
O balanço adequado de consumo é: para cada 1g de gordura do grupo de ômega 6, deveríamos ingerir 1g de gordura de ômega 3. Porém, estudos mostram que a população ocidental tem consumido muito mais. A proporção de consumo nesse grupo tem sido de 16g de ômega 6 para cada 1g de ômega 3. (3)

Dieta anti-inflamatória ajuda a emagrecer?

Quando ocorre o desequilíbrio na alimentação e há o consumo excessivo de alimentos pró-inflamatórios, o corpo não consegue converter as calorias ingeridas em energia de maneira eficaz. Dessa maneira, o consumo de alimentos anti-inflamatórios ajudam na melhora da capacidade de funcionamento ideal do organismo, diminuindo o armazenamento de gordura e auxiliando na perda de peso.
Porém, a dieta anti-inflamatória não é aconselhada para o objetivo da perda de peso em si e, sim, para melhorar os hábitos alimentares e reeducar o estilo de vida. De qualquer forma, em alguns casos, o plano alimentar prescrito por um nutricionista para reduzir a inflamação do corpo poderá apresentar resultados de perda de peso. (1, 2)
Atividade física reduz a inflamação do corpo?
Não praticar atividade física pode aumentar a presença de substâncias que causam inflamação no corpo e ainda diminuir as defesas antioxidantes (que auxiliam na desinflamação do corpo). Consequentemente, o sedentarismo acaba piorando a inflamação.
Apesar da atividade física não ser a cura para doenças, ela pode fortalecer o sistema imunológico, oferecendo uma resposta mais rápida e eficaz contra qualquer quadro de infecção no organismo. Isso porque o mecanismo de defesa do corpo está associado a um efeito da atividade física de gerar o aumento dos linfócitos, células do grupo dos glóbulos brancos que tem como função destruir células tumorais ou infectadas por vírus.
Além disso, a atividade física promove a diminuição do estresse, com isso o organismo se fortalece e fica menos suscetível a diversas doenças. (1, 2)

Lactose e glúten são inflamatórios?

lactose e o glúten apresentam potenciais alergênicos e são considerados responsáveis pelos processos inflamatórios, porém a exclusão deve ser avaliada individualmente e a retirada total deve ser indicada apenas para as pessoas que apresentam sensibilidade a eles, caso contrário o consumo moderado e equilibrado é indicado.

Riscos e contraindicações da dieta anti-inflamatória

É importante que a dieta seja pensada individualmente para, assim, trazer benefícios e evitar prejuízos à saúde. Por isso, o acompanhamento com um nutricionista é fundamental.
De toda forma, não há contraindicações para essa dieta, pois ela é composta apenas por alimentos que são anti-inflamatórios naturais. Salvo em casos raros de alergia, esses alimentos não têm nenhuma contraindicação.

Referências

Marisa Coutinho, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo (1)
Breno da Silva Lozi, nutricionista pós-graduado em Nutrição Clínica e Desportiva pelo Instituto Educacional São Pedro (IESPe) - Juiz de Fora/MG (2)
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4808858/ (3)
Maria Flávia Sgavioli nutricionista da Estima Nutrição e graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especializada em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional e pós-graduada em Fitoterapia Clínica CIN Nutri (4)


O que é Bursite?

Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido que se localiza entre um tendão e a pele ou entre um tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no deslizamento dos tecidos e sua nutrição.
A doença pode ser aguda ou crônica.
A ocorrência de bursite é mais comum nos ombros, cotovelos e quadril. Mas ela também pode ocorrer nos joelhos, calcanhares e no dedão do pé, além de outras articulações. Em geral, bursite ocorre perto das articulações que realizam movimentos repetitivos.

Causas

A causa mais comum de bursite é a repetição de movimentos em determinadas articulações ou posições que possam causar danos às bursas. Isso pode acontecer nas seguintes situações:
  • Lançar bolas ou levantar algo sobre sua cabeça repetidamente
  • Apoiar-se em seus cotovelos por longos períodos de tempo
  • Ajoelhar-se por períodos longos de tempo
  • Ficar muito tempo sentado, principalmente sobre lugares pouco confortáveis e com superfícies duras
  • Alguns bursas, como no joelho e cotovelo ficam logo abaixo da pele. São esses os locais do corpo com maior risco de traumas que podem ocasionar à bursite.
Além do uso excessivo e crônico das articulações, bursite também pode ser causada por traumas ortopédicos, processos reumatológicos, gota ou por algum tipo de infecção. Algumas vezes, a causa da bursite não pode ser determinada.

Fatores de risco

Qualquer pessoa pode desenvolver bursite, mas, de acordo com especialistas, alguns fatores podem aumentar o risco do surgimento da doença. Eles são:
  • Idade: a ocorrência de bursite se torna mais comum com o envelhecimento
  • Ocupações ou hobbies: se uma pessoa trabalha em uma profissão ou tem um hobby que requer movimento repetitivo ou que exerça pressão sobre uma articulação específica, essa pessoa possui mais chances de desenvolver bursite também. Exemplos incluem jardinagem, pintura e tocar um instrumento musical
  • Outras condições médicas: artrite reumatoidegotadiabetes e certas doenças sistêmicas aumentam o risco de desenvolvimento de bursite.

Sintomas de Bursite

Uma pessoa com sintomas de bursite pode notar:
  • Dor nas articulações e sensibilidade ao pressionar a região ao redor da articulação
  • Rigidez e dor ao mover a articulação afetada
  • Inchaço, calor ou vermelhidão na articulação, principalmente quando relacionadas a infecção.

Buscando ajuda médica

Procure auxílio médico se você tiver:
  • Dor nas articulações ou em regiões próximas a elas
  • Dor por mais de uma ou duas semanas
  • Inchaço excessivo, vermelhidão ou erupções na área afetada
  • Dor aguda, especialmente quando você se exercita ou faz algum tipo de esforço
  • Febre.
Você deve procurar um médico caso sinta os sintomas de bursite.

Na consulta médica

Consultas médicas tendem a ser rápidas, por isso, agilize os procedimentos e leve todas as dúvidas para você tirar com o especialista. Descreva também todos os seus sintomas ao médico e esteja preparado para responder às perguntas que ele deverá lhe fazer:
  • Quando seus sintomas começaram?
  • Quando as dores começaram?
  • Seu trabalho ou algum hobby seu envolve a repetição de movimentos?
  • Quais são as articulações mais afetadas pela dor?
  • Você tomou medicamentos para dor antes de vir à consulta?.

Diagnóstico de Bursite

O médico iniciará os procedimentos de diagnóstico com um exame físico completo, a fim de identificar as articulações lesionadas. Ele também fará uma análise sobre o histórico médico do paciente.
Depois, poderá solicitar a realizações de alguns exames de imagem. O raio X, no entanto, não é capaz de diagnosticar bursite, mas pode ajudar a eliminar outras possíveis causas. Ultrassom e o exame de ressonância magnética são usados geralmente para realizar o diagnóstico.
Além deles, testes de laboratório também podem ajudar, principalmente exames de sangue.

Tratamento de Bursite

O primeiro passo para o tratamento de bursite envolve, basicamente, algumas medidas constantemente sugeridas por médicos, como repouso, aplicação de gelo no local da lesão e o uso de analgésico para a dor. Dependendo do paciente, essas medidas bastam para tratar a bursite. Mas caso elas não sejam suficientes, o médico pode oferecer outras formas de tratamento, como:
  • Medicação. Se a inflamação for causada por uma infecção, o médico irá prescrever o uso de um antibiótico
  • Terapia. Seu médico pode recomendar fisioterapia ou exercícios para fortalecer os músculos na área afetada para aliviar a dor e prevenir a reincidência da bursite
  • Injeções. O seu médico pode realizar uma injeção de corticosteroide na região da bursa afetada para reduzir a inflamação. Este tratamento geralmente traz alívio rápido da dor e, em muitos casos, será suficiente para o tratamento
  • Punção para esvaziamento do conteúdo líquido inflamatório ou traumático
  • Cirurgia. Uma bursa inflamada sem melhora com tratamento conservador pode ser tratada cirurgicamente.

Tratamento para Tendinite no Ombro

Tendinite no ombro é uma inflamação que causa intensa dor que tende a piorar com os movimentos do braço. Seu tratamento inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia. A tendinite no ombro tem cura, mas a completa remissão dos sintomas pode demorar meses para ser alcançada.
A forma mais comum de tendinite no ombro, envolve o tendão do músculo supra espinhoso. A tendinite de ombro pode ser classificada de acordo com as suas característica, como sendo:
  • Fase 1: Dor aguda, pequeno sangramento dentro da articulação e inchaço. Os sintomas pioram ao realizar movimentos com os braços e melhoram com o repouso, e geralmente afeta mais pessoas jovens;
  • Fase 2: A dor permanece constante e a ultrassonografia evidencia fibrose com espessamento da bursa subacromial e tendinite do manguito rotador ou bíceps braquial, e geralmente ocorre entre 25 e 40 anos;
  • Fase 3: Ruptura parcial ou total do manguito rotador ou bíceps braquial, sendo mais comum após os 40 anos. 
A ruptura do tendão pode ser tratada com remédios e fisioterapia, não sendo imperativo fazer cirurgia imediatamente, essa fica reservada para quando há intensa dor e fraqueza muscular importante. 

Sintomas de tendinite no ombro

Tratamento para Tendinite no Ombro

 





A tendinite apresenta como principais sintomas:
  • Dor localizada intensa no ombro que pode surgir de repente, ou se agravar após o esforço e tende a piorar a noite devido ao estiramento dos músculos ao dormir;
  • Dificuldade para levantar o braço, acima da linha dos ombros;
  • Sensação de que a dor se espalhou por todo o braço e
  • Formigamento também pode estar presente, embora seja mais raro. 
Na tendinite do bíceps a região dolorida é somente a parte da frente do ombro e há dor ao fazer movimentos acima da linha da cabeça e também quando a pessoa levanta o braço esticado para frente. Já quando há tendinite do manguito rotador,que é composto pelos tendões do bíceps, subescapular e supra espinhoso, há dor na região anterior e lateral do ombro, que piora quando a pessoa tenta fazer movimentos acima da linha da cabeça e pode ser difícil levantar o braço, para passar desodorante, por exemplo.

Tratamento para tendinite no ombro

O tratamento é muito importante para eliminar a dor e permitir os afazeres diários relacionados ao trabalho ou esporte, e também serve para evitar o rompimento do tendão, que causa dor e inchaço perto do cotovelo. O tratamento pode ser feito com:
  • Fisioterapia 

.   Remédios




O médico ortopedista pode indicar também a toma de remédios anti-inflamatórios, como Ibuprofeno, que são utilizados para diminuir a dor e a inflamação, e aplicação de uma pomada anti-inflamatória, como Cataflan, em todo ombro. Nos casos mais graves, quando mesmo após iniciar a fisioterapia não se obtém grande melhora do quadro de dor, o médico pode indicar uma injeção de corticóide diretamente no ombro, que tem ação analgésica e anti-inflamatória mais forte. 
Veja alguns exemplos de remédios caseiros que podem auxiliar na cura da tendinite. 
  • Acupuntura 

A acupuntura também pode ser usada para alívio da dor no ombro, e pode ser realizada 1 vez por semana. Esse tipo de tratamento é um bom complemento e pode trazer alívio dos sintomas no mesmo dia, mas não exclui a necessidade de tratamento clínico e fisioterapêutico, porque eles se complementam. 
  • Cirurgia 

A cirurgia para tendinite no ombro é indicada quando após 6 meses à 1 ano de tratamento conservador, com remédios e fisioterapia, não são suficientes para restabelecer os movimentos, de forma satisfatória. A cirurgia também é indicada quando há ruptura do tendão, dor e importante fraqueza muscular, mas em muitos casos a ruptura do tendão em pessoas com mais de 60 anos também pode ser tratada somente com remédios e fisioterapia, e por isso cabe ao médico essa decisão. 
As causas mais comuns de tendinite do ombro são o esforço intenso e repetitivo com o braço ou até mesmo permanecer por longos períodos numa má postura, como dormir a noite toda de bruços, com a cabeça apoiada sobre o braço.
Essa posição coloca os tendões do ombro numa posição onde o tendão fica mais estirado e a própria anatomia dos ossos pode interferir, porque em algumas pessoas o acrômio pode ser mais parecido com um 'gancho', que acaba prejudicando o tendão. 
A repetição de movimentos, como acontece num jogo de vôlei, por exemplo pode gerar estresse suficiente no ombro, causando esse tipo de tendinite. 
Geralmente, esse tendão é lesionado pelo uso excessivo dos braços em elevação, durante determinadas atividades esportivas ou profissionais, o que favorece o surgimento da síndrome do impacto. Algumas situações onde isso pode acontecer incluem na natação, no tênis e em profissões como nos carpinteiros, professores e pintores, que são os profissionais que mais comumente sofrem com este tipo de tendinite. 






O Espiritismo, como filosofia organizada e ciência investigativa da realidade extrafísica, apareceu no mundo na metade do século 19. É fruto do trabalho de um pedagogo francês que adotou o nome de Allan Kardec. Ele sistematizou o pensamento dos espíritos, dando forma e logicidade às comunicações esparsas dos ditos seres da outra dimensão. À época, os fenômenos espirituais eclodiram com bastante intensidade nos Estados Unidos e em diversos países da Europa – algo que ficou conhecido como a invasão organizada. Apesar dos fatos espirituais se perderem na história do próprio homem na Terra, no Ocidente este período marcou o início de uma nova era, onde o Espiritismo aparece como um conhecimento útil para colaborar no processo de espiritualização da humanidade. Não na condição de protagonista desse movimento, mas contribuindo com princípios bem caracterizados e com práticas consolidadas pela experiência dos seus milhares de núcleos instalados no planeta e destacadamente no Brasil.

Pode-se agrupar as etapas de evolução do Espiritismo em três grandes blocos como uma maneira de entender melhor o planejamento espiritual da disseminação das ideias de espiritualidade do ser humano pelas vias dessa doutrina, mas que coincide também com o próprio avanço desses princípios no seio planetário.

A primeira etapa, ou dir-se-ia no jargão classificativo atual, o Espiritismo 1.0, começa em 1857 e vai até 1930. O fenômeno mediúnico era abundante. A produção literária febril. Havia a necessidade de descrever em pormenores os princípios fundantes do Espiritismo e que não se tratava tão-somente de um espetacular divertimento através de mesas falantes. Muitos estudiosos deram o seu testemunho de veracidade fenomênica, apesar do enorme esforço para desconfigurá-lo, ora como produto de mágica, ora como artefato apenas do psiquismo humano.  Ciente dos abalos que secundariam a Europa, os fomentadores espirituais do movimento trazem-no para o Brasil para resguardá-lo das intempéries que sacudiriam o Velho Continente.

Os dirigentes espíritas da ocasião foram espíritos com culpas muito acentuadas que se desdobraram nos serviços de caridade para amenizar suas dores e na aplicação da mediunidade como arrimo de sua fé. Esta etapa conclui-se com a chegada de Chico Xavier.

O Espiritismo 1.0 é o período de alicerce das bases doutrinárias.

Num segundo momento, iniciado em 1930 e encerrado em 2000, é o período de expansão dos princípios doutrinários. Protegido no Brasil dos efeitos de duas grandes guerras mundiais, o País se torna berço da geração do seu conteúdo. Muitos espíritos reencarnam para dar continuidade a sua propagação. Adaptado às necessidades locais, o Espiritismo cresceu com feição assistencialista e acentuadamente religiosa com nítidas tendências católicas. Médiuns missionários chegaram para dar mais credibilidade ao pensamento espírita com seu testemunho de trabalho incansável.

Vieram para cá espíritos com grande bagagem filosófica e religiosa, mas portadores de muito orgulho e vaidade, que buscaram no conhecimento adquirido recursos para se reorientarem na vida.

O Espiritismo 2.0 é a etapa de divulgação social dos princípios espíritas em larga escala.

A atual fase compreende um ciclo que se findará em 2070. Será o início do tempo da maioridade do pensamento espírita. Em paralelo com o advento da regeneração planetária, o Espiritismo ganhará novos ares, haja vista que seus princípios fundamentais começarão a se estender para toda a humanidade.

A universalização das ideias espiritistas provocará naturalmente uma rearrumação do pensamento espírita, em que cada crença e saber o amoldará às suas peculiaridades, deixando, portanto, de ser uso exclusivo de seus adeptos. A mudança não se restringirá ao campo fenomênico, cada vez mais massificado, ela irá ao encontro da transformação moral.

Neste século dos sentimentos, o Espiritismo 3.0 se voltará destacadamente para o coração humano, afinal, a mudança a que o Espiritismo se propõe é antes interior do que nas aparências.

Menos formalismos e dogmatismos e mais espontaneidade e liberdade. Menos pureza e mais coerência doutrinária. Menos teoria e mais vivência.

Neste contexto, o amor passa a ser o centro das atenções do movimento espírita. Não o amor romântico e fantasioso, aquele, no entanto, ungido nas atitudes concretas de amorosidade.

Aportarão para a carne os espíritos cansados de si mesmos e com muita angústia a respeito do amor. Aqueles que trazem uma extrema necessidade de viver seus relacionamentos com mais afetividade.

O Espiritismo 3.0 é o ciclo da humanização e do desenvolvimento do afeto.

A ênfase nesta etapa é dar atenção a gente. Gente com necessidades a serem superadas. Gente com deficiências morais a serem reeducadas, independentemente delas se tornarem espíritas. Gente que aprenda a se amar e consiga amar o outro sem temor ou amarras. Gente que começará a resolver definitivamente pendências passadas que travam o seu progresso espiritual. Gente que gosta de gente.

O Espiritismo 3.0 modificará o ambiente dos núcleos espíritas. Diminuirá gradativamente a tarefa socorrista, atualmente necessária e imprescindível, e dará foco à atividade de educação do espírito, proporcionando a aderência dos postulados doutrinários a remodelação de hábitos, promovendo-os a homens de bem, como bem definia Allan Kardec. Integrando-se a outros movimentos de recuperação e promoção humana, os núcleos espíritas, em rede, contextualizarão suas práticas na direção do coração que transforma.

A mediunidade se ressignificará. O excesso de proibições de costume dará lugar a espontaneidade de manifestação. O Espiritismo com espíritos será uma tônica dos núcleos espíritas. A parceria entre gente na carne e gente no espírito se estreitará e expandirá. Um novo pentecostes crescerá tornando a relação espiritual mais flexível e social. Uma espécie de retorno aos primeiros dias do Espiritismo 1.0.

O Evangelho será imprescindível nestes tempos de Espiritismo 3.0. As lições de amor trazidas por Jesus serão o sustentáculo das novas práticas. A lição sabida de “cor” será finalmente aprendida nos corações em regeneração.

Claro que todas essas ilações são inferências e muitas outras poderão ser elaboradas para o nosso movimento de espiritualização humana. As mudanças tecnológicas que se avizinham no planeta são exponencias, mas serão inócuas se não baterem forte no íntimo do ser espiritual imortal.

As primeiras sementes do Espiritismo 3.0 estão sendo plantadas no solo do movimento espírita e como não poderia ser diferente encontrará barreiras.

Victor Hugo, oportunamente, defendia que nada resiste a força de uma ideia quando é chegado o seu tempo. O tempo espírita chegou e uma revolução nas ideias já está em curso, como lembrava Allan Kardec. As concepções ultrapassadas serão paulatinamente substituídas para a conflagração de uma nova era.

À semelhança da festa de bodas da parábola cristã, todos são convidados a participar da implantação deste banquete de renovação moral proposto no Espiritismo 3.0.

Venha sem demora!

Carlos Pereira

Fontes

§ Seara Bendita, Diversos Espíritos, psicografia de Wanderley Oliveira e Maria José da Costa, Editora Dufaux.
§ Amorosidade – A Cura da Ferida do Abandono, Ermance Dufaux, psicografia de Wanderley Oliveira, Editora Dufaux.

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sexta-feira, 28 de junho de 2019


MACONHA:

- Estudos apontam que o consumo da droga durante a gravidez afeta a formação do bebê.

- Distúrbios psicóticos (como alucinações, insônia severa e sensação de angústia intensa) são mais comuns entre pessoas que usam a maconha.
- Um levantamento realizado pela faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP) apontou uma relação entre a maconha e a ocorrência de câncer nos testículos. 
- A tristeza pode ser um fator que leva as pessoas a fumar maconha.
- Iniciar o consumo de maconha antes dos 15 anos de idade aumenta em duas vezes as chances de desenvolver insônia e outros problemas relacionados ao sono. 
- Acidentes de trânsito envolvendo pessoas que consumiram maconha se tornaram mais frequentes.
- Filhos de pais que fumaram maconha têm duas vezes mais chances de serem usuários da droga do que a média. 
- Um estudo realizado na Austrália com 3.765 pessoas de até 30 anos constatou que quem começa a fumar maconha diariamente antes dos 17 anos tem 60 por cento de chances de não concluir o ensino médio ou uma faculdade.

COMO SABER SE SEU FILHO USA MACONHA?
- Relacionamento com amigos diferentes, mal trajados, irreverentes, falando muitas gírias;
- Descuido com a higiene pessoal;
- Muda o vocabulário, usando gírias e palavrões;
- Manifesta sentimento de culpa e reparação: agride os pais, chora, se tranca no quarto;
- Passa noites fora de casa;
- Desmotivação para estudar ou trabalhar;
- Alterações abruptas de comportamentos
- Troca o dia pela noite;
- Inquietação e Irritabilidade;
- Perda de interesse pelas atividades rotineiras.
- Carência cada vez maior de recursos para comprar a droga. - Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro de dentro da residência ou da casa de amigos e parentes;
- Perda de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado.

Efeitos da Maconha a Longo Prazo
• Baixa resistência a doenças comuns (resfriados, bronquite, etc.)
• Supressão do sistema imunológico
• Distúrbios de crescimento
• Aumento de células de estrutura anormal no corpo
• Redução dos hormônios sexuais masculinos
• Destruição rápida das fibras dos pulmões e lesões (feridas) cerebrais que poderão ser permanentes
• Capacidade sexual reduzida
• Dificuldades de estudo: menor capacidade para aprender e reter informação
• Incapacidade para compreender as coisas de forma clara.

O QUE FAZER?

- Permaneça calmo.
- Tome uma atitude.
- Faça Perguntas.
- Descubra quando, onde e por quê. 
- Transmita uma mensagem clara de “não usar”.
- Acompanhe o comportamento de seu filho.
- Eduque-se. 
- Incentive uma vida saudável.
- Fale com um profissional.
- Informe-se sobre programas locais de tratamento.

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