quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

EU SOU MUITO MAIS DO QUE VEJO E ACREDITO •
Meus pés podem estar cansados, minhas mãos podem estar sujas e calejadas, minha mente pode estar confusa e meus olhos podem estar nublados e cheios de lágrimas, mas mesmo assim eu continuo em frente, pois o que está dentro de mim permanece intacto. Eu sou inatingível. Eu sou indestrutível. Eu sou inabalável. Eu não sou aquilo que vejo refletido no espelho e nos olhos de outras pessoas. Eu sou o que os outros não podem ver, pois o que sou, apenas se faz sentir em meu próprio ser, na certeza de que sou muito mais do que breves momentos difíceis e tristes. Estou além de meus próprios pensamentos nocivos e sentimentos destruidores. Além do poder de reflexão dos espelhos e das visões deturpadas dos olhos alheios, que me veem apenas na exata medida de seus desejos pessoais, suas carências, e suas necessidade e interesses circunstanciais.
E é no breve momento que assim me percebo e me aceito, que então me lembro que, nada que esteja fora possui o poder de me atingir se assim eu não desejar. Se assim eu não permitir. É neste exato momento que me recordo que não sou o visível que está exposto às fragilidades, aos julgamentos e às convenções da vida. Eu sou o invisível, porém sentido, seguro e protegido em meu interior, pelo meu próprio poder de ser ou não ser, de escolher ou não escolher, de criar ou destruir, de aceitar ou não aceitar, de mudar ou não mudar.
Eu não sou uma pessoa triste. Apenas vivencio um momento de tristeza. Eu não sou uma pessoa incapaz. Apenas vivencio um momento de incapacidade. O que sou está muito acima de qualquer momento. Porque, na verdade, eu não sou o momento nem parte inseparável dele. Sou apenas o inteiro vivenciando um momento que, certamente, irá se findar, perante minhas próprias escolhas em vivê-lo da melhor forma possível ou, simplesmente, ignorá-lo e esquecê-lo. Porque é isto que verdadeiramente eu sou: o invisível, mas real, completo e inatingível, poder infinito de criação e direção da minha própria vida e de meus próprios momentos, de meus próprios pensamentos, emoções e comportamentos. Esta é a minha autonomia. Esta é a minha casa. Este é o meu verdadeiro Ser. Esta é a minha verdade. De que tenho o poder de criar, destruir e recriar a qualquer momento de minha vida.
E é disto que sempre devo me recordar com paz de espírito, em todo breve momento de dificuldade e tristeza!
Ricardo Prado
• PERSONAL DEVELOPER
• MASTER COACH 360º
• MASTER PNL E MIND CONTROL
• PSICANALISTA
• GESTOR DE COMPORTAMENTOS E RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS



QUEM REALMENTE NÓS SOMOS?

Em qual nível do meu ser estou mais identificado: o meu corpo, a minha mente, a minha emoção ou o meu ser espiritual? 

Todos este níveis são parte de nós, mas somos mais do que cada um destes aspectos em separado.
Nossa mente não nos define, assim como nossas emoções, o nosso corpo. Tudo é apenas um ponto de vista, uma interpretação.

Os pensamentos que nós temos sobre as pessoas não refletem quem elas são, mas sim quem nós somos. Porém, nós não somos nossos pensamentos.
Observemos os nossos pensamentos e será possível administrá-los, criá-los.
O nosso verdadeiro ser é quem observa e cria a nossa realidade!
.Nós não somos os nossos pensamentos, temos pensamentos.
.Não somos nossas emoções, temos emoções.
.Não somos o nosso corpo, temos o nosso corpo.
O nosso corpo físico é formado por energia que toda matéria é formada. Os meridianos são os caminhos que a energia percorre dentro do corpo.
Muitas pessoas apenas sobrevivem, prisioneiras de traumas, angústias, sofrimentos ... que ficam no seu subconsciente e inconsciente. Quando tratamos os nossos traumas, evoluímos e temos condições de ajudar o próximo.
Como sair do nível da raiva para a paz? Como sair da etapa do "eu" para vivenciar o "nós"?
Nos irritamos com facilidade com quem pensa de forma diferente de nós? Somos todos conectados. A vida é mais que apenas sobreviver!
O nível mais profundo de consciência desperta para quem realmente somos e o nosso papel na vida quando nós saímos dos estágios egoístas do "eu" e passamos a vivenciar o "nós".
Não temos que ser "perfeitos" para começar a ajudar o nosso próximo! Nós somos os únicos responsáveis pelas nossas vidas! Quanto mais contribuímos para melhorar a vida das pessoas melhor nos sentimos.
Aprendamos a apreciar a vida, os detalhes da natureza, do que está ao nosso redor. "Apreciemos" a nossa própria companhia, sejamos o nosso melhor amigo. Estejamos atentos, presentes em tudo que façamos.A saúde do corpo é tão importante quanto a saúde mental e espiritual. Coloquemos as nossas vidas nas mãos do Cristo e façamos a nossa parte!
Podemos utilizar todos estes níveis: corpo, mente, emoção e essência para nos tornarmos quem desejamos ser!!!
CRENÇAS

O PODER DAS CRENÇAS: Pressupostos Para o Sucesso!


As crenças influenciam fortemente nossas vidas. Elas são a base de nossas realizações pessoais. Nossas escolhas são pautadas no que acreditamos merecer...
Quem sabe você ainda esteja em busca de sua Missão maior e se perguntado "Para que estou aqui?" ou "Por que certas coisas sempre me acontecem?".
O cérebro humano é uma máquina de aprender. Durante todo o tempo faz associações e conexões entre dados e fatos. Coisas que aprendemos na infância nos trazem resultados até os dias atuais. São as crenças, limitantes ou impulsionadoras, conscientes ou não, que promovem direcionamentos na nossa vida.

Se pudéssemos resumir em poucas palavras o que nos impulsiona fortemente nas nossas conquistas e atitudes, nas nossas escolhas e pensamentos, certamente uma delas seria:CRENÇAS!

Tomar consciência disso é estar diante de um imenso tesouro de possibilidades. As nossas crenças são as grandes aliadas aos nossos propósitos e missões. Ou podem ser grandes sabotadoras de nossas metas. Elas nos encaminham a como chegar aos grandes objetivos da vida ou, sendo limitantes, dificultarão a construção do Futuro Predileto.

FORMANDO MAPAS DA REALIDADE:

De acordo com a PNL, e com muitas escolas filosóficas e com a neurociência, não existe contato direto com a Realidade. Vivemos, na verdade, mergulhados em representações da Realidade.
Cada um de nós constrói, através de suas percepções e deduções, um mapa da experiência que vivenciou.
Se duas ou mais pessoas estiverem vivendo a mesma experiência, juntas, no mesmo instante, e forem comentá-la depois, certamente dirão coisas bem diferentes. Cada uma formou um mapa distinto baseado em suas impressões e conjecturas.
Para formarmos um mapa mental das experiências vividas, nos utilizamos de dois processos:

- Percepção Sensorial - O mapa é formado a partir dos sentidos físicos. Ex.: Vi João com os olhos voltados para baixo, seu rosto tinha os músculos contraídos e ele se mantinha silencioso.


Aqui tratamos apenas de análises a partir dos dados, das informações captadas pelos sentidos físicos.

Há uma grande quantidade de pensadores que vão nos trazer a ideia da impossibilidade de que nossa percepção seja livre de tudo o que já vivemos. Platão, quando narra o Mito da Caverna no qual pessoas são acorrentadas numa gruta e olham para uma parede onde se movimentam muitas sombras, quer nos lembrar que estamos no mundo físico, irreal, e que só percebemos fragmentos da realidade. Para a filosofia socrática, a qual ele relata através de seus escritos, somos todos enganados pelos sentidos, como os prisioneiros da caverna que creem nas sombras como se fossem a verdade, sem saber do mundo que há do lado de fora.

Entretanto, se em algum contexto favorável narrarmos os fatos com base nos sentidos, apenas relatando o que vimos, ouvimos e sentimos fisicamente, teremos menos chance de julgar equivocadamente e de interferir na construção dos mapas daqueles que nos escutam.


É muito valioso lembrar que há diferença entre FATO e OPINIÃO.
Um pai vê o quarto de seu filho adolescente com meias espalhadas pelo chão, portas de armário e gavetas abertas, cds desalinhados sobre a escrivaninha, um saco de salgadinhos vazio e meia dúzia de livros sobre a cama desforrada, e diz: “Esse lugar está uma bagunça”. Nesse momento ele usa a linguagem para relatar um fato ou para emitir uma opinião? Obviamente, está expressando uma opinião. Para seu filho, ao contrário, aquele cenário do jeito em que se encontra é apenas uma demonstração da sua liberdade e a consequência de uma noite em que estudou até as 3:00 da madrugada e saiu às 6:30 para a faculdade. E diga-se de passagem, suas notas são as melhores da turma.
Entramos aqui nos julgamentos que fazemos e é bem provável que os seres humanos tenham julgamentos absolutamente diferentes a respeito das situações que vivem.

- Alucinação - O mapa é formado a partir de conjecturas, deduções. Ex.: Vi João triste e sofrendo muito.

No jargão da PNL é muito comum usarmos a expressão alucinar, como sinônimo de julgar, pressupor, imaginar. Nem sempre nossas “alucinações” estão erradas. Às vezes elas refletem a realidade. Mas é interessante que façamos checagens. Nossas crenças são também construídas por alucinações não checadas.

Estamos o tempo todo formando mapas através das duas formas; e o mais importante é saber em que momento é mais útil usar uma ou outra. Os nossos mapas da realidade podem ser atualizados, se tivermos flexibilidade suficiente para renovar conceitos, mudar paradigmas, e simplesmente observar o mundo de vários ângulos diferentes. “O Mapa não é o Território” - Essa afirmação de Alfred Korzybski, em seu livro “Science and Sanity”, demonstra que aquilo que temos como real é apenas uma representação, um mapa, que faz parte do nosso modelo de mundo. Alguém com fome não se sentirá satisfeito comendo o menu. Uma fotografia não é a pessoa. Devemos recordar sempre que as representações que fazemos não são obrigatoriamente a realidade.
“Todo mapa é uma simplificação operativa do território destinada a apoiar as decisões do navegante. Assim, antes de desenhar qualquer mapa é crucial perguntar para que será usado;
um mapa hidrográfico é totalmente diferente de um mapa topográfico embora os dois se refiram ao mesmo território.”
(Fredy Kofman, em “Metamanagement”)
CINQUENTA ANOS DE CORTESIA

Um casal de idosos comemora suas bodas após longos anos de matrimônio. Enquanto tomavam juntos o café da manhã, a esposa pensou:

- "Por cinquenta anos tenho sido atenciosa para com meu marido e sempre lhe dei a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa gostosura."
Ela espalhou manteiga na parte de cima e deu ao marido a outra metade. Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse:
- "Minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria. Por mais de cinquenta anos eu não comi a parte de baixo do pão, que é a minha preferida. Sempre pensei que eras tu que devias tê-la, já que tanto a aprecias..."
(Metáfora Oriental)
Preconceitos são crenças, elementos que se tornam convicções. Seres humanos moram na casa das crenças. Essas crenças geram resultados ou não.
- O processo de mudança requer a mudança de crenças.Quanto mais rígidas sejam as crenças mais elas te impedem de alcançar resultados concretos.
- Quando dizemos que não conseguimos falar em público estamos falando de limites ou limitações? As crenças se disfarçam de verdade, elas podem fazer com que vivamos uma vida limitada, menor. Elas podem ser consideradas positivas ou negativas.Algumas das crenças são agigantadoras ou apequenadoras.
- As positivas são impulsionadoras de resultados. Uma crença pode ser positiva para uma pessoa e negativa para outra pessoa.
- Vamos observar se há crenças que são inconscientes, por exemplo quando dizemos que: dinheiro não trás felicidade. Ela pode ter sido absorvida, criando um modelo mental que se instalou no inconsciente do ser humano.
- A verdade pode ser diferente a partir da percepção individual de cada um. Nós não vemos as coisas como elas são mas sim como nós vemos.O mapa não é o território. Para as nossas metas as nossas crenças estão alinhadas? Uma crença que não está alinhada à meta pode esbarrar em um desses pontos:possibilidade, capacidade, merecimento. Me sinto merecedor? Tenho possibilidade? Tenho capacidade? A realidade que vivemos não é a realidade que percebemos.
- A "dissonância cognitiva" produz uma dor, que se traduz em acreditar em algo e a realidade que contraria aquilo que você acredita. Quando o fato contraria aquilo que acredito minha crença muda, exemplo: minha crença é que mulheres não podem exercer uma boa liderança. Porém no trabalho, conheço uma mulher que exerce uma boa liderança no ambiente de trabalho como minha chefe - o fato não reflete o que acredito.
- Percepção pode construir crenças - nós não vemos as coisas como elas são e sim como nós vemos.Nossos sentidos nos enganam. Percepção pode fazer com que tenhamos ideias completamente diferentes daquilo que efetivamente acontece.Penso logo existo = duvidar daquilo que acontece. Questione, examine. Não faça de suas crenças dogmas. Esses dogmas pode aprisionar você.Quem quer crescer precisa dizer adeus a algumas crenças. Nem sempre podemos confiar em nossos sentidos.Estamos diante uma vida que não podemos acreditar nos julgamentos que fazemos sem problematizá-los. Há crenças que podem das sustentação às nossas vidas, outras não! O pensamento novo.

1. Os mecanismos de resistência - aquilo que é do outro eu absorvo e trago para mim. As crenças são contagiosas e se transferem de pessoa para pessoa.

- Projeção - aquilo que é meu eu lanço para o outro. Quando observo aspectos negativos do outro e que quero mudar nele.
- Retroflexão - já tenho consciência de um aspecto negativo e me desmereço diante do outro. Sinto raiva, quero jogar para alguém e acabo não jogando, resultando em adoecimento.
- Confluência - os dois precisam gostar das mesmas coisas, pensar da mesma forma... Há pessoas que são confluentes com o trabalho, não conseguem se libertar da função que exercem na sua própria casa. Isso ocorre muito nas suas crenças religiosas. Podemos aprender com tudo!

Precisamos respeitar crenças diferentes de outras pessoas.Os nossos conceitos, a nossa visão de mundo, os nossos paradigmas, são nossos. Precisamos investigá-los!!!!!!