sexta-feira, 27 de novembro de 2015


Quando me dirigia ao tratamento da acupuntura, o meu guia espiritual Luis Carlos me informou que faríamos (eu e ele) um trabalho pesado naquela tarde (26.11.2015). Encontrava-me exaurida, em decorrência de duas palestras que havia realizado neste dia. Perguntei então: como conseguirei fazer qualquer trabalho cansada como estava? Ele respondeu: Recomponha-se mentalmente!
 
No consultório do médico acupunturista, estava sentada quando ele novamente apareceu dizendo: prepare-se! Imediatamente ajustei a minha postura corporal.
 
Após a aplicação das agulhas, ciente da responsabilidade que havia sido enunciada, não ofereci qualquer resistência para que o trabalho ocorresse. Então Luis Carlos se fez presente e me disse que iríamos à Síria. Quando lá nos encontrávamos, fiquei estarrecida com o que presenciei. O desespero nos semblantes, corpos mutilados amontoados, a miséria generalizada, esplosões. Enfim um quadro dantesco! Quando visualizei uma pilha de corpos de crianças jogados num vale cavado no chão, minhas lágrimas vieram abruptamente sem o menor controle da minha parte! Não conseguiria contar a quantidade de corpos amontoados vítimas dos bombardeios. Uma angústia tremenda me dominou! Outros espíritos trabalhavam rapidamente para retirar os espíritos que ali se encontravam ainda presos àqueles corpos. O tempo era valiosíssimo, considerando que sabíamos que falanges de espíritos malfazejos estavam se aproximando. Meu guia espiritual olhou para mim e me disse que eu precisaria resgatar uma das crianças que havia morrido em decorrência do estupro seguido de assassinato por parte de um terrorista. Quando peguei o espírito desacordado daquela criança que tinha por volta de 6 anos de idade, só Deus saberia descrever o que se passou no meu íntimo. Uma dor difícil de descrever! Miñha missão era resgatá-la e levá-la a um hospital espiritual. Chegando ao hospital, imediatamente ela foi entubada, e Luis Carlos me informa que levaria um bom tempo para ela conseguir se acordar devido ao trauma decorrente da violência que fora vítima. Informou a necessidade urgente dos médiuns serem disponíveis para esse tipo de trabalho considerando-se os desencarnes coletivos decorrentes dos conflitos armados. Salientou que ainda haveria muito ranger de dentes e lágrimas no planeta. Que o caos era necessário para que a ordem se estabelecesse! Solicita então que retorne ao corpo.
 
Quando no corpo, vi uma estrela imensa acima de mim, no teto da sala do consultório. Começo a sentir um calor envolvendo todo o meu corpo. Em seguida, vejo a imagem da estrela se desfazendo e uma outra imagem se formando. Uma linda imagem do Cristo, porém, ele estava com lágrimas que escorriam pela sua face.Era uma imagem estática mas com forte significado! Perguntei ao meu guia porquê ele estava com lágrimas? Luis Carlos me informa que era a "dor" diante do caos que o planeta estava vivenciando.
 
Sem sombra de dúvidas que foi uma vivência muito forte, que me tocou "profundamente". Sinto-me angustiada em relatar a vivência, apesar de compreender que o mal realizado pelo ser humano será utilizado em benefício dele próprio. mas até quando as guerras continuarão? Até quando teremos que vivenciar experiências tão dolorosas de violência que envolvem toda a humanidade? Resquícios do profundo egoísmo que leva os seres humanos flagelarem outros seres humanos.

When I went to acupuncture treatment, my spiritual guide Luis Carlos informed me that we would (he and I) hard work that afternoon (11/26/2015). I found myself exhausted as a result of two lectures that were held on this day. I then asked: how be able to do any work tired as he was? He said: Pull yourself up mentally!

In the office of the medical acupuncturist, he was sitting when he appeared again saying, get ready! Immediately I adjusted my posture.


After application of the needles, aware of the responsibility that had been stated, did not offer any resistance to the work occurred. Then Luis Carlos was present and told me we were going to Syria. While there we met, I was appalled by what I witnessed. The desperation on the faces, mutilated bodies piled up, the widespread misery, esplosões. At last a Dantesque picture! When I visualized a pile of bodies of children thrown into a valley dug in the ground, my tears came abruptly without any control on my part! I could not count the victims of the bombings huddled bodies. A tremendous anguish overwhelmed me! Other spirits worked quickly to lift the spirits that there were still trapped those bodies. Time was invaluable, considering that we knew phalanxes of malevolent spirits were approaching. My spirit guide looked at me and told me I would need to rescue one of the children who had died as a result of rape followed by murder by a terrorist. When I picked up the unconscious spirit of that child who was about six years old, only God would know to describe what happened in my heart. A pain difficult to describe! My mission was to rescue her and take her to a spiritual hospital. Arriving at the hospital, she was immediately intubated, and Luis Carlos informs me that it would take a long time for her to wake up due to trauma resulting from the violence that had been the victim. Informed the urgent need of mediums are available for this kind of work considering the collective desencarnes arising from armed conflict. He stressed that there would still be much gnashing of teeth and tears on the planet. That chaos was necessary so that the order be established! Calls then return to the body. When the body, saw a huge star above me in the office room ceiling. I begin to feel a warmth involving my whole body. Then I see the image of the star fading and another image forming. A beautiful image of Christ, however, he had tears running down for its face.Era a still image but with strong meaning! I asked my guide why he had tears? Luis Carlos informs me that it was the "pain" before the chaos that the planet was experiencing.


No doubt it was a very strong experience that touched me "deeply". I am distressed to report the experience, although understand that evil done by human will be used for the benefit of himself. but even when wars continue? How long we will have to experience such painful experiences of violence involving all mankind? Remnants of profound selfishness that leads humans flagelarem other human beings.




 

Após os intensos bombardeios franceses à Síria, uma série de perguntas, que se espalham nas mídias sociais, continuam sem resposta: "E as vítimas na Síria? Morreram civis, morreram crianças?", questionam internautas.
Em meio à falta de informações, circulam mensagens, acompanhadas de fotos retiradas de outros incidentes violentos na região, dizendo que 210 crianças teriam sido mortas vítimas dos bombardeios franceses. Essas mensagens não citam fontes e não há qualquer confirmação deste total pelas organizações que monitoram a situação em Raqqa, alvo dos ataques franceses após os atentados em Paris.
A única informação sobre mortos nessa recente campanha veio de uma organização que, apesar das inúmeras barreiras impostas pelo autodenominado Estado Islâmico (EI), continua tentando monitorar a situação de Raqqa, cidade tomada pelo grupo em janeiro de 2014 e transformada à força em uma espécie de capital do califado "fundado" pelo EI.
Logo após os primeiros bombardeios franceses, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) divulgou que 33 jihadistas teriam sido mortos e que não haveria vítimas entre civis.
Outra organização que faz este perigoso trabalho se chama "Raqqa Is Being Slaughtered Silently" (algo como 'Raqqa Está Sendo Massacrada Silenciosamente). A repórter da BBC em Beirute Lina Sinjab conversou com um integrante da organização que disse não haver vítimas civis desta recente leva de ataques. Não é possível, no entanto, confirmar se, de fato, não houve vítimas civis. Além disso, a Síria não é alvo apenas de ataques franceses que tentam atingir o EI. Desde o ano passado o país tem sido alvo de bombardeios, levados a cabo tanto por uma coalizão comandada pelos Estados Unidos (e da qual a França faz parte) quanto pela aviação russa e por forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad.
 
Aliadas a uma situação caótica em terra, em que diferentes grupos lutam uns contra os outros, as campanhas aéreas tornam a missão de apurar informações sobre as vítimas do conflito algo praticamente impossível.
 
A ONU, por exemplo, trabalha com estimativas que ela mesmo admite carecer de precisão - em um relatório divulgado no ano passado, por exemplo, seu Escritório de Direitos Humanos (OHCHR) informou que faltavam informações para checar pelo menos 50 mil relatos de mortes na Guerra Civil síria. A entidade estima que mais de 200 mil pessoas morreram.
 
 

Participação da Secretaria da Controladoria Geral do Estado no encontro promovido pelo CEFOSPE reunindo a área de Recursos Humanos do Estado. A Palestra versou sobre Assédio Moral, tendo por objetivo orientar preventivamente a prática do Assédio Moral na gestão pública.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Tenha sempre em mente que a projeção astral é absolutamente segura.
Deite-se ou sente-se em local confortável, isolado, avise a todos
para não ser perturbado, relaxe completamente o seu corpo.
A melhor posição é a deitada, em decúbito dorsal (barriga para
cima) com as pernas estendidas, com os braços abertos ao lado do
corpo e com as palmas das mãos para cima. Se sentir alguma tensão
na base da coluna, coloque uma almofada ou travesseiro sob cada
joelho.
Mentalize e visualize cada parte do seu corpo e peça para que se
relaxe. Inicie pelos dedos dos pés e suba lentamente até o alto da
cabeça. Mantenha a concentração.
• Tome algumas respirações profundas, concentrando-se na respiração.
• Acalme a respiração, respire lentamente.
• Afaste todos os pensamentos. Concentre-se no seu único desejo,
fazer uma viagem astral.
Repita calma e tranqüilamente, à cada inspiração uma frase que
resuma a sua vontade (p.ex."Eu vou sair de meu corpo agora, terei
plena consciência, antes durante e depois de minha viagem astral.
Quando acordar, me recordarei de cada detalhe de minha experiência").
Visualize mentalmente o trajeto que irá percorrer.
Imagine-se flutuando pelo seu quarto.
Não tente fazer uma viagem interplanetária na primeira tentativa.
Inicie por um lugar conhecido perto de onde deixou o seu corpo.
Evite toda emoção quando deixar o corpo, isto te trará de volta
antes do desejado.
Repita mentalmente várias vezes, que realizará uma viagem astral.
Afirmações para induzir um estado predisponente a viagem astral:
É fácil para mim fazer viagens astrais.
Tenho agora numerosas viagens astrais, todos os meses
(ou semanas).
Induzo viagens astrais rotineiramente e sem o menor
esforço.
Viagens astrais são completamente seguras.
Estou agora extra-corpóreo
Elimine todo o medo.
Crie uma atmosfera positiva.
Leia e estude sobre projeção.
Sature a mente com idéias sobre projeção.
Mantenha junto à cama um gravador ou um bloco de anotações e ca-
neta, para anotar seus sonhos e experiências fora do corpo. É in-
crível a facilidade com que esquecemos as experiências projetivas.
Crie o hábito de praticar a exteriorização de energia (passes,
johrei, etc.) para alguém ou aparentemente para o escuro. Isto me-
lhora as condições da aura e deixa o duplo-etérico mais solto.
Não desista com poucas tentativas.
Seja persistente.

Dicas de William Buhlman em seu livro "Aventuras além do corpo"
Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.

Reconhecendo e respondendo ao estado vibratório:

Sinais iniciais associados à uma experiência extra-
corpórea:
• Zumbidos, sussurros ou bramidos
• Sensações incomuns de formigamento ou energéticas
• Vozes, risos ou ouvir seu nome sendo gritado
• Opressão ou abatimento
• Torpor ou paralisia em qualquer parte do corpo
• Ausência de peso ou leveza crescente
• Qualquer vibração interna fora do normal
• Sensação de energia semelhante à eletricidade
• Ruído de passos ou outros sons delatando a presença
de uma pessoa
• Balanço, rotação ou movimento interno de qualquer tipo
• Braços ou pernas que se levantam enquanto você dorme
• Ondas de energia percorrendo o seu corpo
• Qualquer barulho fora do normal: vento, motor, música,
sinos ou coisas assim

Atitude:
• Permaneça calmo. Vibrações, sons, torpor e catalepsia
são experiências normais
• Permita e estimule a difusão das vibrações por todo o
seu corpo. Lembre-se de não se mexer nem pensar no seu
corpo físico; qualquer movimento físico suspenderá o
processo vibratório
• Permitindo a expansão das vibrações, visualize-se afas-
tando-se do seu corpo físico em direção a outra parte de
sua residência. Você pode intensificar esta visualização
guiando-se com um pensamento repetido: "Agora vou até a
porta (ou qualquer outro local longe do seu corpo)"
• Após ter sido obtida a completa separação, as vibrações
diminuirão imediatamente. Nesse momento é importante cen-
trar e manter toda atenção longe do corpo físico

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PROJEÇÃO

Projeção da Consciência é a capacidade que todo ser humano tem de pro-
jetar a sua consciência para fora do corpo físico. Essa experiência
tem recebido diversas nomenclaturas, dependendo da doutrina ou cor-
rente de pensamento que a mencione: Viagem Astral (Esoterismo), Pro-
jeção Astral (Teosofia), Experiência Fora do Corpo (Parapsicologia),
Desdobramento, Desprendimento Espiritual ou Emancipação da Alma
(Espiritismo), Viagem da Alma (Eckancar), Projeção do Corpo Psíquico
ou Emocional (Rosacruz), Projeção da Consciência (Projeciologia), etc.
É sabido, desde a mais remota antigüidade, que a "Experiência Fora do
Corpo" é um fato, envolvendo técnicas nítidas de cunho científico.
Porém, devido ao desconhecimento sobre o assunto, grupos desinformados
geraram fantasias sobre os "perigos" que envolveriam o processo, aliás
inexistentes. Desse desconhecimento advieram reservas e idéias errôneas,
ficando o assunto restrito à uma minoria com pseudo controle e domínio
de suas técnicas e conseqüências.
Hoje, a "Projeciologia" insere-se na Parapsicologia como ciência
adstrita, digna do maior crédito, contando com pesquisadores de vulto
como Wagner Borges, Waldo Vieira, Sylvan Muldoon, Hereward Carington,
Robert A. Monroe, entre tantos outros nacionais e internacionais, em
vasta bibliografia.

PSICOSSOMA

O Psicossoma pode ser definido como contraparte extrafísica do corpo
físico, ao qual se assemelha e com o qual coincide minuciosamente,
parte por parte. É uma réplica exata do corpo físico em toda a sua
estrutura. O psicossoma é constituído de matéria astral, que vibra
numa freqüência mais sutil e é infinitamente mais refinada do que a
matéria física que constitui o corpo físico. É normalmente invisível
e intangível ao olhar e toque físicos. O psicossoma coincide com o
corpo físico durante as horas em que a consciência está totalmente
desperta. Mas, no sono, os laços que mantêm os veículos de manifesta-
ção unidos se afrouxam e o psicossoma se destaca do corpo físico.
Essa separação é que constitui o fenômeno da projeção astral.
Normalmente, o psicossoma, quando projetado além do físico, mantém a
forma daquele corpo, de modo que o projetor é facilmente reconhecido
por aqueles que o conhecem fisicamente. Ele também é denominado de
corpo astral, perispírito, duplo astral, corpo fluídico, etc.
O psicossoma é ligado ao corpo físico por um apêndice energético
conhecido como cordão de prata.

CORDÃO DE PRATA

O psicossoma é ligado ao corpo físico por um apêndice energético conhecido como cordão de prata, através do qual é transmitida a energia vital para o corpo físico, abandonado durante a projeção. Em contrapartida, o cordão de prata também conduz energia do corpo físico para o psicossoma, criando um circuito energético de ida-e-volta. Esse interfluxo energético mantém os dois veículos de manifestação em relação direta, independentemente da distância em que o psicossoma estiver projetado. Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo
grosso. À medida que o psicossoma se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez mais fino e sutil.
O cordão de prata também tem recebido diversas denominações: cordão astral, cordão fluídico, fio de prata, teia de prata, cordão luminoso, cordão vital, cordão energético, etc.
Um dos medos básicos do iniciante é o de que o cordão energético venha a se partir durante a projeção, acarretando, assim, a morte do corpo físico. Tal medo é infundado, pois isso não acontece. Por mais longe que o projetor estiver, o cordão de prata sempre o trará de volta para dentro do corpo físico. Também é impossível o projetor se perder fora do corpo ou não querer voltar ao físico.
Para voltar, basta pensar firmemente no seu corpo físico e o retorno se  dará automaticamente. É nesse instante que muitos projetores têm a sensação de queda e acordam assustados no corpo físico.
O cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de filamentos energéticos interligados. Quando ocorre a projeção, esses filamentos energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do corpo físico, projetam-se simultaneamente de todas as partes dele e se reúnem, formando o cordão de prata. Os principais filamentos energéticos são aqueles
que partem da área da cabeça.

COMO ACONTECE

A Projeção pode ser involuntária ou voluntária.
Na projeção involuntária, a pessoa sai do corpo sem querer e não entende como isso aconteceu. Geralmente, a pessoa se deita e adormece normalmente. Quando desperta, descobre que está flutuando fora do corpo físico na proximidade deste ou à distância, em locais conhecidos ou desconhecidos. Em alguns casos, a projeção ocorre antes mesmo da pessoa adormecer. Na maioria das projeções involuntárias, a pessoa projetada observa seu corpo físico deitado na cama e fica assustada, imaginando que está desencarnada. Alguns projetores ficam tão desesperados que mergulham no corpo físico violentamente na ânsia de escapar daquela situação estranha.
Outros pensam que estão vivendo um pesadelo e procuram, desesperadamente, acordar seu corpo físico.
Entretanto, outras pessoas que se projetam involuntariamente se sentem tão bem nessa situação que nem se questionam sobre que fato é aquele, como ocorreu e porquê. A sensação de liberdade e flutuação é tão boa que nada mais importa para elas. Ao despertar no corpo físico, algumas imaginam que aquela vivência era um sonho bom. Muitos sonhos de vôo e de queda estão relacionados diretamente com a movimentação do psicossoma durante a projeção.
Existem as projeções voluntárias, nas quais a pessoa tenta sair do corpo pela vontade e consegue. Nesse caso, o projetor comanda o desenvolvimento da experiência e está totalmente consciente fora do corpo; pode observar seu corpofísico com tranqüilidade; viajar à vontade para lugares diferentes no plano físico ou extrafísico; encontrar com outros projetores ou com entidades desencarnadas. Pode voar e atravessar objetos físicos, entrando no corpo físico à hora que desejar.
Na projeção voluntária, a pessoa tem pleno conhecimento do que ocorre e procura desenvolver o processo à sua vontade. Na projeção involuntária, a pessoa não tem conhecimento do que ocorre e, por isso, tem medo da experiência. Esse medo está na razão direta da falta de conhecimento das pessoas sobre o fato em questão.

SINTOMAS

Ocasionalmente, o projetor pode sentir uma paralisia dos seus veículos de manifestação, principalmente dentro da faixa de atividade do cordão de prata.
Essa paralisia é chamada de catalepsia projetiva ou astral. Não deve ser confundida com a catalepsia patológica, que é uma doença rara.
Catalepsia projetiva pode ocorrer tanto antes quanto após a projeção.
Geralmente, ela acontece da seguinte maneira: a pessoa desperta durante a noite e descobre que não pode se mover. Parece que uma força invisível lhe tolhe os movimentos. Desesperada, ela tenta gritar, mas  não consegue. Tenta abrir os olhos, mas também não obtém resultado.
Alguns criam fantasias subconscientes imaginando que um espírito lhe dominou e tolheu seus movimentos. Essa catalepsia é benigna e pode  produzir a projeção se a pessoa ficar calma e pensar em flutuar acima do corpo físico. Ela não apresenta nenhum risco, pelo contrário, é totalmente inofensiva.
Portanto, se você se encontrar nessa situação em uma noite qualquer,  não tente se mover. Fique calmo e pense firmemente em sair do corpo e  flutuar acima dele.
Não tenha medo nem ansiedade e a projeção se realizará.
Caso não pretenda se arriscar e deseje recuperar o controle de seu corpo físico, basta tentar com muita calma mover um dedo da mão ou uma  pálpebra, que imediatamente, readquirirá o movimento.
Além da catalepsia projetiva, podem ocorrer pequenas repercussões físicas no início da projeção, principalmente nos membros. Muitas pessoas, quando estão começando a adormecer, têm a sensação de estar "escorregando" ou caindo por um buraco e despertam sobressaltadas. Isso  acontece devido a uma pequena movimentação do psicossoma no interior do corpo físico.

ESTADO VIBRACIONAL

São vibrações intensas que percorrem o psicossoma e o corpo físico antes da projeção. Algumas vezes, essas vibrações se intensificam e formam anéis energéticos que envolvem os dois corpos. Ocasionalmente, o estado vibracional pode produzir uma espécie de zumbido ou ruído estridente que incomoda o projetor. Na verdade, essas vibrações são causadas pela aceleração das partículas energé-
ticas do psicossoma, criando assim um circuito fechado de energias.
Essas energias são totalmente inofensivas e têm como finalidade a separação dos dois corpos.

TIPOS DE PROJEÇÃO

PROJEÇÃO CONSCIENTE - É aquela na qual o projetor sai do corpo e man-
tém a sua consciência lúcida durante todo o transcurso da experiência
extra-corpórea.

PROJEÇÃO SEMICONSCIENTE - É aquela na qual a lucidez da consciência
é irregular e o projetor fica sonhando fora do corpo, totalmente iludi-
do pelas idéias oníricas.

PROJEÇÃO INCONSCIENTE - É aquela na qual o projetor sai do corpo total-
mente inconsciente. É um sonâmbulo extrafísico. Infelizmente, a maioria
dos encarnados está nessa situação.
Em toda a projeção, os amparadores estão presentes assistindo e orien-
tando o projetor, mesmo que ele não os perceba. Na maioria das vezes,
eles ficam invisíveis e intangíveis ao projetor. A projeção em que o
amparador ajuda o projetor a sair do corpo é denominada de Projeção
Assistida.

PROJEÇÃO E SONHO

Muitas pessoas confundem projeção com sonho. Outras confundem sonho com
projeção. As diferenças entre sonho e projeção são bem óbvias:
• No sonho, a consciência não tem domínio sobre aquilo que está
vivenciando. É totalmente dominada pelo onirismo.
• Na projeção, a consciência tem pleno domínio sobre si mesma.
• No sonho, não há coerência.
• Na projeção, a consciência mantém o seu padrão normal de coerência,
ou até mais ampliado.
• No sonho, a capacidade mental é reduzida.
• Na projeção, a capacidade mental é ampliada.

BENEFÍCIOS DA PROJEÇÃO

• O projetor, fora do corpo, observa eventos físicos e extrafísicos,
independentemente do concurso dos seus sentidos físicos.
• Nas horas em que o seu corpo físico está adormecido, o projetor
observa, trabalha, participa e aprende fora do corpo.
• projetor constata, através da experiência pessoal, a realidade do
mundo espiritual.
• Pode encontrar com espíritos desencarnados, comprovando assim,
para si mesmo, "in loco", a sobrevivência da consciência além da morte.
• Pode substituir a crença pelo conhecimento direto, através da
experiência pessoal.
• Pode ter a retrocognição extrafísica, isto é, lembrando de suas
vidas anteriores e comprovando, realmente, por si mesmo, a exis-
tência da reencarnação.
• Pode prestar assistência extrafísica através de exteriorização de
energias fora do corpo, para doentes desencarnados e encarnados.
• Pode fazer a desobsessão extrafísica.
• Pode encontrar com pessoas amadas fora do corpo.
• Pode adquirir conhecimentos, diretamente, com amparadores fora
do corpo.

BIOENERGIAS

ENERGIA CÓSMICA OU IMANENTE

É o princípio vital que interpenetra e nutre todas as coisas no
Universo Interdimensional.
É aparentemente onipresente e impessoal, permeando praticamente
todos os planos de manifestação. Podemos então dizer que existe uma
energia física (etérica), astral e mental.
Einstein, na verdade, parece que partiu deste princípio quando demon-
strou a substancial identidade entre a energia e a matéria e a
possibilidade de transformar uma em outra: a matéria é energia em
estado de condensação, a energia é matéria em estado radiante.
A nomenclatura sobre a energia é bastante diversificada, variando de
filosofia para filosofia. Ex: Luz astral (Cabala), Prana (Yoga), Mana
(Kahunas), Força ódica (Barão Von Reichenbach), Energia Orgônica
(Wilhelm Reich), Telesma (Hermes Trimegistus), etc.
A palavra energia é derivada do grego "Energes" (ativo) que, por sua
vez, deriva de "Ergon" (obra). Logo, etimologicamente, significa
"atividade".
A palavra prana, como a energia é mais conhecida na Índia, pátria
original do Yoga, é derivada do sânscrito "Pra" e de "Na"
(respirar, viver). Logo, etimologicamente significa "sopro vital".
No Japão, a energia é conhecida como "Ki".
Na China, a energia é conhecida como "Chi".
As energias que os seres vivos absorvem e metabolizam são proveni-
entes de fontes variadas: o Sol, o espaço infinito, o próprio
planeta, etc. Os ocultistas orientais dividiram essas energias em
três grupos distintos:
• Fohat (eletricidade): energia conversível em calor, luz, som,
movimento, etc.;
• Prana (vitalidade): energia integrante que coordena as moléculas e
células físicas e as reúne num organismo definido;
• Kundalini (fogo serpentino): energia primária, violenta, estrutu-
radora das formas. É proveniente do centro do planeta.

ENERGIA CONSCIENCIAL OU PESSOAL

É a energia cósmica que a consciência absorve e emprega nas suas
manifestações gerais.
Essa energia consciencial é chamada em geral de energia anímica
ou magnetismo pessoal.
Ao ser metabolizada pela consciência, a energia cósmica deixa de
ser impessoal e assume as características pessoais da criatura.

FONTES BÁSICAS DE ENERGIA VITAL

• Alimentação de sólidos e líquidos, através do aparelho digestivo.
• Ar atmosférico, através do aparelho respiratório e da pele.
• Absorção de energia pelos chakras.
• Sono, através da descoincidência dos veículos de manifestações
da consciência.
• Projeção da consciência, através da absorção energética no
plano astral.

Postado por Viagem Alem
Após a aplicação das agulhas, na sessão da acupuntura, vi-me diante um espírito que sempre me emociona de nome Clara. Ela beija a minha fronte e me informa que passará algum tempo sem aparecer. Contudo, não explicou o motivo. Olhando-me carinhosamente menciona as lutas pelas quais venho passando e abraça-me com a ternura que lhe é peculiar. Me fala que me ama tanto quanto a si mesma. Enchi meus olhos de lágrimas!!! A seguir meu guia espiritual solicita que eu retorne ao corpo. Começo a perceber uma luz prateada começando pela minha cabeça e se estendendo gradativamente para todo o meu corpo. Para a minha surpresa. vejo-me toda prateada.Inacreditável a visão. Saio do meu corpo e levanto os braços para visualizar essa luz. Estava toda iluminada. Perdera a minha forma humana e me apresentava naquele momento em forma de luz prateada. Não visualizava meus cabelos, apenas a luz prateada que emanava de todo o meu ser. Simplesmente incrível!!!!!
 
After application of needles in acupuncture session, I found myself on a spirit that always excites me the name Clara. She kisses my forehead and tells me that some time will not appear. However, did not explain why. Looking at me fondly mentions the struggles in which I have been going through and embraces me with the tenderness peculiar to him. Tell me you love me as much as herself. I filled my eyes with tears !!! Following my spiritual guide asks me to return to the body. I begin to see a silver light getting through my head and gradually extending to all my corpo.Para my surprise. I find myself all prateada.Inacreditável vision. I go out of my body and raise your arms to see this all lit luz.EStava. I lost my human form and showed me at that time in the form of silver light. Not just visualize my hair silvery light emanating from my whole being. Simply incredible!!!!!

Transtornos mentais afastaram mais de 80 mil trabalhadores brasileiros

 
 
Somente no ano passado, o INSS gastou mais de R$ 25 bilhões em benefícios para trabalhadores com problemas de saúde e mais de 220 mil foram diagnosticados com depressão
 
De acordo com uma reportagem da CBN, no ano passado o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concedeu benefícios para 83.237 trabalhadores brasileiros que se afastaram das suas funções por transtornos mentais e comportamentais. Diante desses dados, a doença assumiu o terceiro lugar no ranking de afastamentos do serviço por doença. Em 2013, os transtornos de humor estavam em quarto lugar e englobavam os transtornos mentais. Ao todo, a Previdência Social retirou dos seus cofres R$ 25,6 bilhões em benefícios para os trabalhadores, sendo que mais de 220 mil deles foram diagnosticados como depressivos.
 
Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo e contabilizam cerca de 13% de todas as doenças do mundo. A partir da análise desses dados, a matéria indica que as característica da vida moderna favorece o desenvolvimento desses distúrbios mentais, já que as cidades apresentam muitas dificuldades a serem superadas todos os dias. É o caso do aumento constante da violência e do custo de vida, que podem contribuir para o surgimento de depressão, ansiedade e doenças do pânico, todas consideradas transtornos mentais.
 
Um estudo da Organização de Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OECD) mostrou que uma em cada duas pessoas poderá sofrer algum tipo de distúrbio psicológico durante a vida. As enfermidades costumam se iniciar na infância e na adolescência e cerca de 20 a 30% de todos os jovens já experimentaram pelo menos um tipo de transtorno de humor. O dado mais alarmante é que uma a cada duas pessoas irá sofrer com algum tipo de distúrbio psicológico na vida, mesmo que seja leve. Complementando essa informação, a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo indicou em uma pesquisa que as situações de violência física e psicológica, como um assalto, perseguição, agressões físicas e verbais também podem prejudicar a saúde mental no ambiente corporativo.
 
O primeiro passo para combater as doenças mentais é conseguir estabelecer um diagnóstico precoce, o que ainda são um tabu e sofrem preconceito tanto da sociedade quanto de alguns pacientes. As pessoas ainda têm medo de um diagnóstico desse tipo e muitas vezes sequer reconhecem que estão precisando de um tratamento. Por isso, é importante diagnosticar os riscos invisíveis e identificar uma possível relação entre a depressão e o ambiente de trabalho.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015





SecMulher-PE faz seminário sobre Assédio Moral para servidoras e servidores

A Secretaria da Mulher de Pernambuco (SecMulher-PE) realizou nos dias 10 e 11 um seminário sobre Assédio Moral para toda a equipe de servidoras e servidores. A palestrante foi ministrada pela servidora da Secretaria da Controladoria Geral do Estado (SCGE) Karla Júlia Marcelino.
O objetivo do evento foi esclarecer a importância do conhecimento dos direitos e deveres do servidor público na construção de um ambiente de trabalho saudável e respeitoso

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O Brasil está literalmente na lama. Na lama da corrupção, na lama da mentira, na lama do descaso. Acredito que nada acontece por um acaso. Na noite do dia 13 de novembro de 2015, Paris sofreu um ataque terrorista e o mundo todo parou para ver e ouvir. Jornais do mundo inteiro falando da tragédia francesa. Uma cena chama minha atenção: centenas, talvez milhares de parisienses, passando por um túnel que leva à saída do Stade de France, cantam o hino nacional. Antes mesmo que soubessem da dimensão dos ataques, que ainda ocorriam em outros pontos da cidade, esses cidadãos já cantavam o hino do país. Nas redes sociais, muitos brasileiros começaram, então, a comparar a tragédia que aconteceu em Paris com a tragédia que aconteceu na cidade de Mariana, em Minas Gerais.
 
Sem entrar no mérito da discussão, acredito que são tragédias igualmente terríveis, e ao mesmo tempo muito diferentes. Claro que o velho mundo está há anos-luz do Brasil. Lá cidadãos conhecem seus direitos e se alguma coisa está fora de ordem, sabem da força da voz do povo. Então eles vão para as ruas e protestam. Desta vez tiveram que ficar em casa por questão de segurança, mas logo veremos todos nas ruas, pedindo providências. Aqui, não. Protesto no Brasil (pelo menos as poucas que aconteceram ao longo deste ano) mais parece programa de domingo na praça com a família. Aqui assistimos sim, boquiabertos, a tragédia das cidades mineiras que aconteceu dia 5 de novembro, oito dias antes de Paris, mas ainda não nos manifestamos. Só estamos assistindo, vendo, ouvindo, lendo, escrevendo e assumindo posições de acordo com os acontecimentos, que não podem ser comparados, mas são igualmente terríveis.
 
Um soco no estômago ainda é pouco para descrever o que senti, quando vi a primeira imagem da cidade de Mariana coberta de lama e ouvi jornalistas anunciarem que logo as busca por sobreviventes seria iniciada. Então veio a pergunta: como vão buscar sobreviventes que foram soterrados? Não estou dizendo que seria em vão, não é isso. Ainda estão buscando e agora sabemos como. Os bombeiros estão fazendo furos na lama - que já deve estar endurecida depois de tanto dias - para que os cães farejadores possam fazer o trabalho de busca.
 
O Brasil está soterrado pela lama da displicência, da corrupção, da mentira, do descaso. O governo brasileiro em todas as suas instâncias está coberto de lama até o pescoço. A forma como o brasileiro contorna a crise política e econômica do país foi transformada em pauta para mostrar como o brasileiro é “criativo” e segue em frente apesar do desemprego, da inflação, das pedaladas do governo, da dívida interna e externa, do crescimento zero, de uma democracia simulada. Todo esse cenário político-econômico vergonhoso foi sobrepujado pela tragédia, que soterrou uma cidade que leva o nome de uma mulher e matou um rio chamado Doce.
 
Alguns dirão que a vida segue. Mas, a imagem da cidade soterrada lembra-me um quadro – óleo sobre tela, lama sobre tela. As pinceladas do pintor deixa claro que, debaixo dela, existem corpos que foram soterrados pela lama da displicência, do descaso, da corrupção e da mentira. Enquanto observo o quadro posso ouvir os gritos daqueles que estão soterrados, posso ver seus corpos endurecidos em posições que revelam pedidos de socorro (se é que houve tempo para isso), posso sentir o cheiro da tinta marrom que soterra a voz das vítimas.
 
E a nossa voz? A voz do povo brasileiro está calada pelo espanto ou por que estamos todos soterrados no silêncio da ignorância, do conveniente esquecimento? Ou por que temos de seguir em frente com nossas soluções “criativas”? Mais parece silêncio soterrado pela ignorância. Depois de informados pelos jornais, ainda boquiabertos, corremos para as redes sociais e nos envolvemos com outras tragédias. Algumas cotidianas, outras passageiras, muitas corruptas e outras tantas trágicas. Será que estamos sendo soterrados por tantas dessas que, quando acontece mais uma, quando a notícia de uma tragédia é "substituída" por outra, ficamos indiferentes como se já fizessem parte de nossas vidas e não há mais nada a fazer? Já não conseguimos mais observar o quadro, a lama sobre tela? Esperançosa, considerando as datas tão próximas dos acontecimentos, prefiro acreditar que o povo brasileiro é bastante "criativo" a ponto de aprender com o povo parisiense um novo modo de ver o mundo e que, mais do que boquiaberto diante de tanta violência, esteja com os olhos bem atentos para esse vale de lágrimas.
 
Elizabete Guimarães

quinta-feira, 12 de novembro de 2015


Procedimentos para otimizar o tempo e aumentar sua produtividade

por Roberto Shinyashiki

Quero falar um pouco com você sobre como melhorar a sua produtividade. Produtividade hoje em dia é fundamental, já que todo profissional que queira ser um campeão na sua área tem de administrar muitas facetas em sua carreira: precisa ser um especialista em sua área, tornar-se um escritor é importante, lidar bem com todos os tipos de contatos no seu desempenho profissional, tornar-se uma referência para a mídia. Todos esses lados do profissional precisam ser treinados, trabalhados e alimentados todos os dias.
Mas só dá para ser bem-sucedido em todos esses aspectos se você administrar bem o seu tempo. Afinal, o dia só tem 24 horas e você tem que usá-las com sabedoria. Veja algumas dicas para usar bem o seu tempo e aumentar a sua produtividade:

 
1. Livre-se dos ladrões do tempo
O principal “ladrão de tempo” da atualidade é o computador conectado na internet: Chats, redes sociais, skype, messengers, curiosidades… Tudo isso tira sua atenção, sabota seu foco e dificulta a realização de tarefas. Desconecte-se da internet sempre que estiver envolvido em alguma tarefa específica. Reserve um tempo no seu dia para cuidar dos seus e-mails e relacionamentos, mas não permaneça 100% do tempo conectado.

 
2. Faça um download no seu cérebro
Uma das coisas que destrói a produtividade é ter excesso de tarefas e projetos ocupando seu cérebro ao mesmo tempo. A solução é fazer um “download”, ou seja, esvaziar seu cérebro e transferir tudo para uma lista, todas as noites. Dessa forma, essas preocupações “desocupam seu cérebro”, permitem que você descanse, sabendo que as coisas estão lá, seguras, e não serão esquecidas. Você vai dormir melhor e estar mais preparado para o dia seguinte.

 
3. Organize suas pendências
Ao acordar, organize a lista da noite anterior: estabeleça prioridades, distribua as tarefas e planeje o dia, sempre acompanhado da sua lista de pendências. Depois execute o que planejou, uma coisa de cada vez.

 
4. Crie rituais
Criar rituais faz com que você determine como será o seu dia. Os rituais devem ser praticados ao acordar e antes de dormir. Fazendo tudo na mesma ordem (por exemplo: alimentação, banho, alguma prática espiritual), você determina como será seu dia antes de começar a “batalha diária”.

 
5. Trabalhe em blocos de tempo
Quem faz tudo ao mesmo tempo não faz nada em tempo nenhum. Quando tiver algo para fazer, estabeleça o tempo (30 minutos, 40 minutos, 1 hora), desligue tudo e se concentre fazendo só essa única tarefa.

Avalie como você lida com o seu tempo e o quanto pode estar perdendo em produtividade, por não ter um método bom para trabalhar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A Síndrome de Burnout é consequência do estresse laboral crônico, e está relacionada a desordens emocionais, físicas e mentais. É doença de caráter psicossocial que mais cresce no mundo e tem como fator de risco a organização do trabalho.
 
A Síndrome de Burnout ou Síndrome do esgotamento profissional constitui um dos danos laborais de caráter psicossocial mais importante da sociedade atual. E tem sido qualificada por pesquisadores como “a praga do Século XXI”.

Estresse e Síndrome de Burnout

Trabalho com o público que solicita muito pode levar ao estresse.
| Estresse |



A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Enfim, a Síndrome de Burnout representa o quadro que poderíamos chamar “de saco cheio” ou “não agüento mais”.
 
O termo Burnout é uma composição de burn = queima e out = exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. A expressão burnout em inglês, entretanto, significa aquilo que deixou de funcionar por completa falta de energia, por ter sua energia totalmente esgotada, metaforicamente, aquilo que chegou ao seu limite máximo .
 
A prevalência da Síndrome de Burnout ainda é incerta, embora os dados sugiram que acomete um número muito expressivo de pessoas. A epidemiologia da Síndrome de Burnout tem aspectos bastante curiosos, como mostrou o detalhado trabalho de Martinez, onde os primeiros anos da carreira profissional profissional resultaram os mais vulneráveis ao desenvolvimento da síndrome.
Também parece haver uma preponderância do transtorno nas mulheres, possivelmente devido à dupla carga de trabalho que concilia a prática profissional e a tarefa familiar. Com relação ao estado civil, tem-se associado a síndrome mais com as pessoas sem parceiro estável.
 
Com muita freqüência este quadro está associado a outros transtornos emocionais, geralmente com a depressão e/ou ansiedade.
Esse transtorno tem importância na medida em que afeta a vida pessoal, seja através das repercussões físicas desse estresse psíquico, seja no comprometimento profissional quanto a eficiência e desempenho, seja social na desarmonia dos relacionamentos interpessoais.
 
Como síndrome, o burnout seria o resultado da combinação entre as características individuais do paciente com as condições do ambiente ou do trabalho, o qual geraria excessivos e prolongados momentos de estresse no trabalho. Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).
 
De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.
 
Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do estresse genérico. Para nós, de modo geral, vamos considerar esse quadro de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de estresse, mas como uma de suas conseqüências bastante sérias.
Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.
 
Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.
 
Os autores que defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho.
 
No Brasil, segundo o decreto 3.048 de 6 de maio de 1999, que fala sobre agentes patogênicos causadores de doenças ocupacionais, a Síndrome de Burnout está classificada junto aos Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados com o Trabalho, manifestando-se com a sensação de estar acabado. Neste caso a Síndrome de Burnout aparece como sinônimo de Síndrome de Esgotamento Profissional.
 
Refletindo mais realisticamente sobre alguns preceitos culturais que envolvem o trabalho, tais como “o trabalho enobrece... etc.”, Dejours (1992) já afirmava que nem sempre o trabalho possibilita a realização profissional . Algumas vezes o trabalho pode causar desde insatisfação ou frustração, até a exaustão emocional.
 
Freudenberg foi um dos primeiros a descrever essa síndrome em 1974, inicialmente constatando-a apenas em funcionários das equipes de saúde mental. Observava que, com o passar do tempo, alguns desses funcionários apresentavam uma síndrome composta por exaustão emocional e adaptativa, desilusão ou frustração e vontade de isolamento social.
 
Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais dar nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva.
 
Finalmente o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização.
Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização e falta de realização pessoal.

Quadro Clínico
Quadro Clínico da Síndrome de Burnout
1. Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais
2. Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado.
3. Sintomas físicos de estresse, tais como cansaço e mal estar geral.
4. Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima.
5. É freqüente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, companheiros e para com a própria família.
6. Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente se referem à fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
7. Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.

O sintoma descrito como exaustão emocional se refere a um conjunto de ocorrências, tais como sentimentos de desesperança e de solidão, um misto de depressão e raiva, impaciência e irritabilidade, tensão e ansiedade, diminuição da empatia, sensação de baixa energia, aumento das preocupações, suscetibilidade para doenças físicas, tensão muscular, dores lombares ou cervicais e distúrbios do sono.
Apesar de não ser possível estabelecer uma fórmula mágica ou regra para análise do estresse no trabalho devido a grande diversidade entre as empresas, vejamos agora algumas situações mais comumente relacionadas ao estresse no trabalho, de um modo geral.
Considera-se a Síndrome Burnout como provável responsável pela desmotivação que sofrem os profissionais da saúde atualmente. Isso sugere a possibilidade de que esta síndrome esteja implicada nas elevadas taxas de absenteísmo ocupacional que apresentam esses profissionais.

As pessoas propensas à Síndrome de Burnout são exatamente aquelas mais ativas. Os trabalhos apontam como características da personalidade das pessoas que mais apresentara a Síndrome de Burnout o seguinte: pessoas que se envolvem intensamente em tudo o que fazem, acreditam possuir domínio da situação, encaram as situações adversas com otimismo, responsabilizam-se exclusivamente pelo sucesso (ou insucesso).
Características da personalidade (Fatores Individuais) associadas a altos índices de Burnout*
Padrão de Personalidade
Pessoas competitivas, esforçadas, impacientes, com excesso de necessidade em ter o controle da situação, dificuldade de tolerância das frustrações.
Envolvimento
Pessoas empáticas e agradáveis, sensíveis e humanos, com alta dedicação profissional, altruístas, obsessivos, entusiasmados.
Pessimismo
Costumam destacar aspectos negativos, suspeitam sempre do insucesso, sofrem por antecipação
Perfeccionismo
Pessoas muito exigentes com si mesmas e com os outros, intolerância aos erros, insatisfeitas com os resultados.
Grande expectativa profissional
Pessoas com grande chance de se decepcionarem
Centralizadores
Pessoas com dificuldade em delegar tarefas ou para trabalhar em grupo
Passividade
Pessoas sempre defensivas, tendem à evitação diante das dificuldades
Nível educacional
São mais propensas pessoas com maior nível educacional
Estado civil
As pessoas solteiras, viúvas ou divorciadas são mais propensas ao Burnout
*Trigo TR, Teng CT, Hallak JEC, Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos, Rev. Psiq Clinica, vol.34, no.5, 2007.


para referir:
Ballone GJ -Síndrome de Burnout - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2009.
Referências - Dejours, C – A loucura do trabalho. Ed. Cortes-Obore, SP, 1992
- Freudemberg H – Staff burnout, Journal of Social Issues, 30:159-165, 1974.

Síndrome de Burnout: uma doença relacionada ao trabalho

Por Carla Pontes
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Publicado por Advocacia Pontes - 1 ano atrás
Se você está apresentando alguns destes sintomas, tais como: esgotamento físico e mental, falta de atenção e de concentração, lapsos de memória, irritação frequente e desinteresse pelo trabalho. Cuidado, você pode achar-se entre os cerca de 30% dos profissionais brasileiros que sofrem da Síndrome de Burnout.

O que é síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional?

É um fenômeno psicossocial, caracterizado pelo esgotamento físico e mental intenso, que se desenvolve como resposta a pressões prolongadas que uma pessoa sofre a partir de fatores emocionais estressantes e interpessoais relacionados com o trabalho.

Estresse e Burnout são sinônimos?

Não. O Burnout é a resposta a um estado prolongado de estresse, ocorre pela cronificação deste em tentar se adaptar a uma situação claramente desconfortável no trabalho. O estresse pode apresentar aspectos positivos ou negativos, enquanto o Burnout tem sempre um caráter negativo e está relacionado com o mundo do trabalho do indivíduo, com a atividade profissional desgastante exercida.

Em quais atividades a Síndrome de Burnout tem sido descrita?

A Síndrome de Burnout é mais comum em profissões que exigem o contato direto com as pessoas, tais como: professores, assistentes sociais, bancários, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, médicos e dentistas, policiais, bombeiros, agentes penitenciários, recepcionistas, gerentes, atendentes de telemarketing, motoristas de ônibus, dentre outros.

Quais os fatores risco no ambiente de trabalho para o desenvolvimento da síndrome?

O excesso de trabalho e a falta de recursos estruturais e pessoais para responder as demandas laborais; as relações tensas e/ou conflituosas com os usuários/clientes da organização; O impedimento por parte da direção ou superior hierárquico que o empregado exerça a sua atividade laboral; A impossibilidade de progredir ou ascender no trabalho; As relações conflitivas com companheiros e colegas; além do o alto nível de exigência para se aumentar a produtividade e atingir metas, muitas vezes, impossíveis de serem alcançadas.

A Síndrome de Burnout é vista como doença relacionada ao trabalho?

Sim. A síndrome de Burnout está inserida no capítulo XXI da categoria que se refere aos problemas relacionados com a organização de seu modo de vida (Z73), descrita na Classificação Internacional de Doenças (CID10), versão 2010, pelo código Z73.0 Burn-out (estado de exaustão vital).
O Ministério da Saúde a partir da portaria nº 1339 de 18 de novembro de 1999, instituiu a lista de Doenças relacionadas ao Trabalho, e incluiu a Sensação de Estar Acabado (“Síndrome de Burn-Out”, “Síndrome do Esgotamento Profissional”) (Z73.0), nos transtornos mentais e do comportamento relacionados com o trabalho, tendo como agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional o Ritmo de trabalho penoso (CID10 Z56.3) e Outras dificuldades físicas e mentais relacionadas com o trabalho (CID10 Z56.6).

A Síndrome de Burnout pode ser enquadrada em acidente de trabalho?

Sim. Quando se fala em acidente do trabalho, está-se diante do gênero que abrange acidente típico, doença ocupacional, acidente por concausa e acidentes por equiparação legal. Todas essas espécies de acidente, uma vez tipificadas, produzem os mesmos efeitos para fins de liberação de benefícios previdenciários, aquisição de estabilidade e até mesmo de crime contra a saúde do trabalhador.
De acordo com Cláudio Brandão, o elemento caracterizador do conceito de acidente está ligado à sua natureza súbita e imprevista, causando perda para a vítima, enquanto as doenças, por sua vez, distinguem-se pela causa (critério etiológico) e pelo tempo (critério cronológico). Em regra, a doença é identificada após um período de evolução progressivamente lenta, mais ou menos longo, no qual o organismo é atacado internamente.

Na Síndrome de Burnout a execução da atividade laboral pode contribuir para o agravamento da doença?

Sim. É o que se denomina concausa, ou seja, é quando o trabalho desenvolvido pelo empregado contribui diretamente para o aparecimento ou agravamento da doença. Nesta hipótese, o acidente continua ligado ao trabalho, mas ocorre por múltiplos fatores, conjugando causas relacionadas ao trabalho, com outras, extra-laborais.

O empregado tem direito a indenização moral e material pelo aparecimento ou agravamento da Síndrome de Burnout?

Sim. A enfermidade atribuída às causas multifatoriais não perde o enquadramento como doença ocupacional equiparada ao acidente do trabalho, se houver pelo menos uma causa laboral que contribua diretamente para a seu surgimento ou agravamento, conforme prevê o art. 21I, da Lei n 8.213
A comprovação de que a doença do empregado, apesar de não ter origem precisa, se agravou com as atividades exercidas na empresa leva à adoção da tese da concausa, segundo a qual se equipara ao acidente do trabalho ― o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a redução ou a perda de sua capacidade para o trabalho ou produzido lesão que exija atenção médica para sua recuperação.

O obreiro acometido pela Síndrome de Burnout tem direito aos benefícios previdenciários?

Sim. Caracterizado o acidente do trabalho por parte do médico perito do INSS para fins de liberação de benefícios previdenciários, as doenças adquiridas ou agravadas pelas condições adversas do trabalho geram para o trabalhador, os mesmos direitos previstos para os acidentes de trabalho que inclui as prestações devidas ao acidentado ou dependente, como o auxílio-doença acidentário, o auxílio-acidente, a aposentadoria por invalidez e a pensão por morte.

O empregado com síndrome de Burnout, após o término do auxílio-doença acidentário, tem direito à estabilidade provisória no emprego?

Sim. O segurado que sofreu acidente do trabalho faz jus à manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, pelo prazo mínimo de doze meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Permitida a reprodução do conteúdo publicado, desde que registrado a AUTORIA e citada a fonte.
Artigo original publicado no [Carla Pontes | Blog de Assuntos Jurídicos]
Carla Pontes é editora de [Carla Pontes | Blog de Assuntos Jurídicos], Advogada no Escritório Advocacia Pontes, especialista em Direito Civil, negocial e imobiliário pela Universidade Anhanguera-UNIDERP; Pós-graduanda em Direito Material e Processual do Trabalho pela ESMAT13; graduada em Fisioterapia com mestrado em Engenharia Biomédica pela UFPB.

Síndrome do Esgotamento ou Síndrome de Burn Out

Antonio Leandro Nascimento e Marco Antonio Alves Brasil
 
A manifestação dos transtornos mentais ocorre através da interação de uma predisposição individual, de origem genética, com fatores do meio ambiente, como pressões ambientais, alterações no estilo de vida, uso de substâncias psicoativas ou ainda eventos ocorridos na vida de cada indivíduo. Dentre os transtornos mentais, um foi relacionado especificamente aos estressores relacionados ao trabalho: a síndrome do esgotamento profissional.
 
A síndrome do esgotamento (ou síndrome de burn out) foi descrita inicialmente na década de 1970. Esta síndrome foi descrita inicialmente em indivíduos cujos trabalhos envolvem a necessidade de cuidar de outras pessoas ou o contato intenso com pessoas, como médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, além de professores, porém, mais recentemente, a síndrome do esgotamento profissional vem sendo identificada em profissionais de diversas outras áreas. Esta síndrome pode ser descrita como resultado da relação com um ambiente que a pessoa considera significativo para seu bem-estar em que as demandas excedem a capacidade do indivíduo. Desta maneira, a síndrome do esgotamento seria o resultado da exposição crônica a estressores emocionais e interpessoais relacionados ao ambiente de trabalho, levando a geração de três dimensões de sintomas: sensação de exaustão, despersonalização e diminuição da recompensa pessoal no trabalho.
 
Mais recentemente, sintomas desta síndrome foram descritos em pessoas que cuidam de familiares afetados por doenças que causam grandes restrições à vida independente e tornam os pacientes dependentes de cuidados de terceiros, como alguns tipos de demências, autismo ou alguns transtornos mentais graves.
 
Pessoas afetadas pela síndrome do esgotamento profissional apresentam um risco maior de desenvolverem uso abusivo de álcool e outras substâncias psicoativas, idéias de suicídio e doenças cardiovasculares (e de apresentarem pior controle das doenças cardiovasculares). As empresas em que estas pessoas trabalham também sofrem através do aumento do absenteísmo, aumento da rotatividade de empregados, do número de greves, redução da produtividade e da qualidade do trabalho, aumento da taxa de acidentes e da degradação da comunicação entre os funcionários, dos processos decisórios e das relações de trabalho.
 
Uma sequência de eventos que poderia levar ao esgotamento já foi descrita e poderia servir como alerta às pessoas em risco para o desenvolvimento deste transtorno.
 
– Necessidade de se afirmar.
– Dedicação intensificada, com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho.
– Descaso com as necessidades pessoais (comer, dormir, sair com os amigos).
– O portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema.
– Isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho.
– Negação de problemas – nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes.
– Recolhimento.
– Mudanças evidentes de comportamento.
– Despersonalização.
– Vazio interior.
– Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão.
– Síndrome do esgotamento profissional.
 
Sintomas:
A presença de três grupos de sintomas é fundamental para o diagnóstico deste transtorno: exaustão emocional (o indivíduo sente-se esgotado e com a sensação de que não será possível recuperar sua energia, torna-se irritável, amargo e pessimista, sente-se menos capacitado a cuidar dos outros), na despersonalização (há um distanciamento emocional e uma indiferença diante do sofrimento alheio, com uma perda da capacidade de empatia) e comprometimento da realização pessoal (um comportamento apresentado pelos pacientes que tendem a avaliar negativamente sua capacidade de desenvolver tarefas e de interagir com as pessoas para quem elas são realizadas e sentimentos de infelicidade e insatisfação com os resultados obtidos).
 
Além destes três grupos, a síndrome do esgotamento pode causar diversos outros sintomas que também estão presentes em outros transtornos mentais, como: sintomas de depressão (tristeza constante, fadiga, apatia, perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas pelo paciente, insônia ou sonolência excessivas, redução ou aumento do apetite), ansiedade (uma sensação constante de desconforto subjetivo, inquietação, taquicardia, tremores, vômitos) e também variados sintomas físicos, como dores de cabeça, tremores, falta de ar e problemas digestivos.
 
Pessoas atingidas pela síndrome do esgotamento profissional podem apresentar mudanças de atitude negativas, como a redução das metas de trabalho, perda do idealismo, aumento exagerado do interesse em suas atividades pessoais com prejuízo das atividades relacionadas ao trabalho, distanciamento dos clientes, como uma forma de lidar com os sintomas da doença.
 
A síndrome do esgotamento profissional pode facilmente ser confundida com o estresse relacionado ao trabalho e também com depressão. A síndrome de burn out é uma reação do indivíduo constantemente exposto ao estresse em seu trabalho e sem estratégias que o permitam lidar adequadamente com este estresse. Em relação à depressão, no esgotamento profissional predominam a irritação e a raiva, em vez de culpa. E este transtorno é, pelo menos inicialmente, especificamente relacionado ao trabalho, de modo que uma pessoa que está apresentando prejuízos em suas atividades laborativas pode apresentar funcionamento normal em outros aspectos de sua vida.
 
Três perfis distintos de pacientes já foram propostos para a síndrome do esgotamento. Estes tipos podem ser diferenciados de acordo com seu grau de envolvimento no trabalho, suas expectativas em relação ao resultado de suas atividades e na maneira como lidam com suas frustrações.
 
Tipo frenético: pacientes com este tipo de perfil clínico lidam com as dificuldades relacionadas ao trabalho através de maior envolvimento no trabalho e mais esforços. Com este aumento de dedicação, os indivíduos esperam aumentar a chance de produzirem os resultados esperados. Uma vez que percebem que ainda assim os resultados não correspondem à magnitude de seus esforços, trabalham com mais determinação ainda. Frequentemente, estes indivíduos esperam reconhecimento e aprovação de outras pessoas por seus esforços. Muitas vezes, seus objetivos são extremamente ambiciosos ou baseados em uma visão idealizada do mundo, a ponto de serem inalcançáveis. Quando se defrontam com o fracasso, ou quando não atingem objetivos tão elevados quanto os que almejavam, os indivíduos resistem a mudar seu ponto de vista, muitas vezes negligenciando suas necessidades e seu bem-estar para aumentar a possibilidade de sucesso. Isso os leva a desenvolver sintomas de ansiedade e irritabilidade como parte da síndrome do esgotamento profissional.
 
Tipo desmotivado: pacientes com este tipo de perfil clínico lidam com as dificuldades relacionadas ao trabalho através da indiferença e do distanciamento; sem muito investimento, mas sem negligência. Por conta da síndrome de esgotamento profissional, estas pessoas vêm seu trabalho como não sendo suficientemente atrativo para justificar o esforço empregado. Eles trabalham de maneira desinteressada, embora não sejam negligentes. Tornam-se desinteressados, pois não encontram significado ou prazer em suas atividades, além de não conseguirem perceber os resultados de seu trabalho nas outras pessoas, nem reconhecimento pessoal. Muitas vezes, estas pessoas sentem que sua qualificação está acima das necessidades de seu trabalho. Isto os leva a questionar a adequação de seu trabalho atual ao seu perfil e contemplar outros tipos de trabalho e muitas vezes sentem-se entorpecidos caso se mantenham em seu emprego original. De maneira diferente dos indivíduos com perfil clínico frenético, os pacientes do tipo desmotivado parecem não se defrontar com grandes sobrecargas de trabalho.
 
Tipo esgotado: pacientes com este tipo de perfil clínico lida com as dificuldades relacionadas ao trabalho negligenciando suas responsabilidades, a ponto de desistir quando enfrentam qualquer dificuldade. Estes trabalhadores atingem um grau de pessimismo tão elevado devido à síndrome do esgotamento profissional que parecem perder todo o entusiasmo por seu trabalho e desistem de empreender qualquer esforço adicional em razão de revezes em suas carreiras. Esses trabalhadores frequentemente minimizam a importância de suas tarefas e também seus objetivos, com a sensação de que não podem se dedicar mais e também que os resultados estão além de seu controle. Este tipo de perfil é comum em organizações com regras burocráticas, sem um sistema de reconhecimento adequado de desempenho e onde os trabalhadores têm pouca autonomia. Os pacientes com este perfil clínico muitas vezes desenvolvem sintomas de depressão, principalmente apatia e redução de energia.