terça-feira, 22 de abril de 2014




Há quanto tempo o mestre nos convida a esse encontro, mas na nossa cegueira espiritual postergamos esse encontro alegando tantos outros "compromissos" que tornamos como prioridade. O tempo passa e perdemos a capacidade de apreciar o que realmente é essencial em nossas vidas. Caminhamos quase de forma automática,sem refletir sobre tudo que está acontecendo em nossas vidas. 


Como poderemos amar a Deus se não amamos nosso próximo? Como poderemos amar ao Cristo se magoamos indevidamente as pessoas que convivem conosco?
Nos surpreendemos com os acontecimentos imprevistos e de repente percebemos que não temos controle sobre os acontecimentos e muito menos sobre nossas próprias vidas. Então refletimos: mas ainda me resta o livre arbítrio para escolher.Será? Quando perdemos um ente querido e não temos mais a sua presença física, lágrimas escorrem e a saudade se instala e passamos a refletir: e se eu tivesse aproveitado todos os momentos que convivi com ele, mas agora ele partiu para o mundo espiritual. Resta-nos o consolo de que nossas preces poderão ajudá-lo de alguma forma e fica a lição: aproveite todos os momentos ao lado das pessoas que verdadeiramente lhe amam, aprenda a abraçar, a dizer eu te amo, a pedir perdão quando necessário, você é importante para mim, porque amanhã poderá ser tarde demais! 

No outro encontramos o Cristo, através do outro amamos o Cristo, quando transmitimos amor estamos amando o Cristo. Quando cuidamos do nosso próximo estamos cuidando do Cristo. Quando escutamos a dor alheia estamos escutando o convite do nosso senhor a nos dizer: meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem!

Há que se ter olhos para enxergar no outro o Cristo de Deus nos oportunizando a lição sublime de amar ao próximo como a si mesmo!

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